quinta-feira, novembro 24, 2011
Reflita
"A fé não está no corpo que se inclina, mais está na alma do que crê" - Música Peregrino do Amor - Dalvimar Gallo.
Dicas da Semana
MÚSICAS
AMOR E ADORAÇÃO
As Muralhas - http://www.youtube.com/watch?v=i9gOz-SYyKkIncomparável Senhor - http://www.youtube.com/watch?v=E_7YJRqAzG0
ANJOS DE RESGATE
Foi Por Você - http://www.youtube.com/watch?v=jgPiN7eTlfMPeregrino do Amor - http://www.youtube.com/watch?v=9ASKXdHnKYc
ALEXANDRE SOUL
Seja Feliz - http://www.youtube.com/watch?v=xb3JlRTREh0Um Grande Amigo - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=T3DjqMFz5Ik
ARKANJOS
Sentinela da manhã - http://www.youtube.com/watch?v=JwAeOUn8leAMe Conquistou - http://www.youtube.com/watch?v=jHoQrOKL2uU
AUB
Por um Caminho de Amor - http://www.youtube.com/watch?v=ABK9wN9AQYkAjuda-Me - http://www.youtube.com/watch?v=yMunUUQHIuM
LIVROS
- TESTEMUNHO DE GLÓRIA POLO
"Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se os livros e ainda outro livro, que ´o livro da Vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito neste livro, segundo suas obras... Porque a segunda morte é esta: o tanque de fogo! Todo aquele que não foi encontrado inscrito no livro da Vida, foi lançado ao fogo! (Ap 20, 12-15).
Num trágico acidente Glória Polo a protagonista desta história tem uma das mais fantásticas experiências de "post mortem" já conhecidas.
De fato, atingida por um raio, este lhe entrou pelo peito, fez quase sumir os dois seios, atingindo o fígado, os pulmões, os rins, o pâncreas, fazendo desaparecer também os ovários, para sair pelas pernas rumo ao solo. Houve me todo o corpo profundas queimaduras internas e externas.
Pelo poder de Deus, entretanto, mesmo tendo vivido pos instantes a morte, recebeu Dele a graça de retornar para a terra, não antes de ver Jesus lhe mostras, folha por folha, todo o seu Livro da Vida. tudo gravado, como num filme!
Todos os pecados que cometera, desde a infância, até os mais pequeninos estavam ali gravados, como testemunho irrefutável. E ela, que se julgava muito "católica", vê então desfilar diante dos olhos, a imensa farsa que fora sua vida, física e espiritual.
Você também leitor, tem este filme junto de Deus. A justiça divina é perfeita: nada escapa aos olhos do Altíssimo. Você se espantará!
Que este livro nos sirva de chamado a conversão. O tempo da Misericórdia está se esgotando. quem não entrar por ela, cairá nas finas malhas da Justiça Divina! Que está próxima!
Ai de quem tiver um mau filme!
Num trágico acidente Glória Polo a protagonista desta história tem uma das mais fantásticas experiências de "post mortem" já conhecidas.
De fato, atingida por um raio, este lhe entrou pelo peito, fez quase sumir os dois seios, atingindo o fígado, os pulmões, os rins, o pâncreas, fazendo desaparecer também os ovários, para sair pelas pernas rumo ao solo. Houve me todo o corpo profundas queimaduras internas e externas.
Pelo poder de Deus, entretanto, mesmo tendo vivido pos instantes a morte, recebeu Dele a graça de retornar para a terra, não antes de ver Jesus lhe mostras, folha por folha, todo o seu Livro da Vida. tudo gravado, como num filme!
Todos os pecados que cometera, desde a infância, até os mais pequeninos estavam ali gravados, como testemunho irrefutável. E ela, que se julgava muito "católica", vê então desfilar diante dos olhos, a imensa farsa que fora sua vida, física e espiritual.
Você também leitor, tem este filme junto de Deus. A justiça divina é perfeita: nada escapa aos olhos do Altíssimo. Você se espantará!
Que este livro nos sirva de chamado a conversão. O tempo da Misericórdia está se esgotando. quem não entrar por ela, cairá nas finas malhas da Justiça Divina! Que está próxima!
Ai de quem tiver um mau filme!
- A CURA PELA MISSA - ROBERTO DEGRANDIS
Evangelho do Dia
LUCAS 21:20-28
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.
23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.
Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que entrou no Paraíso.
A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu Esposo?».
Formação
EM BUSCA DA FELICIDADE
O maior inimigo da felicidade é a superficialidade.
O comportamento humano é algo misterioso que me cativa desde sempre. Lembro-me de que, quando era criança e viajava, gostava de ficar olhando as casas ao longo da estrada e imaginando quem morava nelas e como era a vida daquelas pessoas. Os anos se passaram e mudei até de país, mas isso não mudou. Continuo gostando de observar as pessoas, é com elas aprendo diariamente muitas lições de vida. Encanta-me o fato de, mesmo tendo chegado aos 7 bilhões de habitantes no planeta, não existir ninguém igual a ninguem. Quanto mais a tecnologia avança nas decobertas científicas, tanto mais fica claro o quanto o ser humano é complexo, misterioso e encantador.
Se ficamos parados em um ponto onde circulam muitas pessoas por exemplo, rapidamente identificamos diversos tipos de comportamento. Vemos pessoas apressadas, sorridentes, pessoas serenas, alegres e também pessoas sérias, tristes e preocupadas. Em qual dos grupos você se encontra hoje?
E como se não bastasse o fato de sermos diferentes uns dos outos, também mudamos constantemente de comportamento e isso nos faz ainda mais misteriosos. Há dias em que tudo paresse colorido ao nosso redor, estamos de bem com a vida e conseguimos superar os desafios com facilidade e leveza. Somos gentis, sorrimos à toa, dizemos palavras doces e somos amáveis até com quem nos tenta ofender. Mas nem sempre é assim, também existem aqueles dias em que tudo parece nublado, cinzento e uma “certa” angústia no fundo da alma vai como que roubando nosso sorriso e o gosto pela vida. É preciso ter calma e lembrar que tudo é passageiro. Os dias coloridos e os dias cinzentos passam, a vida, no entanto, segue seu rumo e entre um compromisso e outro, muitas vezes, sem perceber porque tivemos esta ou aquela reação, vamos nos superando e tentando vencer dia após dia. Falta-nos tempo para nos interessarmos por nós mesmos e mais ainda pelas pessoas, o que, na verdade, creio ser essencial para a nossa felicidade.
É certo que nossa vida corrida nos impede de gastar mais um minuto ouvindo aquele que tanto necessita falar de suas dores, ou olhar nos olhos do porteiro quando dizemos: "bom dia", mas é preciso atenção. A pressa, característica dos nossos tempos modernos, tem nos aproximado de um dos maiores inimigos da felicidade: a superficialidade.
Certamente aí onde você está agora, basta acionar um botão para mudar muitas coisas. A tecnologia está por todos os lados e facilita as coisas, “aproxima distâncias”, podemos ir de um lado a outro do mundo em um "click". Porém, aqui vale o adágio: “Com gente é diferente”, e precisa ser diferente!
Acredito que o interesse pelos semelhantes deva fazer parte dos nossos projetos, já que, de certa forma, estamos todos interligados. Creio também que a indiferença não será jamais a melhor forma de sobrevivência, muito menos o meio para encontrar a felicidade.
Neste mundo cada um tem uma missão e por mais distinta que ela seja, vamos precisar uns dos outros para a realizar. Aliás você se perguntou porque veio a este mundo? Já parou para pensar sobre isso? Se já viveu a experiencia e não encontrou resposta satisfatória eu recordo que como filhos de Deus, fomos criados sua imagem e semelhança por amor e para amar. Logo nossa principal missão enquanto peregrinos aqui na terra, é amar. É por isso que quanto mais nos afastamos desta meta, mais distantes ficamos da verdadeira felicidade.
O isolamento e o medo de amar, males tão característicos dos nossos dias, leva-nos a optar por relações superficiais e interesseiras que não edificam, antes desgastam a pessoa e destroem sua dignidade de filhos de Deus. Como se não bastasse, o isolamento traz também o estresse, a depressão e tantos outros males. A grande pergunta provável diante desta descoberta será: mas, então, o que devo fazer?
Tenho uma ótima notíca, existem saídas! Tomo a liberdade de apontar-lhe duas: a primeira é o cultivo de relações afetivas intensas e profundas que possam ajudá-lo a encontrar forças e sentido para viver. Não tenha medo de amar verdadeiramente, pois você nasceu para isso e sua felicidade está aí. Não espere ser amado, ame! Vá ao encontro de quem precisa de amor. Asseguro-lhe que não vai precisar andar muito. Nos lares, nos orfanatos, nas esquinas e até dentro de nossas casas existem muitos necessitados de amor.
Já a segunda saída, não menos importante, é o reencontro com Deus e consigo mesmo por meio da espiritualidade. As práticas de piedade, a participação dos sacramentos e, é claro, tudo isso, unido à firme decisão de mudar, vai certamente lhe proporcionar uma vida nova e feliz.
Existem coisas que só você pode fazer por você mesmo... Mas se der os passos Deus estará sempre pronto para ajudá-lo. Lembre-se: a felicidade que você procura passa por suas decisões de hoje, por isso mão à obra.
(Texto de Djanira Silva)
Se ficamos parados em um ponto onde circulam muitas pessoas por exemplo, rapidamente identificamos diversos tipos de comportamento. Vemos pessoas apressadas, sorridentes, pessoas serenas, alegres e também pessoas sérias, tristes e preocupadas. Em qual dos grupos você se encontra hoje?
E como se não bastasse o fato de sermos diferentes uns dos outos, também mudamos constantemente de comportamento e isso nos faz ainda mais misteriosos. Há dias em que tudo paresse colorido ao nosso redor, estamos de bem com a vida e conseguimos superar os desafios com facilidade e leveza. Somos gentis, sorrimos à toa, dizemos palavras doces e somos amáveis até com quem nos tenta ofender. Mas nem sempre é assim, também existem aqueles dias em que tudo parece nublado, cinzento e uma “certa” angústia no fundo da alma vai como que roubando nosso sorriso e o gosto pela vida. É preciso ter calma e lembrar que tudo é passageiro. Os dias coloridos e os dias cinzentos passam, a vida, no entanto, segue seu rumo e entre um compromisso e outro, muitas vezes, sem perceber porque tivemos esta ou aquela reação, vamos nos superando e tentando vencer dia após dia. Falta-nos tempo para nos interessarmos por nós mesmos e mais ainda pelas pessoas, o que, na verdade, creio ser essencial para a nossa felicidade.
É certo que nossa vida corrida nos impede de gastar mais um minuto ouvindo aquele que tanto necessita falar de suas dores, ou olhar nos olhos do porteiro quando dizemos: "bom dia", mas é preciso atenção. A pressa, característica dos nossos tempos modernos, tem nos aproximado de um dos maiores inimigos da felicidade: a superficialidade.
Certamente aí onde você está agora, basta acionar um botão para mudar muitas coisas. A tecnologia está por todos os lados e facilita as coisas, “aproxima distâncias”, podemos ir de um lado a outro do mundo em um "click". Porém, aqui vale o adágio: “Com gente é diferente”, e precisa ser diferente!
Acredito que o interesse pelos semelhantes deva fazer parte dos nossos projetos, já que, de certa forma, estamos todos interligados. Creio também que a indiferença não será jamais a melhor forma de sobrevivência, muito menos o meio para encontrar a felicidade.
Neste mundo cada um tem uma missão e por mais distinta que ela seja, vamos precisar uns dos outros para a realizar. Aliás você se perguntou porque veio a este mundo? Já parou para pensar sobre isso? Se já viveu a experiencia e não encontrou resposta satisfatória eu recordo que como filhos de Deus, fomos criados sua imagem e semelhança por amor e para amar. Logo nossa principal missão enquanto peregrinos aqui na terra, é amar. É por isso que quanto mais nos afastamos desta meta, mais distantes ficamos da verdadeira felicidade.
O isolamento e o medo de amar, males tão característicos dos nossos dias, leva-nos a optar por relações superficiais e interesseiras que não edificam, antes desgastam a pessoa e destroem sua dignidade de filhos de Deus. Como se não bastasse, o isolamento traz também o estresse, a depressão e tantos outros males. A grande pergunta provável diante desta descoberta será: mas, então, o que devo fazer?
Tenho uma ótima notíca, existem saídas! Tomo a liberdade de apontar-lhe duas: a primeira é o cultivo de relações afetivas intensas e profundas que possam ajudá-lo a encontrar forças e sentido para viver. Não tenha medo de amar verdadeiramente, pois você nasceu para isso e sua felicidade está aí. Não espere ser amado, ame! Vá ao encontro de quem precisa de amor. Asseguro-lhe que não vai precisar andar muito. Nos lares, nos orfanatos, nas esquinas e até dentro de nossas casas existem muitos necessitados de amor.
Já a segunda saída, não menos importante, é o reencontro com Deus e consigo mesmo por meio da espiritualidade. As práticas de piedade, a participação dos sacramentos e, é claro, tudo isso, unido à firme decisão de mudar, vai certamente lhe proporcionar uma vida nova e feliz.
Existem coisas que só você pode fazer por você mesmo... Mas se der os passos Deus estará sempre pronto para ajudá-lo. Lembre-se: a felicidade que você procura passa por suas decisões de hoje, por isso mão à obra.
Santo do Dia
Santo André Dung-Lac e companheiros
A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Foram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.
Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita.
Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.
A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.
Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.
Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita.
Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.
A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.
Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.
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