“Se queres seguir a Deus, deixa-O ir adiante. Não queiras que Ele te siga”. - Santo Agostinho.
terça-feira, setembro 27, 2011
VÍDEO ESPECIAL
O vídeo de hoje é do Programa Revolução Jesus do dia 31/08/2011 mostrando os momentos marcantes da JMJ 2011....
Evangelho do Dia
LUCAS 9:51-56
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.
Hoje no Evangelho contemplamos como «Tiago e João disseram: ‘Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?’. Ele, porém, voltou-se e os repreendeu. E partirem para outro povoado» (Lc 9,54-55). São defeitos dos Apóstolos, que o Senhor corrige.
Conta a história de um homem que transportava água da Índia, carregava dois cântaros um a cada lado pendurado no extremo de um pau que se apoiava em seus ombros: Um era perfeito, e o outro tinha uma rachadura e perdia água. Este triste, observava o outro tão perfeito e com vergonha e sentindo-se miserável, disse um dia ao seu amo: sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteúdo. Ele lhe respondeu: Quando voltarmos para casa repara nas flores que crescem no lado do caminho. E reparou: eram belíssimas flores, mas vendo que continuava a perder água, repetiu: Não sirvo, faço tudo mal. O senhor lhe respondeu: "reparaste que as flores só crescem no teu lado do caminho? Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajeto tu regavas as sementes e assim pude recolher estas flores para o altar da Virgem Maria. Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possível esta beleza".
Todos, de alguma maneira somos cântaros rachados, mas Deus conhece bem os seus filhos e dá-nos a possibilidade de aproveitar as rachaduras-defeitos para alguma coisa boa. Assim o apóstolo João que hoje quer destruir, com a correção do Senhor converte-se no apóstolo do amor nas suas cartas. Não se desanimou com as correções, senão que aproveitou o lado positivo do seu caráter impulsivo, a paixão, para o serviço do amor. Que nós, também sejamos capazes de aproveitar as correções, as contrariedades, sofrimento, fracasso, limitações, para “começar e recomeçar”, tal como São Josemaria definia a santidade: dóceis ao Espírito Santo para convertermos a Deus e sermos seus instrumentos.
Conta a história de um homem que transportava água da Índia, carregava dois cântaros um a cada lado pendurado no extremo de um pau que se apoiava em seus ombros: Um era perfeito, e o outro tinha uma rachadura e perdia água. Este triste, observava o outro tão perfeito e com vergonha e sentindo-se miserável, disse um dia ao seu amo: sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteúdo. Ele lhe respondeu: Quando voltarmos para casa repara nas flores que crescem no lado do caminho. E reparou: eram belíssimas flores, mas vendo que continuava a perder água, repetiu: Não sirvo, faço tudo mal. O senhor lhe respondeu: "reparaste que as flores só crescem no teu lado do caminho? Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajeto tu regavas as sementes e assim pude recolher estas flores para o altar da Virgem Maria. Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possível esta beleza".
Todos, de alguma maneira somos cântaros rachados, mas Deus conhece bem os seus filhos e dá-nos a possibilidade de aproveitar as rachaduras-defeitos para alguma coisa boa. Assim o apóstolo João que hoje quer destruir, com a correção do Senhor converte-se no apóstolo do amor nas suas cartas. Não se desanimou com as correções, senão que aproveitou o lado positivo do seu caráter impulsivo, a paixão, para o serviço do amor. Que nós, também sejamos capazes de aproveitar as correções, as contrariedades, sofrimento, fracasso, limitações, para “começar e recomeçar”, tal como São Josemaria definia a santidade: dóceis ao Espírito Santo para convertermos a Deus e sermos seus instrumentos.
Formação
INTERNET, A INTERATIVIDADE TOTAL
A participação de cada leitor o faz coautor da notícia.
Há pouco tempo, quando se pensava em uma mídia capaz de movimentar as massas, tínhamos como detentora dessa categoria a televisão. Longe da interatividade, os telespectadores eram privados de opinar sobre aquilo que estava sendo apresentado. Atualmente esse reinado tem se dividido com a internet, cuja qualidade mais marcante é a vantagem de concentrar em um mesmo dispositivo as principais características da rádio, da TV e da mídia escrita, além de favorecer a interatividade entre aqueles que fazem as notícias e o público.
Com a popularização da rede mundial de computadores, testemunhamos, minuto a minuto, as transformações do mundo no modo de pensar, de agir e de reagir por intermédio das notícias cada vez mais imediatas. A democratização dessa mídia estendeu ao público comum, que até então apenas recebia passivamente as informações, a oportunidade de também viver a experiência de ser repórter ao expressar seus pensamentos, formar opiniões ou apenas partilhar comentários por meio de muitos dispositivos oferecidos por ela, como blogs, comunidades de relacionamentos, entre outros.
De certa maneira, estamos sempre buscando aprender alguma coisa, dispostos a partilhar experiências e a contar histórias. Não hesitamos em viver – ainda que num ambiente virtual – a interação com pessoas que jamais imaginaríamos encontrar. Aquela formalidade de antes conhecer alguém para posteriormente partilhar ideias ou contar fatos, na Web acontece de modo inverso, ou seja, a importância do conteúdo apresentado abre oportunidade de contato entre os internautas, assim como com o próprio autor da matéria.
Participar com comentários em um post faz de cada leitor um coprodutor de um artigo ou notícia, especialmente, quando este reage de maneira inteligente ao fazer valer sua opinião. Por outro lado, alguém que interage de maneira apelativa, ao se aproveitar do anonimato, abusa do seu direito com atitudes de extrema provocação. Tais pessoas deixam assim transparecer que, de alguma maneira, o conteúdo apresentado atingiu sua verdade, por vezes, difícil de ser enfrentada, além de também manifestarem que ainda não estão capacitadas para conviver com tamanha liberdade de expressão oferecida pela internet.
Sem a participação ativa e direta de cada leitor, a Web seria apenas um grande estande com muitos sites, criado apenas para o deleite do próprio autor. Mas tenho a certeza de que, para a grande maioria, o desejo é de sempre aproveitar essa ferramenta como fonte de aprendizado, crescimento e interação.
Com a popularização da rede mundial de computadores, testemunhamos, minuto a minuto, as transformações do mundo no modo de pensar, de agir e de reagir por intermédio das notícias cada vez mais imediatas. A democratização dessa mídia estendeu ao público comum, que até então apenas recebia passivamente as informações, a oportunidade de também viver a experiência de ser repórter ao expressar seus pensamentos, formar opiniões ou apenas partilhar comentários por meio de muitos dispositivos oferecidos por ela, como blogs, comunidades de relacionamentos, entre outros.
De certa maneira, estamos sempre buscando aprender alguma coisa, dispostos a partilhar experiências e a contar histórias. Não hesitamos em viver – ainda que num ambiente virtual – a interação com pessoas que jamais imaginaríamos encontrar. Aquela formalidade de antes conhecer alguém para posteriormente partilhar ideias ou contar fatos, na Web acontece de modo inverso, ou seja, a importância do conteúdo apresentado abre oportunidade de contato entre os internautas, assim como com o próprio autor da matéria.
Participar com comentários em um post faz de cada leitor um coprodutor de um artigo ou notícia, especialmente, quando este reage de maneira inteligente ao fazer valer sua opinião. Por outro lado, alguém que interage de maneira apelativa, ao se aproveitar do anonimato, abusa do seu direito com atitudes de extrema provocação. Tais pessoas deixam assim transparecer que, de alguma maneira, o conteúdo apresentado atingiu sua verdade, por vezes, difícil de ser enfrentada, além de também manifestarem que ainda não estão capacitadas para conviver com tamanha liberdade de expressão oferecida pela internet.
Sem a participação ativa e direta de cada leitor, a Web seria apenas um grande estande com muitos sites, criado apenas para o deleite do próprio autor. Mas tenho a certeza de que, para a grande maioria, o desejo é de sempre aproveitar essa ferramenta como fonte de aprendizado, crescimento e interação.
(Texto de Dado Moura)
Santo do Dia
São Vicente de Paulo
Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.
Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.
Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.
Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.
Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.
Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
"Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade de nada valeria". (I Coríntios 13:3)
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