terça-feira, fevereiro 07, 2012

Show de Prêmios

Galera, sábado as 19:00, estaremos realizando na comunidade São Benedito em Várzea Paulista, um show de Prêmios em prol do Grupo de Oração Jovem Monte Tabor, teremos vários prêmios como: Celular, sanduicheira, edredom, jogo de copos, cesta de chocolate, entre outras coisas...
Venha participar, se divertir e nos ajudar, as cartelas serão vendidas na hora e também estaremos vendendo porções de salgadinhos e refrigerante.
Esperamos por você.

Deus abençoe.

Bíblia Sagrada

IDÉIA CENTRAL DO PENTATEUCO.

A idéia central do Pentateuco é a aliança.

Quem diz aliança exprime o acordo existente entre duas partes que mutuamente se ligam por contrato. Fazendo Deus uma aliança com o  homem, este é ligado por condições fixadas pelo Criador. Mas também o Criador se compromete de seu lado, em face do homem, a cumprir as suas promessas.

Os elementos do contrato, no qual se baseiam a  aliança entre Deus e o homem, estão contidos no Decálogo (Ex. 20:2-17). Esse texto fundamental foi ampliado aos poucos até constituir o verdadeiro direito, o código de Lei: leis morais, disciplinares, rituais.

Nesse direito é que consiste o fundo de todo o Pentateuco. Não se poderia compreender bem o Pentateuco se se perdesse de vista que narrações e leis não podem ser consideradas separadamente, sendo que as primeiras forram a molduras das segundas e que umas e outras são destinadas a fazer valer a aliança que Deus deliberou concluir com os homens.



***Amanhã falaremos sobre as curiosidades do Pentateuco.***

Reflita

"Para de se maltratar, não queira aos outros culpar, diga por hoje não, por hoje eu não vou mais pecar, estanda a tua mão, e abra o teu coração, volta pro seu Senhor e se abra a restauração, com Cristo você vai superar, todas as barreiras passar, todo o pecado vencer, um novo homem vai nascer". - Trecho da música "Restauração" - Dunga.

Vídeo Especial

O tema do nosso vídeo de hoje é "Missas inculturadas".



Evangelho do Dia

MARCOS 7:1-13

Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado.
3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe deve morrer’. 11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

Hoje contemplamos como algumas tradições tardias dos mestres da Lei haviam manipulado o sentido puro do quarto mandamento da Lei de Deus. Aqueles escribas ensinavam que os filhos que ofereciam dinheiro e bens para o Templo faziam o melhor. Segundo este ensinamento, sucedia que os pais já não podiam pedir nem dispor destes bens. Os filhos formados nesta consciência errônea achavam que tinham cumprido assim o quarto mandamento, inclusive ter cumprido da melhor maneira. Mas, de fato, se tratava de um engano.

E Jesus acrescentou: «Vocês são bastante espertos para deixar de lado o mandamento de Deus a fim de guardar as tradições de vocês» (Mc 7,9): Jesus Cristo é o intérprete autêntico da Lei; por isso explica o justo sentido do quarto mandamento, desfazendo o lamentável erro do fanatismo judio.

«Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honre seu pai e sua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe, deve morrer’» (Mc 7,10): o quarto mandamento lembra aos filhos as responsabilidades que têm com os pais. Tanto como possam, devem prestar-lhes ajuda material e moral durante os anos da velhice e durante as épocas de enfermidade, solidão ou angustia. Jesus lembra este dever de gratidão.

O respeito aos pais (piedade filial) está feito da gratidão que lhes devemos pelo dom da vida e pelos trabalhos que realizaram com esforço em seus filhos, para que estes pudessem crescer em idade, sabedoria e graça. «Honre a seu pai de todo coração, e não esqueça as dores de sua mãe. Lembre-se de que por eles o geraram. O que você lhes dará em troca por tudo o que eles deram a você?» (Sir 7,27-28).

O Senhor quer que o pai seja honrado pelos filhos, e confirma a autoridade da mãe sobre os filhos. Quem honra o próprio pai alcança o perdão dos pecados, e quem respeita sua mãe é como quem ajunta um tesouro. Quem honra seu pai será respeitado pelos seus próprios filhos, e quando rezar será atendido. Quem honra o seu pai terá vida longa, e quem obedece ao Senhor dará alegria à sua mãe.(cf. Sir 3,2-6). Todos estes e outros conselhos são uma luz clara para nossa vida em relação aos nossos pais. Peçamos ao Senhor a graça para que não nos falte nunca o verdadeiro amor que devemos aos pais e saibamos, com o exemplo, transmitir ao próximo esta doce “obrigação”.

Formação

VONTADE DE DEUS, NOSSO LUGAR
Nela o homem encontra realização plena.

Como Cristo, no Horto das Oliveiras, também nós, em oração, devemos ser capazes de levar a Deus nossos cansaços, sofrimentos, todo o nosso compromisso cotidiano de segui-Lo, e também todas as dificuldades e pesos provocados pelo mal que há em nosso redor. Este foi o ensinamento dado pelo Papa Bento XVI, a respeito da oração de Jesus no Getsêmani, em sua catequese do dia 1º de fevereiro de 2012.

Segundo o Sumo Pontífice a vontade humana encontra sua realização plena no abandono total a Deus, como ensinado por São Máximo, o Confessor, segundo o qual “desde o momento da criação do homem e da mulher, a vontade humana está orientada para a vontade divina e é no 'sim' a Deus que esta [vontade humana] é plenamente livre e encontra sua realização”.

Jesus, no Monte das Oliveiras, nos diz que apenas conformando a nossa vontade à vontade divina, o ser humano atinge a sua verdadeira estatura. Porque Jesus, no Getsêmani, mudou a vontade humana na vontade divina, revivendo o homem real. Em sua catequese, o Papa recordou a oração do Pai-Nosso na qual o Senhor disse: “Seja feita vossa vontade assim na terra como no céu”. Desta forma há uma vontade de Deus para nós e esta deve tornar-se cada vez mais a referência da nossa vontade e do nosso ser.

Na oração de Jesus ao Pai, naquela noite no Getsêmani, Sua vontade humana, abalada pelo medo e pela angústia, foi elevada à vontade divina, para que esta se cumprisse na terra. Assim deve ser nossa oração, “devemos aprender a confiar mais na Providência Divina, a pedir a Deus a força para sair de nós mesmos a fim de renovar o nosso 'sim'”, afirmou o Papa.

Nem sempre é fácil se render à vontade de Deus, como Jesus e a Virgem Maria o fizeram, mas somos convidados pelo próprio Senhor a seguir a vontade de Deus todos os dias, mesmo quando Ele fala da cruz, para viver uma crescente intimidade com Ele, trazendo a esta terra um pouco da vontade de Deus Pai.
(Texto L’Osservatore Romano)

Santo do Dia

São Ricardo
No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo. Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande "Apóstolo da Alemanha".

O primogênito Egberto I, assumiu o trono em 664, mas onze anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

No ano de 720,conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Foi sepultado na igreja de são Frediano em 722. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei, santo". Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739. Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, à eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: "Em Luca, na Toscana, a deposição de são Ricardo, rei da Inglaterra e pai de são Vilibaldo, bispo de Eichstat , de são Vunibaldo abade de Heidenheim e da santa Valburga, abadessa virgem." Seu culto se propagou graças as colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença, ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este "santo, rei dos ingleses".