sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Reflita

Nesse carnaval o governo vai dizer para você "use camisinha e evite a aids", mais a igreja dirá para você "viva a castidade e evite a aids"...... Mulher, os movimentos feministas vão te dizer "você tem direito sobre o seu corpo, aborte, mate essa criança no seu ventre", mais a Igreja irá te dizer "mulher ame essa criança, viva a experiência gerar essa vida dentro de você.
Os movimentos, os governos o mundo tem o seu jeito de viver, a sua doutrina, e não estamos aqui para julgar quem está certo ou o errado.
Mas nós católicos temos a nossa doutrina, o nosso jeito de viver, essa doutrina nos diz que devemos ser contra todas essas coisas.
Já passou o tempo do povo católico ficar calado, temos que mostrar ao mundo que a doutrina que nós seguimos aponta somente para um lugar, o Céu!!!!

Bíblia Sagrada


ESDRAS – NEEMIAS

Estas duas obras primitivamente unidas, devem ser certamente atribuídas ao autor de Crônicas, das quais formam a sequência natural. Esses livros contêm diversos textos de arquivos, listas de recenseamento e documentos oficiais em aramaico e as memórias pessoais de Esdras e Neemias. Um estudo aprofundado do texto revela que a ordem cronológica nem sempre foi seguida a risca, e que necessário se torna inserir o livro de Neemias depois de Esdras 6,22.

O autor nos relata a restauração religiosa ocorrida quando Ciro, rei dos persas, autorizou, em 538, aos judeus deportados voltarem novamente à Judéia. Esse judeus, assim que se foram estabelecendo em Jerusalém, começaram a reconstruir o templo. Mas a oposição dos vizinhos hostis impediu-os de restaurar as fortificações da cidade. Foi então nomeado e empossado em 445 um governador leigo, que teve de se esforçar para restaurar uma sociedade eivada de abusos religiosos (mormente muitos casamento entre judeus e pagãos) que constituíam grande perigo para a estabilidade da religião. 
Foi nesse momento que interveio o sacerdote Esdras, personalidade cuja influência foi crescendo sempre mais. Por sua atividade ele conseguiu que sua lei Mosaica fosse novamente observada e que o culto fosse regulamentado e praticado, nomeadamente à questão dos casamentos mistos.

Pelo fim do período descrito nos livros de Esdras e Neemias (cerca de 400), a comunidade judaica de Jerusalém parece ter conquistado certa estabilidade: a aliança divina aparece então como reestabelecida, e os judeus, privados como então estavam da independência política, unem-se numa verdadeira comunidade religiosa.

Portanto, de uma nação política o povo eleito tornou-se uma Igreja, isso pelo efeito todo particular da escolha de Deus e em função da aliança sempre existente. Notava-se então verdadeiro despertar espiritual e moral. A partir daquele tempo a classe sacerdotal foi adquirindo uma influência sempre maior: o templo aos poucos centralizava a nação toda, o culto alcançou um lugar mais e mais preponderante na vida popular. 

Assim foi que, pouco a pouco, o judaísmo foi apresentado aquela fisionomia toda particular, qual o conhecemos pelas narrações evangélicas. Os judeus insistiam na necessidade de um culto exterior de uma observância rigorosa da lei, e criaram assim aquele deplorável formalismo, repassado de hipocrisia religiosa, que é conhecido por nós pelo nome de farisaísmo. 
Os fariseus eram homens que se tinham em conta de justos e de santos, unicamente pela observância literal dos ritos culturais e das regras exteriores da lei.

O capítulo 9 de Esdras, bem como a bela oração de Neemias (cap.1) são trechos encantadores que merecem ser lidos e meditados. Igualmente a narração da reconstrução do templo (4-6) e a oração de confissão dos pecados (9-10) são admiráveis.



***Segunda Feira falaremos sobre o livro de Tobias.***

24 Anos de Monte Tabor.

Reflita

“O demônio deixa bem tranqüilo os maus cristãos; ninguém se preocupa com eles, mas contra aqueles que fazem o bem ele suscita mil calúnias, mil ofensas.” - São João Maria Vianney

Vídeo Especial

O tema do nosso vídeo de hoje é "Comunhão e Sexo".




Evangelho do Dia

MARCOS 8:34 - 9:1

Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la.
36
Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”.
9
,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”. 

Hoje o Evangelho nos fala sobre dois temas contemporâneos: a nossa cruz de cada dia e o seu fruto, quer dizer, a Vida em maiúscula, sobrenatural e eterna.

Ficamos de pé para escutar o Santo Evangelho, como símbolo de querermos seguir os seus ensinamentos. Jesus diz que nos neguemos a nos mesmos, clara expressão de não seguir o “gosto dos caprichos”, como menciona o salmo, ou de afastar «as riquezas enganadoras», como diz São Paulo. Tomar a própria cruz é aceitar as pequenas mortificações que cada dia encontramos pelo caminho.


Pode-nos ajudar para isso a frase que Jesus disse no sermão sacerdotal, no Cenáculo: «Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda» (Jo 15,1-2).Um lavrador esperançoso, mimando o racimo para que alcance muita qualidade! Sim, queremos seguir ao Senhor! Sim, somos conscientes de que o Pai pode ajudar-nos a dar abundante fruto em nossa vida terrenal e depois gozar na vida eterna.


Santo Inácio guiava a São Francisco Xavier com as palavras do texto de hoje: «De fato, que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?» (Mc 8,36). Assim chegou a ser o patrono das Missões. Com a mesma nuança, lemos o último Cânon do Código de Direito Canônico (n.1752): «Tendo-se diante dos olhos a salvação das almas que, na Igreja, deve ser sempre a lei suprema». São Agostinho tem a famosa lição: «Animam salvasti tuam predestinasti», que o ditado popular traduziu-a assim: «Quem salva uma alma, garante a sua». O convite é evidente.


Maria, Mãe da Divina Graça, nos dá a mão para avançar neste caminho.

Formação

EU QUERO SER LIVRE
Ser livre não é "fazer tudo o que eu quero"

A maior aspiração do ser humano é a felicidade. E isso é consequência natural de termos sido criados à “imagem e semelhança  de Deus" (cf. Gen 1,26), para participar de Sua vida bem-aventurada. O Catecismo da Igreja Católica, no primeiro parágrafo, afirma: "Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada" (n.1).
Já que o homem foi feito "por Deus" e "para Deus" ele só conseguirá ser feliz “em Deus”. Todos os outros caminhos de felicidade serão frustrantes, e a fome de ser feliz não será saciada plenamente. Santo Agostinho (354-430), um dos maiores pensadores de todos os tempos, depois de buscar a felicidade nos prazeres do mundo, como na retórica, na oratória, no maniqueísmo e em tantas outras estrepolias, somente saciou o seu coração quando encontrou o Evangelho. Logo no início das suas "Confissões", diz: “Nos fizestes para Vós e o nosso coração não descansará enquanto não repousar em Vós”.

E adiante, lamenta ter  demorado  tanto para ter descoberto a verdadeira fonte da felicidade: “Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida amei, por que desejei outra coisa senão Vós?”

Sem Deus não há autêntica liberdade e  felicidade. O Criador não quis para nós uma felicidade pequena, esta que se encontra entre as coisas do mundo: o prazer dos sentidos, o delírio das riquezas ou o fascínio do poder e do prestígio. Não. Isso é muito pouco para nós. Deus quis que a  nossa felicidade fosse muito maior; quis que fosse Ele  próprio. E isso é um grande ato de amor do Pai para conosco. O Pai sempre quer “o melhor”  para o filho. Daí se conclui que a fome de felicidade do homem  é infinita e não pode ser saciada sem Deus Pai, que é infinito. É fome de Deus.
Sem acolher Deus de coração aberto, que se revela pela criação, pela Bíblia, e por Jesus Cristo, que é a perfeita revelação do Pai (cf. Hb 1,2), o homem jamais experimentará a autêntica felicidade. E isso não é uma mera conclusão religiosa, é um fato de vida. Experimente hoje dar a um jovem tudo o que ele quiser: dinheiro à vontade, prazer até não poder mais, “curtição” de toda natureza, e você verá que a sua “fome” de felicidade continuará insaciada. Não fosse isso verdade, não teríamos muitos jovens de famílias ricas, mas delinquentes, envolvidos com as drogas, crimes, entre outros.

As estatísticas mostram que a maior quantidade de suicídios acontece com pessoas da classe alta. Por outro lado, vá a um mosteiro e pergunte a um monge, que abdicou de todos os prazeres do corpo e do espírito, para abraçar somente a Deus, se lhe falta algo para ele ser feliz. A resposta será "não"! Nada lhe falta, pois ele tem Tudo. Tem Deus.

A Igreja, de maneira insistente, nos ensina que: "O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus... Pois se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador" (Gaudium et Spes, 19).

Muitos pensam que abraçar a Deus, e viver uma vida em obediência às Suas leis de amor, significa “perder” a liberdade. Ao contrário, Deus é a verdadeira Liberdade e Verdade. É preciso distinguir entre liberdade e libertinagem, entre ser livre e ser libertino. Liberdade sem compromisso com a verdade e com a responsabilidade se torna libertinagem; e esta jamais poderá gerar a felicidade, já que vai desembocar no pecado. E “o salário do pecado é a morte” (cf. Rom 6,23).

Ser livre não é “fazer tudo o que eu quero”.  Não. Muitas vezes, isso é loucura.  A verdade é o trilho da verdadeira liberdade. Liberdade sem verdade é loucura. Será liberdade assegurar que dois mais dois são cinco? Será liberdade desrespeitar o catálogo do seu aparelho de TV e, em vez de ligá-lo em uma tomada de 110 volts, como manda, você  teimar em ligá-lo em outra de 220 volts? Será liberdade, por exemplo, usar drogas para sentir-se livre, mesmo destruindo a vida? Será liberdade usar o sexo sem o compromisso do casamento, apenas por prazer, mesmo sabendo que ele poderá gerar uma gravidez despreparada, um aborto, um adultério? Não. Tudo isso não é liberdade; é loucura!

A liberdade que gera a felicidade é alicerçada na verdade e na responsabilidade. Fora disso é loucura, libertinagem, irresponsabilidade... pecado, que  vai gerar a dor, o sofrimento e as lágrimas. Não queira experimentá-la. É muito melhor aprender com o erro dos outros. Abra os olhos e tenha coragem de ver!
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).
Por mais duras que sejam as exigências do "Sermão da Montanha" (humildade total, mansidão, misericórdia, pureza de coração, castidade, jejum, esmola, oração, etc.), é aí que temos o código da liberdade e da felicidade autênticas. O Catecismo da Igreja Católica, no número 1.718, nos garante que: “As bem-aventuranças respondem ao desejo natural de felicidade”.
(Texto do Professor Felipe Aquino)

Santo do Dia

São Aleixo Falconieri
 
Aleixo nasceu em 1200 na cidade de Florença, Itália. Era filho de Bernardo Falconieri, um príncipe mercante florentino, e um dos líderes daquela república. A cidade vivia em luta. Brigavam pelo poder duas famílias poderosas: os Guelfi e os Ghibelini. A família Falconieri pertencia ao partido dominante dos Guelfi.

Nesta época, Aleixo era um jovem comerciante influente, nobre, rico, inteligente e alegre, que resolveu crescer acima deste mundo material. Ele tinha uma conduta cristã exemplar, era muito piedoso e devoto da Virgem Maria. Junto com seis amigos, ligados por uma estreita amizade fraterna, formaram um grupo que se encontrava para rezar e cantar "laudas" para Maria. No dia 15 de agosto de 1233, os sete: Bonfiglio, Bonaiuto, Amadio, Ugocio, Sostenio, Manejo e Aleixo, estavam reunidos rezando diante da imagem da Virgem quando ela se mexeu. Depois, na volta para casa Nossa Senhora apareceu vestida de luto chorando e, disse que a causa de sua tristeza era a longa guerra civil daquela cidade.

Decidiram abandoar tudo e fundaram a "Ordem dos Servidores de Nossa Senhora", ou Servitas, em monte Senário, perto da cidade. Vestiram-se de preto em reverência à Virgem de luto e adotaram a Regra de Santo Agostinho. A ordem foi aceita pelo Vaticano e os fundadores foram consagrados sacerdotes, menos Aleixo que se recusou a vestir o hábito.

Aleixo possuía uma humildade infinita. Na gruta em que vivia no monte Senário, tinha momentos de profunda comunhão espiritual com a Virgem Maria e seu Filho Redentor. Saia do seu retiro apenas para pedir e mendigar a caridade para os necessitados e para rezar na pequena capela de Nossa Senhora situada na beira da estrada. Sua vida foi austera e
sincera de eremita penitente. As roupas eram as mais pobres, o leito era de tábuas ásperas e sem cobertores. Comia pouquíssimo, permanecendo em constante oração. Assim era o sincero e humilde irmão Aleixo, que mesmo vivendo mais de cem anos, nunca se sentiu digno o suficiente para representar o Pai Eterno através da ordenação sacerdotal.

Aleixo era responsável pelo setor financeiro e administrativo das várias casas da ordem que surgiram na Itália, tendo vivido em todas elas. Em 1252, a igreja nova em Cafagio, nos arredores de Florença, foi terminada sob seu cuidado, e totalmente financiada pelas famílias dos Guelfi e os Ghibelini. Ele transformou aquela pequena igreja em que ia rezar à beira da estrada, numa grande igreja dedicada a Nossa Senhora das Dores, dando origem ao seu culto que se propagou entre os cristãos do mundo inteiro. Foi diretor espiritual de muitos vultos do clero, que se tornaram santos, como sua sobrinha: Santa Juliana Falconieri.

Em 1304, quando a Santa Sé aprovou oficialmente a "Ordem dos Servidores de Maria" apenas Aleixo ainda estava vivo. A tradição diz que antes de morrer ele ficou rodeado de anjos e recebeu a visita de Cristo, na figura de menino, que lhe oferecia uma coroa de ouro.

Com cento e dez anos, ele morreu sereno no dia 17 de fevereiro de 1310 em monte Senário. Ele foi beatificado oito anos antes que os outros seis fundadores. Em 1888, todos foram canonizados juntos, para assim serem cultuados no dia da morte de Santo Aleixo Falconieri.