terça-feira, fevereiro 22, 2011

MISSA

Fala galera, pra quem tem curiosidade de saber o nome e o significado de cada objeto que é utilizado na Santa Missa, vou postar um texto do site do Prof. Felipe Aquino (www.cleofas.com.br), no qual ele explica direitinho o nome e o significado destes objetos!!!

ÁGUA

Trata-se de água natural. É usada para purificar as mãos do sacerdote e para ser misturada com o vinho, simbolizando a união da Humanidade com a Divindade em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula.

ÂMBULA

É semelhante ao cálice, mas possui uma tampa. Nele se colocam as hóstias. Após a missa, é guardada no sacrário, juntamente com as hóstias que foram consagradas.

CÁLICE

É uma taça geralmente revestida de ouro ou prata. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.

CORPORAL

É uma toalhinha quadrada. Chama´se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (cálice e âmbula), no centro do altar.

CRUCIFIXO

Sobre o altar ou acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26,28, que Jesus deu a seus discípulos o ''sangue da aliança que será derramado por muitos para o perdão dos pecados''.

FLORES

Em dias festivos pode´se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usa flores; durante o Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para não antecipar a alegria do Natal.

GALHETAS

São duas jarrinhas em vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão sempre juntas sobre um pratinho no altar.

HÓSTIA

É feita de pão de trigo. Há uma hóstia grande para o sacerdote e pequenas para o povo. A do sacerdote é grande para que possa ser vista de longe pelo povo durante a elevação e também para ser repartida entre alguns participantes, em geral os ministros.

LECIONÁRIO

Livro que contém todas as leituras da Bíblia, de acordo com a missa do dia.

MANUSTÉRGIO

Toalha que serve para enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma acompanhar as galhetas.

MISSAL

É um livro grosso que contém todo o roteiro do rito da missa, com exceção das leituras que se encontram no lecionário.

PALA

É uma peça quadrada e dura (um cartão revestido de linho). Serve para cobrir o cálice.

PATENA

É um pratinho de metal. Sobre ela coloca-se a hóstia maior.

SANGUÍNEO

É uma toalha branca e comprida, usada para enxugar o cálice e a âmbula.

VELAS

Sobre o altar ficam duas velas. A chama da vela simboliza a fé que recebemos de Jesus, Luz do Mundo, no batismo e na confirmação. É sinal de que a missa só tem sentido para quem vive a fé.

VINHO

É vinho puro de uva. Assim como o pão se converte no verdadeiro Corpo de Cristo, também o vinho se converte no verdadeiro Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.

As Vestes Litúrgicas

Para lidar com as coisas santas, o sacerdote se utiliza de sinais sagrados, usando vestes que o distingUem das outras pessoas. As vestes representam o Cristo cheio de glória e simbolizam a comunidade que crê no Cristo ressuscitado.

ALVA

É uma veste muito semelhante à túnica, sendo toda branca. Simboliza a nova vida, a pureza e a ressurreição.

AMITO

Usado por alguns sacerdotes, é um pano branco que envolve o pescoço e que é colocado sob a túnica ou a alva.

CASULA

É colocada sobre todas as vestes e também cobre todo o corpo. A cor da casula varia de acordo com o tempo litúrgico (branca, verde, roxa, vermelha...). É uma veste solene, ampla, usada nos dias festivos como o Natal, a Páscoa e o Corpus Christi. Simboliza a paz e a caridade que devem envolver todos aqueles que se aproximam do altar.

CÍNGULO

É um cordão que prende a alva ou a túnica à altura da cintura. Simboliza a vigilância, lembrando as cordas com as quais Jesus foi amarrado.

ESTOLA

É uma faixa vertical, separada da túnica, que desce a partir do pescoço do sacerdote em duas partes sobre o peito, uma de cada lado. Sua cor também varia de acordo com o tempo litúrgico. Simboliza o poder conferido ao sacerdote, a caridade, o perdão, a misericórdia e o serviço.

TÚNICA

É um manto longo, geralmente na cor branca, bege ou cinza clara, que cobre todo o corpo. Lembra a túnica que Jesus usava, ´sem costura de alto a baixo´, sobre a qual os soldados romanos tiraram a sorte para decidir quem ficaria com ela.

As Cores Litúrgicas

Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou permanecer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes comprovaremos que ambas utilizam as mesmíssimas coisas. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é válida para toda a Igreja, que obedece um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia ´ indicada pelo calendário ´ fica estabelecida determinada cor. Mas o que simbolizam essas cores?

VERDE

Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

BRANCO

Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc., Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

VERMELHO

Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.

ROXO

Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

ROSA

Raramente usada nos dias de hoje, simboliza uma breve ´pausa´ na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento.

PRETO

Também em desuso, simboliza a morte. Usada em funerais, vem sendo substituída pela cor Roxa.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhece todos os mistérios e toda a ciência, mesmo que tivesse toda fé, a ponto de transportar as montanhas, se não tiver caridade, não sou nada". ( 1 Coríntios 13:1-2)

SANTO DO DIA

Santa Margarida de Cortona
A penitência marcou a vida de Margarida que nasceu em 1247, em Alviano, Itália. Foi por causa de sua juventude, período em que experimentou todos os prazeres de uma vida voltada para as diversões mais irresponsáveis.
Margarida ficou órfã de mãe, quando ainda era muito criança. O pai se casou de novo e a pequena menina passou a sofrer duramente nas mãos da madrasta. Sem apoio familiar, ela cresceu em meio a toda sorte de desordens, luxos e prazeres. No início da adolescência se tornou amante de um nobre muito rico e passou a desfrutar de sua fortuna e das diversões mundanas.
Um dia, porém, o homem foi vistoriar alguns terrenos dos quais era proprietário e foi assassinado. Margarida só descobriu o corpo, alguns dias depois, levada misteriosamente até ele pela cachorrinha de estimação que acompanhara o nobre na viagem. Naquele momento, a moça teve o lampejo do arrependimento. Percebeu a inutilidade da vida que levava e voltou para a casa paterna, onde pretendia passar o resto da vida na penitência.
Para mostrar publicamente sua mudança de vida, compareceu à missa com uma corda amarrada ao pescoço e pediu desculpas a todos pelos excessos da sua vida passada. Só que essa atitude encheu sua madrasta de inveja, que fez com que ela fosse expulsa da paróquia. Margarida sofreu muito com isso e chegou a pensar em retomar sua vida de luxuria e riqueza. No entanto, com firmeza conseguiu se manter dentro da decisão religiosa, procurando os franciscanos de Cortona e conseguindo ser aceita na Ordem Terceira.
Para ser definitivamente incorporada à Ordem teria que passar por três anos de provação. Foi nesta época que ela se infligiu as mais severas penitências, que foram vistas como extravagantes, relatadas nos antigos escritos, onde se lê também que a atitude foi tomada para evitar as tentações do demônio. Seus superiores passaram a orienta-la e isso a impediu de cometer excessos nas penitências.
Aos vinte e três anos Margarida de Cortona, como passou a ser chamada, foi premiada com várias experiências de religiosidade que foram presenciadas e comprovadas pelos seus orientadores espirituais franciscanos. Recebeu visitas do anjo da guarda, teve visões, revelações e mesmo aparições de Jesus, com quem conversava com freqüência durante suas orações contemplativas.
Ela percebeu que o momento de sua morte se aproximava e foi ao encontro de Jesus serenamente, no dia 22 de fevereiro de 1297. Margarida de Cortona foi canonizada pelo Papa Bento XIII em 1728 e o dia de sua morte indicado para a sua veneração litúrgica.

"Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO, QUE É DADO POR VÓS, fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós". (Lucas 22:19-20)