quarta-feira, julho 11, 2012

Bíblia Sagrada


CONCLUSÃO

A revelação de Deus na Bíblia não envolve uma garantia cientifica de tudo o que nela se encontra. É inútil pedir a Bíblia uma explicação dos seis dias da criação ou da maneira como podiam falar os animais, como por exemplo no caso da jumenta de Balaão. Esses dados não são em si revelações, mas tradições que a contêm.

A história mesma, tal como é contida na Bíblia, não é tampouco uma revelação. Mesmo aquele que aprendeu de sua leitura a sucessão dos reinos em Israel, os costumes dos antigos judeus, e até mesmo o cumprimento das profecias do Antigo Testamento no Novo, pode ainda passar ao lado da verdadeira mensagem Bíblica.

A escolha que se pode fazer de certas passagens favoritas, edificantes ou comoventes, não constitui tampouco uma verdadeira leitura da Bíblia.

Essa verdadeira leitura deverá sempre ter em vista a finalidade primária de toda a Escritura Sagrada que é anunciar Jesus Cristo e dar testemunho de sua pessoa. Para aqueles que viviam no Antigo Testamento só se tratava ainda de um Salvador desconhecido, que viria. Para nós trata-se de um Salvador que “habitou entre nós”, e cuja presença espiritual se perpetuará até o fim dos tempos, isto é, até o seu retorno glorioso.

A Bíblia não entrou, pois, em caducidade. Ela diz-nos respeito hoje como para além dos séculos. Entramos em contato com aquele mesmo Senhor que tinha escolhido Abraão, que havia eleito o povo de Israel, livrado os Hebreus do Egito, e santificado os homens pela morte de Jesus Cristo. Como Deus não tem mudado em seu modo de proceder, podemos concluir que somos todos nós, tanto individualmente como na Igreja, escolhidos, eleitos, libertados e santificados pelo nome desse mesmo Jesus Cristo, que os dois testamentos apontam: o Antigo com sua esperança; o Novo, com seu modelo; ambos, como seu centro.


E assim encerramos esse nosso estudo sobre a Bíblia Sagrada, espero que vocês tenham gostado e aprendido bastante sobre a história de cada livro da Sagrada Escritura e lembrando que todas as informações que foram postadas aqui foram tiradas das páginas inicias da Bíblia da editora Ave-Maria.

Deus Abençoe!!!

Reflita

É na dor que o amor se torna mais forte. - Padre Pio

Vídeo Especial

O tema do nosso vídeo de hoje é "Posso batizar meu filho não sendo casado na Igreja Católica?"




Evangelho do Dia

MATEUS 10:1-7

Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”. 

Hoje, o Evangelho nos mostra Jesus enviando os seus discípulos em missão: «Jesus enviou esses doze, com as seguintes recomendações» (Mt 10,5). Os doze discípulos formaram então o Colégio Apostólico, que significa missionário; a Igreja, que em sua peregrinação terrena, é uma comunidade missionária, pois tem a sua origem no cumprimento da missão do Filho e do Espírito Santo segundo os desígnios de Deus Pai. Do mesmo modo que Pedro e os demais apóstolos constituem um só Colégio Apostólico por instituição do Senhor, assim o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, formam um todo sobre o qual recai o dever de anunciar o Evangelho por toda a terra.

Entre os discípulos enviados em missão, encontramos aqueles aos quais Cristo conferiu um lugar destacado e uma maior responsabilidade, como Pedro; e a outros como Tadeu, do qual quase não temos notícias; afinal, os Evangelhos foram escritos para nos comunicar a Boa Nova e não para satisfazer nossa curiosidade. Nós, por nossa parte, devemos rezar por todos os bispos, pelos importantes e pelos menos conhecidos, e viver em comunhão com eles: «Segui a todos os bispos, como Jesus Cristo seguiu ao Pai, e ao Colégio dos Anciãos como aos Apóstolos» (Santo Inácio de Antioquia). Jesus não buscou pessoas instruídas, mas simplesmente as disponíveis e capazes de segui-lo até o fim. Isto me ensina que eu, como cristão, também devo sentir-me responsável por uma parte da obra de salvação de Jesus. Afasto o mal? Ajudo meus irmãos?


Como a obra está em seu começo, Jesus logo estabelece uns limites: «Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,5-6). Hoje há de se fazer tudo o que se possa, com a certeza de que Deus chamará a todos os pagãos e samaritanos em outra fase do trabalho missionário.

Formação

NO COLO DA MÃE
NELE ESTAMOS PROTEGIDOS

O colo da mãe é o aconchego que todo filho precisa, é o lugar seguro que toda criança necessita, principalmente nos momentos difíceis da vida. Quando um filho tem uma necessidade, a mãe é aquela que tudo providencia, que se preocupa com os detalhes e não deixa faltar o necessário. Foi isso que aconteceu nas “Bodas de Caná”. A Virgem Maria viu que ia faltar vinha naquela festa de casamento e o vinho fazia parte das refeições do povo judeu. Faltar o vinho naquele casamento significava faltar o essencial, o necessário, e isso, Maria, que era mãe, não podia deixar faltar. Por isso, ela disse a Jesus que o vinho estava acabando (cf. Jo 2, 3).

Nossa Senhora faz o mesmo conosco, principalmente nos momentos difíceis de nossas vidas. Ela intercede por nós, quando nos falta o vinho da alegria. Quando somos tomados de tristeza, de angústia, de desespero diante dos sofrimentos, ela nos segura pela mão e nos acolhe no seu colo de mãe. Mas, por que muitos não experimentam essas graças em suas vidas?

O segredo para experimentar a presença de Jesus Cristo e o aconchego do colo da Virgem Maria está em acolhê-los em nossas vidas. Nas “bobas” das nossas vidas, somos chamados a convidar Jesus e Maria. Pois, a presença de Cristo e da Virgem são a garantia de que não nos faltará o necessário para o nosso casamento, para as núpcias do Cordeiro, no qual nos uniremos definitivamente com Deus (cf. Ap 19, 9).

Nossa Senhora não se preocupa somente com as necessidades para este mundo que passa, mas também e principalmente, ela se preocupa com o que precisamos para chegar ao mundo que não passa, para alcançarmos o Reino dos Céus. Não espere chegar os momentos de dificuldade, de sofrimento, para colocar-se sob a proteção da Virgem Maria, para aconchegar-se no colo da mãe. Coloque tudo nas mãos da Virgem Maria, todas as suas necessidades, todos seus projetos, todas as pessoas que fazem parte de sua vida.

A consagração total a Virgem Maria, pelo método do Tratado de São Luís Maria, é um meio de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora. Pois, muitos de nós temos de confiar tudo nas mãos de nosso pai, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Jesus e de nosso Pai do Céu. Como nas “Bodas de Caná”, convidemos a Virgem Maria para fazer parte de nossa vida, de nossa história e, como Jesus na sua infância, nos coloquemos no colo da Mãe. Se entregarmos tudo nas mãos da Virgem Maria e fizermos tudo que Jesus nos disser, como ela nos ensina (cf. Jo 2, 5b), experimentaremos o melhor vinho, que ainda está por vir.

(Texto de Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova)

Santo do Dia

São Bento
 
As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.

Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.

Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.

Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.

Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.

As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".

A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.

Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santa Olga.