quinta-feira, dezembro 29, 2011

Reflita

"Quem vive procurando nos milagres
Razões para acreditar
E põe sua esperança na palavra
De quem diz saber o futuro ver
Já esqueceu que a fé é um caminho
Que os olhos não podem ver
E Deus está presente, mesmo quando
O milagre não acontecer"
(Trecho da Música Milagres - Pe. Fábio de Melo)

Dicas da Semana

MÚSICAS

DDD
Tchá, Tchá, Tchá - http://www.youtube.com/watch?v=sOmxiN8xSWY&feature=related
Tum, Tum de Deus - http://www.youtube.com/watch?v=cAwfmBUBJhQ&feature=related

DIÁCONO NELSINHO CORRÊA
Não dá Mais pra Voltar - http://www.youtube.com/watch?v=ZhySMcu3M30
Medo - http://www.youtube.com/watch?v=rY3XDex0juY&feature=related

DIEGO FERNANDES
Eu não Esqueço - http://www.youtube.com/watch?v=w5OeWdNmMCg
Dança de Avivamento - http://www.youtube.com/watch?v=eYEowOQ5MpI

DUNGA
Quero e Preciso - http://www.youtube.com/watch?v=GLYTF01PZXk&feature=related
Filho de Davi - http://www.youtube.com/watch?v=konwIu3Rwbg&feature=related

ELIANA RIBEIRO
Vem Espirito Santo - http://www.youtube.com/watch?v=l3PGUeynrT0
Chuva de Graça - http://www.youtube.com/watch?v=l8GVQr0drNA


LIVROS
  • COMBATENDO O BOM COMBATE - MARIA GABRIELA
Este livro vem mostrar como as pessoas que receberam de Deus o Ministério de Cura e Libertação devem ter cuidado ao lidar com pessoas com surto maligno.
Apresenta os cuidados e orientações a serem tomados pelas pessoas que exercem o Ministério, para que saibam agir com cautela e de acordo com a Igreja.
Infelizmente, pela falta de conhecimento ou mesmo por decidirem agir por “achismo”, muitos acabam tomando decisões erradas ao tentar ajudar quem lhes procura. Por isso, os servos precisam ser ‘‘ministeriados, orientados e preparados por autoridades com tal poder’’.
É muito importante que vivamos na graça de Deus, orando mais intensamente, como o próprio Jesus sempre fez e nos ensinou, participando dos Sacramentos, lendo e meditando a Bíblia, para, desse modo, escutarmos o Senhor e vivermos do seu Amor. Sem dúvida, esta obra irá enriquecer seus conhecimentos.

  • O CAMINHO DA CURA É JESUS - Pe. ANTONELLO
O caminho da cura e Jesus foi escrito para atender as necessidades de homens e mulheres em busca de cura para suas feridas físicas, psicológicas, e espirituais.

Inúmeras são as feridas que vão formando no ser humano ao longo de sua vida; e também é a vida toda, o tempo de cura de muitas delas.

Evangelho do Dia

LUCAS 2:22-35

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma”. 

Hoje, 29 de dezembro, celebramos o santo Rei Davi. Mas, é a toda a família de Davi que a Igreja quer honrar e especialmente ao mais ilustre de todos eles: a Jesus, o Filho de Deus, Filho de Davi! Hoje, nesse eterno “hoje” do Filho de Deus, a Antiga Aliança do tempo do Rei Davi realiza-se e cumpre-se em toda sua plenitude. Pois, como relata o Evangelho de hoje, o Menino Jesus é apresentado ao Templo por seus pais para cumprir com a Antiga Lei: «E quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Lc 2,22-23).

Hoje, eclipsa-se a velha profecia para dar passo à nova: Aquele, a quem o Rei Davi tinha anunciado ao entonar seus salmos messiânicos, entrou por fim no Templo de Deus! Hoje é o grande dia em que aquele que São Lucas chama Simeão logo abandonará este mundo de obscuridade para entrar na visão da Luz eterna: «Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo» (Lc 2,29-32).


Também nós, que somos o Santuário de Deus em que seu Espírito habita (cf. 1Cor 3,16), devemos ficar atentos para receber a Jesus no nosso interior. Se hoje temos a fortuna de comungar, peçamos a Maria, a Mãe de Deus que interceda por nós ante seu Filho: que morra o homem velho e que novo homem (cf) Col 3,10) nasça em todo nosso ser, a fim de converter-nos nos novos profetas, os que anunciem ao mundo inteiro a presença de Deus três vezes, Pai, Filho e Espírito Santo!


Como Simão, sejamos profetas pela morte do “homem velho”! Como disse o Papa João Paulo II «a plenitude do Espírito de Deus vem acompanhada (...) antes que nada pela disponibilidade interior que provém da fé. Disso, o ancião Simeão “homem justo e piedoso”, teve a intuição no momento da apresentação de Jesus no Templo».

Sagrada Familia


O projeto de Deus para a redenção de toda a humanidade tem como centro a encarnação do seu Filho como homem vivendo entre nós. Quis que seu amado Filho fosse o exemplo de tudo. Por isso ele foi acolhido no seio de uma verdadeira família. Uma humilde, boa e honrada família, ligada pela fé e os bons costumes. Ele escolheu, seus anjos agiram e a Sagrada Família foi constituída.

Deus Pai enviou Jesus com a natureza divina e a natureza humana: o Verbo encarnado, trazendo a sua redenção para todos os seres humanos. Ou seja: a salvação do ser humano somente se dá através de Jesus, quem crer e seguir terá a vida eterna no Reino de Deus.

Assim,Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional. Maria, José e Jesus são o símbolo da verdadeira família idealizada pelo Criador.

A única diferença, que a tornou a "Sagrada Família", foi a sua abnegação, a aceitação e a adesão ao projeto de Deus, com a entrega plena às suas disposições. Mesmo assim,não perderam sua condição humana, imprescindível para que todas as profecias se cumprissem.

A família residiu em Nazaré até que Jesus estivesse pronto para desempenhar sua missão.

Lá, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo, José, a quem amava muito e que por ele era muito amado também. Foi um filho obediente à mãe, Maria, e demonstrou isso já bem adulto, e na presença dos apóstolos, nas bodas de Caná, quando, a pedido de Maria, operou o milagre do vinho.

Quando o Messias começou a trilhar os caminhos, aldeias e cidades, pregando o Evangelho, era reconhecido como o filho de José, o carpinteiro da Galiléia. Até ser identificado como o Filho de Deus aguardado pelo povo eleito, Jesus trabalhou como todas as pessoas fazem. Conheceu as agruras dos operários, suas dificuldades e o suor necessário para ganhar o pão de cada dia.

Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência de que haverá momentos difíceis e crises formais. Só a certeza e a firmeza nos propósitos da união e a fé na bênção de Deus recebida no casamento fará tudo ser superado. Pedir esse sacramento à Igreja é uma decisão de grande responsabilidade, ainda maior nos novos tempos, onde tudo é passageiro, fútil e superficial.

Esta celebração serve para que todas as famílias se lembrem da humilde Sagrada Família, que mudou o rumo da humanidade. Ela representa o gesto transcendente de Deus, que se acolheu numa família humana para ensinar o modo de ser feliz: amar o próximo como a nós mesmos. A Igreja comemora a festa da Sagrada Família em data móvel, no domingo após o Natal, ou, alternativamente, no dia 29 de novembro.

Santo do Dia

São Tomás Becket
Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse.

Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o rei nomeou Tomás seu chanceler. Mas num dado momento Tomás voltou seus interesses para a vida religiosa. Passou a dedicar-se ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Tomás, por sua orientação, foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o chanceler do rei para ser nomeado arcediácono do religioso.

Quando o arcebispo Teobaldo morreu e o papa concedeu o privilégio ao rei de escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.

Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara, de fato, um fervoroso pastor de almas para o Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma. Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, consagrado arcebispo de Canterbury. Não demorou muito para indispor-se, imediatamente, com o rei. Negou-se a reconhecer as novas leis das "constituições de Clarendon", que permitiam direitos abusivos ao soberano, e teve de fugir para a França, para escapar de sua ira.

Ficou no exílio por seis anos, até que o papa Alexandre III conseguiu uma paz formal entre os dois. Assim, Tomás pôde voltar para a diocese de Canterbury a fim de reassumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis, que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia o que o esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de vós". A sua primeira atitude foi logo destituir os bispos que haviam compactuado com o rei, isto é, aceitado as leis por ele repudiadas. Naquele momento, também a paz conseguida com tanta dificuldade acabava.

O rei ficou sabendo e imediatamente pediu que alguém tirasse Tomás do seu caminho. O arcebispo foi até avisado de que o rei mandaria matá-lo, mas não quis fugir novamente. Apenas respondeu com a frase que ficou registrada nos anais da história: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça". Encheu-se de coragem e, vestido com os paramentos sagrados, recebeu os quatro cavaleiros que foram assassiná-lo. Deixou-se apunhalar sem opor resistência. Era o dia 29 de dezembro de 1170.

O próprio papa Alexandre III canonizou Tomás Becket três anos depois do seu testemunho de fé em Cristo. A sua memória é homenageada com festa litúrgica no dia de sua morte.

terça-feira, dezembro 27, 2011

Reflita

"Não precisamos provar nada a ninguém, precisamos apenas pregar a Palavra de Deus sem medo". - São João Evangelista.

VÍDEO ESPECIAL

O tema do vídeo de hoje é "Os Milagres de Jesus realmente aconteceram?"



Evangelho do Dia

JOÃO 20:2-8

No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.

Hoje, a liturgia celebra a solenidade de são João, apóstolo e evangelista. Ao dia seguinte de Natal, a Igreja celebra a festa do primeiro mártir da fé cristã: são Estevão. E ao dia seguinte, a festa de são João, aquele que melhor e mais profundamente penetra no mistério do Verbo encarnado, o primeiro "teólogo" e modelo de tudo verdadeiro “teólogo”. A passagem do seu Evangelho que hoje se propõe ajuda-nos a contemplar o Natal desde a perspectiva da Ressurreição do Senhor. Por isso, João, ao chegar até o túmulo vazio, «viu e creu» (Jo 20,8). Confiados na testemunha dos Apóstolos, nos vemos movidos em cada Natal a "ver" e "crer".

Cada um pode reviver esses "ver" e "crer" a propósito do nascimento de Jesus, o Verbo encarnado. João movido pela intuição do seu coração, vê mais além do que seus olhos naquele momento podem contemplar. Na realidade, se ele crê, vê sem "ter visto" ainda a Cristo, com o qual já tem implícita a louvação para aqueles que «não viram, e creram!» (Jo 20,29), com o qual acaba o capítulo do seu Evangelho.


Pedro e João "correm" juntos até o túmulo, mais o texto nos diz que João «o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo» (Jo 20,4). Parece como se João desejasse mais estar ao lado de Cristo do que estar fisicamente ao lado de Pedro, ante o qual, porém, com um gesto de esperá-lo e que seja ele quem entre primeiro ao túmulo, demonstra que é Pedro quem tem a primazia no Colégio Apostólico. Com tudo, o coração ardente, cheio de zelo, fervoroso de amor por João, é o que o leva a "correr" e "avançar", convidando-nos a viver igualmente a nossa fé com este desejo ardente de encontrar ao Ressuscitado.

Formação

A DIFERENÇA QUE SEPARA UM SONHO DE UMA META
Se vôce não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve.

Ano novo, vida nova! Depois da virada de mais um ano, existe algo diferente no ar. Já diz o poeta: "Ainda bem que existem janeiros...". Na mídia, na rua, no trabalho é comum ouvir alguém dizer que neste ano vai comprar uma casa, ou viajar para tal lugar, trocar de carro, ou simplesmente que este ano vai ser diferente!

São sonhos e metas que se entrelaçam e dão um novo ânimo para a vida. Algo interessante que descobri nesses dias é a diferença que separa um sonho de uma meta. Talvez até hoje você só tenha sonhado com o que gostaria de realizar na vida, mas nunca tenha dado nem um passo concreto para realizar este sonho, ou seja, está vivendo sem meta.

Segundo a psicóloga e escritora Danielle Tavares - "Meta é um alvo definido. Um ponto certo aonde se quer chegar. E pode-se aplicar este conceito nas diversas áreas da vida: família, profissão, estudo, relacionamento afetivo e social, economia, finanças pessoais, etc."
Em clima de recomeço, considero importante avaliar nossos reais objetivos e reconhecer quais destes são metas. "Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve."

Quando não buscamos concretamente o que queremos ou sonhamos, acabamos "atirando para todos os lados" sem acertar o alvo. Desse jeito pode-se chegar ao final sem ter o que comemorar, e isso não é a vontade de Deus para nenhum de seus filhos, inclusive você.

Pergunto-lhe: Você sabe que rumo está dando para sua vida com o trabalho que realiza agora? Tem buscado no dia a dia o que realmente deseja alcançar? Se a resposta for negativa, provavelmente você não esteja feliz, e é possível que sua vida esteja sem sentido. Daí vem a pergunta: Mas e agora? O que fazer?

Acredito que neste e em todos os casos, devemos sempre lembrar que nunca é tarde para recomeçar. Independentemente da idade ou situação em que se esteja, com a graça de Deus e força de vontade, tudo é possível. Sonhar e querer algo é importante, mas isso não basta quando se trata de realização. É hora de traçar metas e dar passos concretos.

Ouvi uma historinha, há pouco tempo, que me ajudou a entender a diferença entre meta e sonho, veja só: Havia cinco macacos no galho de uma árvore: dois deles decidiram pular e pegar algumas bananas que estavam ali perto. Então vem a pergunta: Quantos macacos permaneceram no galho? A resposta é simples: os cinco animais continuaram no galho. Sabe por quê? Porque decidiram pular, mas nenhum deles fez isso de fato.

Precisamos começar bem o ano, para vivê-lo bem por inteiro. Acredito que definir as prioridades e dar passos para chegar aonde se quer é um ótimo ponto de partida. Disso vem a transformação de vida: a partir das atitudes e preferências concretas do dia a dia. Claro que isso não se consegue de uma hora para outra, empenho e perseverança são fundamentais. É também uma questão de escolha e disciplina pessoal. O apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, diz: "Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras" (II Timóteo 2 , 5).

Que o Senhor nos ensine a buscarmos do jeito certo as metas que queremos alcançar neste ano novo e sempre.
Feliz vida nova para você!
(Texto de Djanira Silva)

Santo do Dia

São João
É muito difícil imaginar que esse autor do quarto evangelho e do Apocalípse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista, conhecido como "o discípulo que Jesus amava". Ele foi o único apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz.

João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus.

Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria.

Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois, com Pedro, se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, na companhia de Nossa Senhora. Dessa cidade, organizou e orientou muitas igrejas da Ásia. Durante o governo do imperador Domiciano, foi preso e exilado na ilha de Patmos, na Grécia, onde escreveu o quarto evangelho, o Apocalipse e as epístolas aos cristãos.

Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade.

O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Dicas da Semana

MÚSICA

BANDA CANAL DA GRAÇA
Posso Sentir seus Anjos - http://www.youtube.com/watch?v=duy901FUBtk&feature=related
Sonho de Deus - http://www.youtube.com/watch?v=3AxKCVMN3rg

CELINA BORGES
Amigo é só me chamar - http://www.youtube.com/watch?v=8lzLTvIfBKg
Fica Comigo Senhor - http://www.youtube.com/watch?v=O88tAb97qDs

CEREMONYA
Na língua dos Anjos - http://www.youtube.com/watch?v=JmzVMaf-U7I
Vem como o Vento - http://www.youtube.com/watch?v=Zt8vQT4y3_M&feature=related

DAVIDSON SILVA
Cada Dia - http://www.youtube.com/watch?v=DzHxkHL9sNo&feature=related
Belo Amor de Deus - http://www.youtube.com/watch?v=NHO8Y1ST05A&feature=related

DALVIMAR GALLO
Deus é o Único - http://www.youtube.com/watch?v=4ryY2lVdTJY
Na Presença de Deus - http://www.youtube.com/watch?v=6xvHKZ55dLo&feature=related


LIVROS

  • 300 CONSELHOS DE JESUS - Pe. JOÃOZINHO
Bons conselhos são desdo­bramentos práticos do amor. Estão sempre costurados aos motivos da predileção, do olhar que unifica, quer bem, recolhe do mundo, diminui a orfandade. Bons conselhos são como pepitas de ouro, e mais valor possuem ainda quando vêm de alguém como Jesus.

No livro 300 conselhos de Jesus, João Carlos Almeida reúne as principais frases do Mestre e, com uma linguagem própria, retira delas a sua essência e as atualiza. A passagem bíblica original acompanha cada conselho, para que o leitor também possa acompanhar o texto original.

Longe de perder o sentido maior por estarem destacados, esses relatos ganham força e tocam o coração, pois nascem de palavras eternas.

  • AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU - MITCH ALBOM
Com o mesmo estilo sensível e profundo de A última grande lição, Mitch Albom nos presenteia, após seis anos de espera, com uma comovente fábula que nos faz refletir sobre o verdadeiro significado de nossa existência.

As cinco pessoas que eocê Encontra no céu conta a história de Eddie, mecânico de um parque de diversões que morre no dia de seu aniversário de 83 anos tentando salvar uma garotinha. Imerso numa rotina de trabalho e solidão, ele passou a vida se considerando um fracassado. Ao acordar no céu, encontra cinco personagens inesperados que lhe mostram como ele foi importante.

Este livro foi escrito para cada um de nós, pois freqüentemente nos sentimos frustrados e inúteis – assim como Eddie – por não termos realizado nossos sonhos. Ele nos faz lembrar que vivemos numa ampla teia de ligações e que temos o poder de mudar o destino dos outros com um pequeno gesto, e nos faz descobrir a importância da lealdade e do amor em nossas vidas.

****

 "Não se pode separar uma vida da outra, assim como não se separa a brisa do vento..."

Eddie é um veterano de guerra de cabelos grisalhos, prisioneiro de uma vida inexpressiva de mecânico de brinquedos em um parque de diversões à beira-mar.

Assim como o parque passou por transformações ao longo dos anos - do Trem Fantasma ao Toboágua -, a vida de Eddie também mudou, de uma juventude otimista a uma velhice amargurada. Seus dias são feitos de uma monótona rotina de trabalho, solidão e arrependimento.

Até que no dia do seu aniversário de 83 anos, Eddie morre num acidente trágico, tentando salvar uma menina de um carro que despenca da torre. Em seu suspiro final, ele sente duas mãozinhas nas suas - e nada mais. Acorda já na outra vida, onde aprende que o céu não é um Jardim das Delícias, mas um lugar onde nossa vida na Terra nos é explicada por cinco pessoas que dela tomaram parte.

Entes queridos, conhecidos ou estranhos, cada um desses personagens está, de alguma forma, ligado a acontecimentos que a influenciaram para sempre.

Uma a uma, as cinco pessoas vão esclarecendo as conexões ocultas da vida de Eddie. À medida que a história evolui para a sua surpreendente conclusão, Eddie busca desesperadamente a redenção no último ato de sua vida, cujo resultado ele ainda desconhece: terá sido um sucesso heróico ou um retumbante fracasso?

A resposta, surgida da mais improvável das fontes, é, tanto quanto o próprio céu, um vislumbre de inspiração divina.
 

Evangelho do Dia

LUCAS 1:46-56

Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. 

Hoje, o Evangelho da Missa apresenta à nossa consideração o Magnificat, que Maria entoou, repleta de alegria, em casa da sua parente Isabel, mãe de João Batista. As palavras de Maria trazem-nos reminiscências de outros cânticos bíblicos, que Ela bem conhecia e tinha recitado e contemplado em tantas ocasiões. Porém, agora aquelas mesmas palavras têm, nos seus lábios, um sentido muito mais profundo: o espírito da Mãe de Deus transparece nelas e elas mostram-nos a pureza do seu coração. A Igreja fá-las suas, todos os dias, na Liturgia das Horas quando, ao rezar Vésperas, dirige ao céu aquele mesmo canto com que Maria se alegrava, bendizia e dava graças a Deus por toda a Sua magnanimidade.

Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos. É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49). Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas conseqüências arrastamos, dia após dia.

Estamos já a chegar ao fim do tempo do Advento, tempo de conversão e de purificação. Hoje é Maria quem nos ensina o melhor caminho. Meditar a oração da nossa Mãe, nos ajudará a ser mais humildes. Santa Maria nos ajudará, se o pedimos com confiança.

Formação

APRENDENDO COM JESUS
Dicas de Jesus para um bom planejamento do ano.

Apagadas as luzes que colorem o Natal, silenciado o último estrondo dos fogos de artifício da virada do ano, após dizermos inúmeras vezes a célebre frase: “Feliz Ano Novo!”, deparamos com uma realidade: Tudo vai começar novamente.

Vamos encontrar os velhos problemas no trabalho; cruzaremos nos corredores com os mesmos “chatos”; indo ao banco constataremos que as dívidas não desapareceram com as luzes e os fogos, pelo contrário, agora elas só possuem uma cor – vermelha. Novamente estamos diante do ano que se inicia e quase que instintivamente percebemos que precisaremos lutar muito mais do que o ano anterior para conquistar as metas, os bens, o amor, tudo aquilo que sonhamos e desejamos. Queremos ser felizes, e para isso é preciso planejar.

Planejamento nada mais é que perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturar e reavaliar todo o processo a que ele se destina.

Mas como fazer um bom planejamento? Como acertar na hora de decidir? Como planejar para a alcançar a felicidade segundo a vontade de Deus?

Nos ensinamentos de Jesus, encontramos inúmeras dicas para planejar o próximo ano a fim de alcançar a tão esperada felicidade.

A primeira dica encontramos no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 19,19). Jesus, questionado por um jovem judeu que desejava a todo custo ser bom, ordenou ao rapaz que amasse o próximo. Para ser feliz é necessário abrir-se ao amor para com o próximo, e isso se dá primeiramente no perdão. A dica é: ame o próximo, mesmo que você ache que ele não mereça, perdoe, não leve consigo o fardo do ódio, da raiva e da divisão durante todo o ano.

A segunda dica está presente no Evangelho de São Lucas (cf. Lc 7,47). Jesus compara o homem que ouve Suas palavras e as põe em prática àquele que constrói a casa sobre a rocha: nada a pode abalar. A ordem é: ouvir a Palavra de Deus, procure decidir tudo de acordo com ela, na certeza de que Cristo é a Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada. N'Ele a Palavra de Deus está presente como Pessoa, Deus se dá a conhecer e deseja falar conosco como amigo, nos chamando à comunhão com Ele, pois se fez carne e habitou entre nós. Como nos ensina Bento XVI na Exortação Verbum Domini: seja amigo da Palavra de Deus, cultive uma vida interior, uma relação de intimidade com Jesus.

A terceira dica ensinada por Cristo para um bom planejamento está no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 6,33), a ordem é: buscar primeiramente o Reino e a justiça de Deus e tudo mais nos será dado por acréscimo. Isto é, tenha a ousadia de viver da Divina Providência, esta que é definida pelo Catecismo da Igreja Católica (números 302, 303, 304 e 305) como as disposições nas quais Deus conduz Sua criação para a perfeição. A ordem de Jesus para um excelente planejamento é uma entrega filial à Providência do Pai Celeste, que cuida tanto das mínimas necessidades dos Seus filhos como dos grandes acontecimentos.

O ano de 2012 já se aproxima, assim, para que os sonhos e planos não se apaguem como as luzes e os fogos, é preciso planejar de acordo com as dicas do Senhor Jesus: Primeira: amar e perdoar sempre. Segunda: ser amigo d'Ele, colocando em prática os ensinamentos de Sua Palavra. Terceira: deixar-se ser cuidado por Deus, confiando em Sua Divina Providência, que rege todas as coisas.
Planejando conforme os ensinamentos de Jesus certamente seremos felizes. 
(Texto de Ricardo Gaiotti)

Santo do Dia

Santa Francisca Xavier Cabrini
Filha de família pobre, cresceu em meio à miséria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não conseguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar entre os santos. Assim pode ser definida santa Francisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo.

Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, região da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de são Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.

Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar-se professora.

Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe. Enquanto lecionava e atuava em obras de caridade em sua cidade, acalentava o sonho de entregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas também influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade.

Francisca, embora decepcionada, nunca desistiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi, exatamente, o que ela fez.

Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de são Francisco Xavier. Ainda: obteve o apoio do papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: "O Ocidente, não o Oriente, como fez são Francisco". Era o período das grandes migrações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada.

Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto.

Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela "pequena e fraca professora lombarda", que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.

Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Cabrini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrantes.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Reflita

"Jovens, agora mais que nunca é urgente que sejais os "sentinelas da manhã", os vigias que anunciam a luz da alvorada e a nova primavera do Evangelho, da que já são vistas os brotos. A humanidade necessita imperiosamente do testemunho de jovens livres e valentes, que se atrevam a caminhar contra a corrente e a proclamar com força e entusiasmo a própria fé em Deus, Senhor e Salvador." - Papa João Paulo II

VÍDEO ESPECIAL

O tema do nosso vídeo de hoje é: "Porque foi necessária a morte de Cristo".



Evangelho do Dia

LUCAS 1:26-38

26No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. 

oje contemplamos, mais uma vez, esta cena extraordinária da Anunciação. Deus, sempre fiel a suas promessas, por meio do anjo Gabriel, diz a Maria que tem sido escolhida para trazer o Salvador ao mundo. Assim como o Senhor costuma agir, o maior acontecimento da Humanidade —o Criador e Senhor de todas as coisas se tornou homem como nós—, acontece do jeito mais simples: uma moça, num povoado pequeno de Galiléia, sem espetáculo.

A maneira é simples, o acontecimento é excepcional. Como também são grandes as virtudes da Virgem Maria: cheia de graça, o Senhor está com Ela, humilde, simples, disposta a fazer a vontade de Deus, generosa. Deus tem planos para ela, para você e para mim, mas Ele espera a colaboração livre e amorosa de cada um para cumpri-los. Maria nos dá um exemplo disso: «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Não é só um sim à mensagem do anjo; é colocar-se nas mãos do Pai-Deus, abandonar-se confiadamente na sua providência, é dizer sim e deixar agir ao Senhor agora e em todas as circunstâncias da vida.

Da resposta de Maria, como também da nossa resposta ao que Deus nos pede- escreve São Josemaria- «não esqueças, dependem muitas coisas grandes».

Estamos nos preparando para celebrar o Natal. A melhor maneira de fazê-lo é ficar perto de Maria, contemplando a sua vida e procurando imitar suas virtudes para poder receber ao Senhor com um coração bem disposto: O que espera Deus de mim, agora, hoje, no meu trabalho, com as pessoas que tenho contato, na relação com Ele? São situações pequenas do dia a dia, mas depende da resposta que demos!

Formação

COM QUAL ATITUDE DEVEMOS OLHAR PARA O ANO NOVO?
A chegada de um novo ano reacende esperanças, sonhos, alegrias, expectativas.

A chegada de um novo ano reacende esperanças, sonhos, alegrias, expectativas, mas, como tudo o que é novo, provoca medo e insegurança. Na mensagem para a Jornada Mundial da Paz do próximo ano, o Papa Bento XVI aconselha os cristãos a aguardarem 2012 com muita fé e confiança. Um desafio a ser encarado, principalmente pela juventude.

Na mensagem intitulada “Educar os jovens na justiça e na paz”, o Santo Padre reconhece que, em 2011, “houve um aumento no sentimento de frustração devido à crise que atingiu a economia e o trabalho”. O Pontífice destaca ainda que “uma escuridão parece ter coberto este tempo e não nos permite ver com clareza a luz do dia”. Diante de tais ameaças, é preciso mostrar ao jovem que a nossa esperança deve estar alicerçada em Deus.

Em meio a tanta falta de esperança, a força própria do jovem é que deve estar no centro das atenções. É preciso despertar nos jovens “o apreço pelo valor positivo da vida e suscitar neles o desejo de gastar-se pelo Bem”, afirma Bento XVI. E para isso é preciso escutar e valorizar a juventude.

Acreditando no potencial da juventude, o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, iniciou, na década de 60, um intenso trabalho de formação dos jovens cristãos. Neste mês de dezembro, o sacerdote completa 75 anos de idade e sua missão alcançou todo o Brasil e se expandiu por outros países.

Na 45ª mensagem da Jornada Mundial da Paz, o Papa reitera que a Igreja “olha os jovens com esperança, tem confiança neles e os encoraja a buscar a verdade, a defender o bem comum, a ter perspectivas abertas para o mundo e olhos capazes de ver 'coisas novas'”.


Apesar dos grandes sonhos e força de vontade, o jovem se vê tentado a desanimar diante dos obstáculos que encontra. Para superá-los, o Santo Padre os orienta a não se deixarem iludir com ideologias e a estarem firmes em Deus. Ele, sim, é garantia da liberdade e de tudo o que é verdadeiramente bom, verdadeiro e justo e, ao mesmo tempo, amor eterno.

“Não tenham medo de se comprometer, enfrentar o cansaço e o sacrifício, de escolher os caminhos que exigem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivam com confiança a juventude e os profundos desejos de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivam intensamente esta estação da vida tão rica e plena de entusiasmo”. Essas palavras do Santo Padre são as mesmas personificadas por padre Jonas, como carinhosamente o chamamos. Por meio das pregações, do abraço e do olhar, o sacerdote sempre transmite e anima a todos com seu tão conhecido: “Aguenta firme, meu filho!”
(Texto de Rodrigo Luiz).

Santo do Dia

São Domingos de Silos
É historicamente reconhecida a influência das ordens religiosas na formação da sociedade européia na Idade Média. Numa época onde a força era a suprema lei e o valor militar de um homem se sobrepunha a todos os outros, os monastérios eram verdadeiros oásis de paz e os monges, os guardiões da cultura, do direito e da liberdade. Talvez o maior defensor dos valores monásticos tenha sido o religioso Domingos de Silos, que valorizava nos mosteiros o ensino não só da agricultura como dos demais ofícios e artes.

Domingos nasceu no ano 1000, em Navarra, Espanha, no seio de uma família pobre e cristã. Quando menino, foi pastor de ovelhas. Já desse período se conta que era bondoso ao extremo, oferecia leite de ovelha para alimentar os caminhantes pobres. Ao mesmo tempo, gostava muito de estudar, motivo que levou seus pais a entregá-lo ao padre da paróquia onde moravam. Ele criara uma escola ao lado da igreja.

Saiu-se tão bem que o padre quis ordená-lo sacerdote. Antes disso, Domingos resolveu experimentar a vida de eremita para depois, enfim, entrar num convento beneditino, onde descobriu sua verdadeira vocação, pois logo se tornou exemplo para os demais monges. Quando completou trinta anos, foi encarregado de restaurar e reabrir o Mosteiro de Santa Maria, havia muito tempo fechado. Para isso tornou-se esmoleiro, trabalhou como operário, fez de tudo um pouco para conseguir recursos e poder receber os candidatos à vida monástica. A surpresa veio, quando viu que, entre eles, estava seu próprio pai, além de alguns parentes.

Terminada essa obra, foi convidado a ser o abade do Mosteiro de São William de la Cogola. Foi perseguido, porém, pelo príncipe de Navarra, que tinha a intenção de apossar-se dos bens do convento. Assim, teve de refugiar-se em Castela. Lá, recebeu com prazer a missão de reavivar o Mosteiro de São Sebastião de Silos, em Burgos, quase desabitado e em decadência total. Domingos foi abade do mosteiro por mais de trinta anos, sendo considerado seu novo fundador. Imprimiu espírito novo, atividade intensa e fecunda, tornando-o um centro de cultura e cenáculo de evangelização.

Ao final da vida, era chamado de "apóstolo de Castela". Previu a data da própria morte, que ocorreu em 20 de dezembro de 1073. Festejado nesse dia pela Igreja como são Domingos de Silos, a sua popularidade é muito vasta. Depois de sua morte, o nome do abade foi impresso, na história da Espanha, ao lado de "el Cid Campeador", o libertador do povo espanhol do jugo dos invasores infiéis.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

É HOJE

Reflita

"Eu não disse que seria fácil, mais que valeria a pena" - Dom Bosco

VÍDEO ESPECIAL

O tema do nosso vídeo de hoje é "Aborto e Excomunhão".



Evangelho do Dia

JOÃO 5:33-36

Naquele tempo, Jesus disse aos judeus: 33“Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou”. 

Hoje, nós cristãos temos muito que aprender de João Batista. Jesus compara-o com o fogo que queima e dá luz: «João era a lâmpada que iluminava com sua chama ardente» (Jo 5,35). A sua missão, como a nossa, foi a de preparar o caminho do mestre: aplanar os corações para que só Cristo brilhe, anunciar que a Vida plena é possível, se seguirmos Jesus Cristo com fidelidade. João é a voz que clama no deserto: «Preparai os caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas» (Mt 3,3). O Filho de Deus vem à terra para descansar em nossos corações. – Mas… no meu coração manda a minha liberdade e, Ele pede-me “permissão” para entrar aí: por isso há que “aplanar” o difícil caminho que leva ao coração humano. «Que o nosso pensamento se disponha para a vinda de Cristo com uma preparação não inferior à que faríamos se Ele ainda tivesse que vir ao mundo» (São Carlos Borromeu).

Hoje se nos pede que aprendamos de São João. Não é fácil. A renúncia, o sacrifício, o compromisso, a verdade… não estão na moda atualmente. Quantos só se movem pelo dinheiro, pelos prazeres, pela comodidade, pela mentira…? Há que ter o coração limpo e desalojado das coisas. Se não, aí não podem encontrar espaço nem Jesus nem as outras pessoas.

Mas o Evangelho é caminho de Vida e de felicidade. Só a Verdade nos pode fazer livres, ainda que isto nos traga a perseguição ou a morte. João Batista já o tinha percebido, mas aceita porque esta é a sua missão. O seu batismo era libertador e as suas palavras – convidando à conversão – o caminho para lá chegar.

Jesus encontra o caminho aplanado, preparado, temperado pela penitência do Batista. Suas obras dão testemunho de que Ele é o enviado. Encontra já os corações arrependidos e humilhados graças ao testemunho de João. Para ele, o Mestre não encontra mais que palavras de elogio.
Tomara sejam as mesmas palavras para cada um de nós. Sobretudo, se tivermos sido capazes de apontar o Mestre, apresentando-o e, por sua vez, desaparecendo nós mesmos.

 

Formação

QUAL É O MELHOR PRESENTE DE NATALA PARA MIM?

Natal é um tempo maravilhoso, nunca vi ninguém dizendo que não gosta dessa festa. As razões podem ser diferentes, podem até não acreditar no Natal, porém, todos gostam deste tempo devido aos presentes, às festas, às comidas gostosas que saboreamos nessa época, aos encontros, reencontros e reconciliações, àquela folga merecida, à viagem com a família para rever os parentes ou às tão sonhadas e esperadas promoções natalinas.

Muitos chegam a dizer: “Quem dera se o ano todo fosse Natal...” Enfim, muitos são os motivos que nos fazem crer que o Natal é um tempo de expectativa, indica algo novo que vai acontecer, algo que vamos receber e que virá ao nosso encontro.

Mas qual é a novidade pela qual esperamos? Qual é o presente que queremos ter? Ganhar um tablet, um smartphone, um carro, um aumento salarial, uma viagem para o exterior; tudo isso não seria nada mau.

Mal começo a sonhar no presente que gostaria de ganhar e a imaginação já me leva a me recordar dos presentes que ganhei quando criança.

Recordo-me das noites mal dormidas na véspera do Natal, quando perdia o sono na ansiedade de ganhar um presente, acordava correndo para ver se o “Papai Noel” tinha passado, e quando via o presente, logo o desembrulhava. Algumas vezes, frustrei-me; outras, a “alegria” logo tomou conta de mim.

Sentia-me imensamente “feliz” quando o objeto escondido sob aquele papel colorido era o mesmo pelo qual tanto havia esperado. Parecia que aquele simples embrulho trazia o meu tudo, o sentido da minha vida... Lembro-me da primeira bicicleta, da bola de couro, do videogame do Mario Bros, da camisa da seleção...

Logo que comecei a me recordar disso tudo, pensei: Onde está tudo isso? Onde está aquela bicicleta que era como minhas asas, sentia-me livre em cima dela. Onde estão a bola, a chuteira e a camisa da seleção, que faziam com que eu me sentisse o melhor jogador do mundo? Onde está aquilo que era o meu tudo? Certamente todos os meus presentes de criança, como a bicicleta, a bola e a chuteira já foram reciclados.

Parei e pensei: Onde estão os meus sonhos? Onde tenho procurado e esperado minha felicidade? Onde está o meu Natal?
Já não sou uma criança, minha felicidade não está escondida sob um embrulho colorido. Todos aqueles presentes já se foram, e sinceramente eles não eram tudo isso que eu esperava; não foram capazes de me deixar eternamente “feliz”. Neles não estava escondido o sentido da minha vida. Eram apenas presentes.

Na maturidade de homem, lembro-me do verdadeiro Presente, que sempre esteve comigo, este tão antigo e tão novo, tão vivo e real, não escondido sob qualquer papel, mas sim sob o Véu do Sacramento.
Santo Presente que nos foi dado por amor do Pai, que O enviou para ser o centro de tudo em nossa vida.
Sublime Presente, nascido humilde e pequeno na manjedoura em Belém, porém, tão nobre e santo, presenteado pelos Reis Magos com ouro, incenso e mirra. Ele mesmo se faz o maior Presente, o verdadeiro Presente dado a todos nós.

Eterno Presente, centro de tudo, alegria verdadeira, razão única da expectativa e das maravilhas do Natal. Ora, este é o melhor Presente de Natal para mim! Jamais envelhece, jamais estraga, nunca passa.
De que valem todos os outros presentes se eu posso ter e tenho o Santo Presente, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (cf. Jo 1,14).

Parei e rezei cheio de gratidão. Obrigado, Senhor, Presente Verdadeiro, sublime amor que vem a nós! Recebê-Lo em minha vida é o melhor Presente para mim.
(Texto de Ricardo Gaiotti)

Santo do Dia

Santa Adelaide
Narrada por santo Odilo, abade de Cluny, que conviveu com ela, a vida de santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus-tratos e passou por diversas privações para, depois, finalmente, assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os pobres e doentes.

Nascida em 931, Adelaide era uma princesa, filha do rei da Borgonha, atual França, casado com uma princesa da Suécia. Ficou órfã de pai aos seis anos. A Corte acertou seu matrimônio com o rei Lotário, da Itália, do qual enviuvou três anos depois. Ele morreu defendendo o trono, que acabou usurpado pelo inimigo vizinho, rei Berenjário. Então, a rainha Adelaide foi mandada para a prisão. Contudo, ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oto, que, além de devolver-lhe a Corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.

Durante anos tudo era felicidade, mas o infortúnio atingiu-a novamente. O imperador morreu e Adelaide viu-se outra vez viúva. Assumiu seu filho Oto II, que aceitava seus conselhos, governando com ponderação. Os problemas reiniciaram quando ele se casou com a princesa grega Teofânia. Como não gostava da influência da sogra sobre o marido, conseguiu fazê-lo brigar com a mãe por causa dos gastos com suas obras de caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas. Por isso exigiu que Adelaide deixasse o reino.

Escorraçada, procurou abrigo em Roma, junto ao papa. Depois, passou um período na França, na Corte de seu irmão, rei da Borgonha. Mas a dor da ingratidão filial a perseguia, Viu, também, que ele reinava com injustiça, dentro do luxo, da discórdia e da leviandade, devido à má influência de Teofânia. Nessa época, foi seu diretor espiritual o abade Odilo, de Cluny. Ao mesmo tempo, o abade passou a orientar Oto II. Após dois anos de separação, arrependido, convidou a mãe a visitá-lo e pediu seu perdão. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois.

Como o neto de Adelaide, Oto III, não tinha idade para assumir o trono, a mãe o fez. E novamente a vida de Adelaide parecia encaminhar-se para o martírio. Teofânia, agora regente, pretendia matar a sogra, que só não morreu porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo. Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha, por direito e de fato. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Trouxe para a Corte as duas filhas de sua maior inimiga e as educou com carinho e proteção. O seu reinado foi de obrigações políticas e religiosas muito equilibradas, distribuindo felicidade e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.

Nos últimos anos de vida, Adelaide foi para o Convento beneditino de Selz, na Alsácia, que ela fundara, em Strasburg. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

É HOJE

Reflita

"Também vós, queridos jovens, vos enfrenteis ao sofrimento:  a solidão, os fracassos e as desilusões em vossa vida pessoal;  as dificuldades para adaptar-se ao mundo dos adultos e à vida profissional;  as separações e os lutos em vossas famílias;  a violência das guerras e a morte dos inocentes.  Porém sabeis que nos momentos difíceis, que não faltam na vida de cada um, não estais sós:  como a João ao pé da Cruz, Jesus vos entrega também a Mãe dele, para que vos conforte com ternura." - Papa João Paulo II

VÍDEO ESPECIAL


O Tema do vídeo de Hoje é "Quem morre sem o batismo vai para o inferno?"



Evangelho do Dia

LUCAS 7:19-23

Naquele tempo, João convocou dois de seus discípulos, 19e mandou-os perguntar ao Senhor: És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?” 20Eles foram ter com Jesus, e disseram: “João Batista nos mandou a ti para perguntar: ‘És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?’” 21Nessa mesma hora, Jesus curou de doenças, enfermidades e espíritos malignos a muitas pessoas, e fez muitos cegos recuperarem a vista. 22Então, Jesus lhes respondeu: “Ide contar a João o que vistes e ouvistes: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e a boa nova é anunciada aos pobres. 23É feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!” 


Hoje, quando vemos que, na nossa vida, não sabemos que esperar, quando por vezes perdemos a confiança, porque não nos atrevemos a olhar para além das nossas imperfeições, quando estamos alegres por ser fiéis a Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, inquietos ou abatidos porque não saboreamos os frutos da nossa missão apostólica, então o Senhor quer que, como João Batista, nos perguntemos: «Devemos esperar outro?» (Lc 7,20).

É claro que o Senhor é “rápido” e quer aproveitar estas incertezas —sem dúvida, perfeitamente normais— para que façamos um exame de toda a nossa vida, vejamos as nossas imperfeições, os nossos esforços, as nossas enfermidades… e, assim, nos confirmemos na nossa fé e multipliquemos “infinitamente” a nossa esperança.


O Senhor não tem limites na hora de cumprir a sua missão: «Cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são purificados…» (Lc 7,22). Onde ponho a minha esperança? Onde está a minha alegria? Porque a esperança está intimamente relacionada com a alegria interior. O cristão, como é natural, tem de viver como uma pessoa normal, na rua, mas sempre com os olhos postos em Cristo, que nunca falha. Um cristão não pode viver a sua vida à margem da de Cristo e do Seu Evangelho. Centremos o nosso olhar Nele, que tudo pode, absolutamente tudo, e não coloquemos limites à nossa esperança. “Nele encontrarás muito mais do que podes desejar ou pedir» (S. João da Cruz).


A liturgia não é um “jogo sagrado”, e a Igreja dá-nos este tempo de Advento porque quer que cada crente reanime em Cristo a virtude da esperança na sua vida. Perdemo-la freqüentemente porque confiamos demais nas nossas forças e não queremos reconhecer que estamos “doentes”, necessitados dos cuidados da mão do Senhor. Mas é assim que tem de ser, e como Ele nos conhece e sabe que todos somos feitos da mesma “pasta”, oferece-nos a sua mão salvadora.

Obrigado, Senhor, por me tirares do barro e encheres o meu coração de esperança.

Formação

JOÃO É A VOZ, CRISTO A PALAVRA.
Cremos em Cristo e espemos d'Ele a salvação.

 João era a voz, mas o Senhor, no princípio era a Palavra (cf. Jo 1,1). João era a voz passageira, Cristo, a Palavra eterna desde o princípio.

Suprimida a palavra, o que se torna a voz? Esvaziada de sentido, é apenas um ruído. A voz sem palavras ressoa ao ouvido, mas não alimenta o coração.

Entretanto, mesmo que se trate de alimentar nossos corações, vejamos a ordem das coisas. Se penso no que vou dizer, a palavra já está em meu coração. Se quero, porém, falar contigo, procuro o modo de fazer chegar ao teu coração o que já está no meu. Procurando então como fazer chegar a ti e penetrar em teu coração o que já está no meu, recorro à voz e por ela falo contigo. O som da voz te faz entender a palavra, e quando te fez entendê-la, esse som desaparece, mas a palavra que ele te transmitiu permanece em teu coração, sem haver deixado o meu.

Não te parece que esse som, depois de haver transmitido minha palavra, está dizendo: É necessário que Ele cresça e eu diminua? (cf. Jo 3,30). A voz ressoou, cumprindo sua função, e desapareceu, como se dissesse: Esta é a minha alegria, e ela é completa (cf. Jo 3,29). Guardemos a palavra, não percamos a palavra concebida em nosso íntimo.

Queres ver como a voz passa e a palavra divina permanece? Que foi feito do batismo de João? Cumpriu sua missão e desapareceu, agora é o batismo de Cristo que está em vigor. Todos cremos em Cristo e esperamos dele a salvação; foi o que a voz anunciou.

Justamente porque é difícil não confundir a voz com a palavra, julgaram que João era o Cristo. Confundiram a voz com a palavra. Mas a voz reconheceu o que era para não prejudicar a palavra. "Eu não sou o Cristo (cf. Jo 1,20), disse João, nem Elias, nem o Profeta. Perguntaram-lhe então: Quem és tu? Eu sou, responde ele, a voz que grita no deserto: 'Aplainai o caminho do Senhor'" (Jo 1,19.23). É a voz do que grita no deserto, do que rompe o silêncio, “Aplainai o caminho do Senhor”, como se dissesse: “Sou a voz que se faz ouvir apenas para levar o Senhor aos vossos corações. Mas ele não se dignará vir aonde o que levar, se não preparardes o caminho”.

O que significa: Aplainai o caminho do Senhor, senão: Orai como deve orar? O que significa ainda: Aplainai o caminho do Senhor, senão: Tende pensamentos humildes? Imitai o exemplo de João. Julgam que é o Cristo e ele diz não ser aquele que julgam: não se aproveita o erro alheio para uma afirmação pessoal. Se tivesse dito: "Eu sou o Cristo", facilmente teriam acreditado nele, pois já era considerado como tal antes que o dissesse. Mas não disse, pelo contrário, reconheceu o que era, disse o que não era, foi humilde. Viu de onde lhe vinha a salvação, compreendeu que era uma lâmpada e temeu que o vento do orgulho pudesse apagá-la.
(Fonte: Liturgia das Horas)

Santo do Dia

São João da Cruz
Seu nome de batismo era Juan de Yepes. Nasceu em Fontivaros, na província de Ávila, Espanha, em 1542, talvez em 24 de junho. Ainda na infância, ficou órfão de pai, Gonzalo de Yepes, descendente de uma família rica e tradicional de Toledo. Mas, devido ao casamento, foi deserdado da herança. A jovem, Catarina Alvarez, sua mãe, era de família humilde, considerada de classe "inferior". Assim, com a morte do marido, que a obrigou a trabalhar, mudou-se para Medina, com os filhos.

Naquela cidade, João tentou várias profissões. Foi ajudante num hospital, enquanto estudava gramática à noite num colégio jesuíta. Então, sua espiritualidade aflorou, levando-o a entrar na Ordem Carmelita, aos vinte e um anos. Foi enviado para a Universidade de Salamanca a fim de completar seus estudos de filosofia e teologia. Mesmo dedicando-se totalmente aos estudos, encontrava tempo para visitar doentes em hospitais ou em suas casas, prestando serviço como enfermeiro.

Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos, mudando o nome. Na época, pensou em procurar uma Ordem mais austera e rígida, por achar a Ordem Carmelita muito branda. Foi então que a futura santa Tereza de Ávila cruzou seu caminho. Com autorização para promover, na Espanha, a fundação de conventos reformados, ela também tinha carta branca dos superiores gerais para fazer o mesmo com conventos masculinos. Tamanho era seu entusiasmo que atraiu o sacerdote João da Cruz para esse trabalho. Ao invés de sair da Ordem, ele passou a trabalhar em sua reforma, recuperando os princípios e a disciplina.

João da Cruz encarregou-se de formar os noviços, assumindo o cargo de reitor de uma casa de formação e estudos, reformando, assim, vários conventos. Reformar uma Ordem, porém, é muito mais difícil que fundá-la, e João enfrentou dificuldades e sofrimentos incríveis, para muitos, insuportáveis. Chegou a ser preso por nove meses num convento que se opunha à reforma. Os escritos sobre sua vida dão conta de que abraçou a cruz dos sofrimentos e contrariedades com prazer, o que é só compreensível aos santos. Aliás, esse foi o aspecto da personalidade de João da Cruz que mais se evidenciou no fim de sua vida.

Conta-se que ele pedia, insistentemente, três coisas a Deus. Primeiro, dar-lhe forças para trabalhar e sofrer muito. Segundo, não deixá-lo sair desse mundo como superior de uma Ordem ou comunidade. Terceiro, e mais surpreendente, que o deixasse morrer desprezado e humilhado pelos seres humanos. Para ele, fazia parte de sua religiosidade mística enfrentar os sofrimentos da Paixão de Jesus, pois lhe proporcionava êxtases e visões. Seu misticismo era a inspiração para seus escritos, que foram muitos e o colocam ao lado de santa Tereza de Ávila, outra grande mística do seu tempo. Assim, foi atendido nos três pedidos.

Pouco antes de sua morte, João da Cruz teve graves dissabores por causa das incompreensões e calúnias. Foi exonerado de todos os cargos da comunidade, passando os últimos meses na solidão e no abandono. Faleceu após uma penosa doença, em 14 de dezembro de 1591, com apenas quarenta e nove anos de idade, no Convento de Ubeda, Espanha.

Deixou como legado sua volumosa obra escrita, de importante valor humanístico e teológico. E sua relevante e incansável participação como reformador da Ordem Carmelita Descalça. Foi canonizado em 1726 e teve sua festa marcada para o dia de sua morte. São João da Cruz foi proclamado doutor da Igreja em 1926, pelo papa Pio XI. Mais tarde, em 1952, foi declarado o padroeiro dos poetas espanhóis.



Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Venâncio Fortunato, Santo Esperidião e São Nimatullah.

terça-feira, dezembro 13, 2011

É AMANHÃ

Reflita

"Jovens, não temam responder generosamente ao chamado do Senhor.  Deixem que sua fé brilhe no mundo, que suas ações mostrem seu compromisso com a mensagem salvadora do Evangelho!" - Papa João Paulo II

VÍDEO ESPECIAL

O tema do nosso vídeo de hoje é "Tatuagem e Piercing".


Evangelho do Dia

MATEUS 21:28-32

Naquele tempo, disse Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: 28“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ 29O Filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “O primeiro”. Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”. 

Hoje contemplamos o pai que tem dois filhos e diz ao primeiro: «Filho, vai trabalhar hoje na vinha» (Mt 21,28). O filho respondeu: «‘Não quero’. Mas depois mudou de atitude e foi» (Mt 21,29). Ao segundo lhe disse o mesmo. Este respondeu: «Sim, senhor, eu vou»; mas não foi... (cf. Mt 21,30). O importante não é dizer “sim”, mas “fazer”. Há um dito que afirma «obras são amores e não boas razões».

Em outro momento, Jesus dará a doutrina que ensina esta parábola: «Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus». (Mt 7,21). Como escreveu Santo Agostinho, «Existem duas vontades: a tua vontade deve ser corrigida para se identificar com a vontade de Deus; e não torcida a de Deus para se acomodar à tua». Na língua catalã se diz que um menino “creu” (“crê”), quando ele obedece: crê!, quer dizer, identificamos a obediência com a Fé, com a confiança naquilo que nos dizem.

Obediência vem de “ob-audire”: escutar com grande atenção. Manifesta-se na oração, em não nos fazer-nos de surdos à voz do Amor. «Os homens tendemos a nos “defender”, a nos apegar ao nosso egoísmo. Deus exige que, ao obedecer, ponhamos em exercício a Fé. As vezes o Senhor sugere seu querer em voz baixa, lá no fundo da consciência: e é necessário estarmos atentos, para distinguir essa voz e ser-lhe fiel» (São Josemaría Escrivá). Cumprir a vontade de Deus é ser santo; obedecer não é ser uma simples marionete nas mãos dos outros, mas interiorizar o que se deve cumprir: e, assim, fazê-lo porque “tenho vontade”.

Nossa Mãe a Virgem, mestra na “obediência da Fé”, nos ensinará a forma de aprender a obedecer a vontade do Pai.

Formação

O VERDADEIRO SENTIDO DO ADVENTO
Tempo de penitência, mas com alegria predominante e não tristeza.

Precisamos compreender o significado do Advento, que vem do grego parusia, que significa presença, chegada, presença iniciada.

Nesse significado "presença iniciada de Deus", o Todo-poderoso dá início ao mistério da redenção com Sua presença. Presença de Deus no mundo que já começou e presença que apenas começou, não consumada, a qual vem para dissipar as trevas do mundo e dos nossos corações. A presença do Cristo no mundo como Salvador.

Advento, a vinda do Senhor, já começada. Para levar o cristão a não ficar preso àquilo que passou, mas Àquele que virá. Nosso olhar deve estar voltado para o Senhor que vem.

Neste mistério do Advento precisamos ter uma posição ativa diante do Senhor e em preparação para Cristo fazer parte da nossa vida e vir ao nosso encontro. São Bernardo nos ajuda a compreender este mistério quando diz: “Este mistério é a revelação do próprio Deus em suas perfeições. É o plano concreto de Deus para a salvação do homem e a restauração do mundo todo em Cristo. Este plano é visto, não como um projeto hipotético, mas sim como um fato atual. É o Reino de Deus entre nós este mistério só pode ser conhecido por aqueles que penetram n'Ele, que acham seu lugar no Cristo Místico e por isso encontram o mistério realizado e preenchido em si mesmo”.

Por isso, este tempo é de penitência, mas com alegria predominante e não tristeza. Com a espiritualidade da esperança. Tempo de vigilância com lâmpadas acesas e preparados para a grande parusia.
Tempo de procurar os valores eternos, caminho de humildade, sobriedade, lealdade a liturgia e firmes na fé.

É de recolhimento interior de compunção, princípio da conversão, uma transformação, a metanoia.
(Texto do Pe. Reinaldo Cazumbá - Com. Canção Nova)

Santo do Dia

Santa Luzia ou Lúcia
Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santa Odilia.