quinta-feira, janeiro 19, 2012

Reflita

"Surgiu um grande sinal no sinal, uma mulher revestida de sol e com a lua embaixo de seus pés e na cabeça uma coroa.
Não há com o que se comparar, perfeito é quem te criou, se o Criador te corou, nós também te coroamos, oh mãe, te coroamos, oh mãe, te coroamos, oh mãe, nossa Rainha". - Trecho da Música "Perfeito é quem te criou - Vida Reluz

Dicas da Semana

MÚSICAS

BANDA CONEXA
Eu Sei Que Sou Jovem - http://www.youtube.com/watch?v=uJwpUE63vNs&feature=player_embedded
Real Motivo - http://www.youtube.com/watch?v=UZZTpCTjhkM&feature=player_embedded

BRUNO CAMURATI
Se fosse mais Fácil - http://www.youtube.com/watch?v=jOj50IYzORQ&feature=player_embedded
De Filho pra Mãe - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=N2rIwrueZRo


CAMILA PERRUCINI
Repousa em Mim - http://www.youtube.com/watch?v=TdZEyk8t5uo
Hoje eu sei - http://www.youtube.com/watch?v=7N4-79fr3XU

EXALTA CRISTO
Mãe Peregrina - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MGZFiwm1v-A
Anjo - http://www.youtube.com/watch?v=8xTRO3aM75k&feature=player_embedded

JEAN
O Teu Amor - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jEnIYHpjXEw
Forte e Poderoso - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HkMwF5rMmJg

LIVROS
  • 100 Motivos para Amar a Mãe de Deus - Daniel Godri Jr.
Longe de buscar aprofundamento na vida da Virgem Maria, o autor tem como objetivo apresentar algumas razões pela qual ela deve ser respeitada, honrada e amada, tudo de maneira simples, assim como ela é.

100 Motivos Para Amar a Mãe de Deus foram retirados do Catecismo da Igreja Católica, de documentos de Papas, escritos de santos, da Bíblia e também de testemunhos de quem teve sua vida transformada de alguma maneira.

  • Cheia de Graça - Pe. Léo
Este um livro póstumo de Pe. Léo, no qual os leitores poderão encontrar reflexões sobre Maria, a mãe de Deus. São pequenas observações do comportamento dessa santa mulher que mudou a história da humanidade.

Durante a narrativa, Pe. Léo fala da vida de oração e da obediência como poderosos instrumentos para agradar o coração do Pai. Foi dessa maneira que Maria, considerada cheia de graça pelo Autor da vida, alcançou o benefício de gerar em si o Salvador de todos os homens.

Mais uma vez Padre Léo fala da cura interior, porém, dessa feita, nos convida a fazê-la por meio de Nossa Senhora, aquela que soube amar e sofrer perfeitamente, de acordo com a vontade de Deus.

Evangelho do Dia

MARCOS 3:7-12

Naquele tempo, 7Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. 8E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
10Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. 11Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.


Hoje, ainda temos recente o batismo de João nas águas do rio Jordão, deveríamos recordar a relevância do nosso próprio batismo. Todos fomos batizados num só Senhor, numa só fé, «num só Espirito para formar um só corpo» (1Cor 12,13). Eis aqui o ideal de unidade: formar um só corpo, ser em Cristo uma só coisa, para que o mundo acredite.

No Evangelho de hoje vemos como «uma grande multidão da Galiléia» e também muita gente procedente de outros lugares (cf. Mc 3,7-8) se aproximam do Senhor. E Ele acolhe e procura o bem para todos, sem excepção. Devemos ter isso muito presente durante o octavário de oração pela unidade dos cristãos.
Apercebamo-nos como, no decorrer dos séculos, os cristãos nos dividimos em católicos, ortodoxos, anglicanos, luteranos, e um largo et cetera de confissões cristãs. Pecado histórico contra uma das notas essenciais da Igreja: a unidade.

Mas aterremos na nossa realidade eclesial de hoje. A da nossa diocese, a da nossa paroquia. A do nosso grupo cristão. Somos realmente uma só coisa? Realmente a nossa relação de unidade é motivo de conversão para os afastados da Igreja? «Que todos sejam um, para que o mundo acredite» (Jo 17,21), pede Jesus ao Pai. Este é o reto. Que os pagãos vejam como se relaciona um grupo de crentes que, congregados pelo Espirito Santo na Igreja de Cristo, têm um só coração e uma só alma (cf. Hch 4,32-34).

Recordemos que, como fruto da Eucaristia, deve manifestar-se a unidade da Assembléia pois, alimentamo-nos do mesmo Pão para sermos um só corpo. Portanto, o que significam os sacramentos, e a graça que contêm, exige de nós gestos de comunhão para com os outros. A nossa conversão é à unidade trinitária (o qual é um dom que vem do alto) e a nossa tarefa santificadora não pode obviar os gestos de comunhão, de compreensão, de acolhimento e de perdão para com os demais.

 

Formação

ELE VEIO PRA CHAMAR OS PECADORES.
O relativismo do nosso tempo pretende nivelar tudo, sem discernimento.

Jesus viajou pouco. Uma boa parte de sua missão se desenvolveu às margens do Mar da Galileia, também chamado Lago de Genesaré. Algumas vezes foi a Jerusalém, teve contato com populações do outro lado do Lago, fez uma incursão em Tiro e Sidônia, um giro pela chamada Decápole e basta. No entanto, é a qualidade de seu relacionamento com as pessoas e situações que faz a diferença. Seus doze apóstolos e com eles os cerca de setenta e dois discípulos, mais algumas mulheres que caminhavam com ele, foram o grupo escolhido, tirado do meio da multidão, para espalhar o anúncio do Reino de Deus.

Os apóstolos eram gente simples. Cheios de qualidades e defeitos, muito parecidos conosco. Alguns pescadores, André, Simão Pedro, Tiago e João, chamados à beira do Lago, um Simão que fazia parte do grupo radical dos zelotas, gente ingênua como Filipe ou desconfiada como Bartolomeu. De Judas Tadeu dizem ter sido funcionário público, de Judas que foi o traidor. Tomé, que nos ajudou tanto com sua profissão de fé – “Meu Senhor e meu Deus!” – é conhecido como o homem de dúvida!
Em Mateus, cuja história é narrada no Evangelho com alguns detalhes (Mc 2,13-17), vem em relevo a fama de pecador e a profissão de publicano. É que as duas categorias andavam juntas, pois os publicanos com frequência tratavam com os não judeus e abusavam do cargo de coletores de impostos em nome dos romanos, pelo que eram odiados e classificados entre os pecadores. O chamado de Jesus supera preconceitos e convenções. A lista dos primeiros já mostra porque todos nós encontramos lugar!

O Senhor não pretende formar uma casta ilibada de homens e mulheres perfeitos. Ele chama decididamente a todos. Há lugar para os pecadores, quanto se reconhecem como tais. Não consegue entrar no Reino quem se incha de orgulho e olha do alto a plebe ignara! Outro publicano, aquele da oração ao lado do fariseu (Lc 18,9-14), na parábola contada por Jesus, encontrou a justificação justamente porque “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. Parece até que Jesus prefere os mais fracos! Basta ver a multidão de estropiados, cegos, surdos-mudos, paralíticos, marginalizados de toda espécie, que dele se aproximam. Contudo, a preferência de Jesus não é pelo pecado, quanto pelo pecador. Deus abomina o pecado, mas ama com amor infinito o pecador. Contar vantagem dos próprios pecados ou crimes não é ser pecador. Há muitos outros adjetivos a serem atribuídos a tal situação.

O relativismo reinante em nosso tempo pretende nivelar tudo, sem discernimento. Qualquer palavra do Papa e dos Bispos em matéria moral é entendida como intromissão indevida num mundo em que vale tudo e em que se perdeu o sentido do pecado. Vale o exemplo das reações contra afirmações de Bento XVI na semana passada em audiência aos Diplomatas acreditados no Vaticano, quando disse que “a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade”.

Para sermos “incluídos” na categoria de pecadores como se entende na Bíblia e na Igreja, alguns passos sejam dados, começando pelo reconhecimento das próprias limitações e fraquezas. Depois, a coragem de dizer que carecemos da misericórdia. Ora, para reconhecer-se pecador é necessário tomar consciência do que é o pecado, ou seja, saber que existe pecado.
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. O pecado é uma ofensa a Deus, é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta dele os nossos corações. É uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tornarem como deuses, pretendendo conhecer e determinar por si próprios o que é bem e o que é mal (Gn 3, 5), ignorando a lei inscrita por Deus na consciência. Ele é o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus. Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação (cf. Catecismo da Igreja Católica, números 1849-1851).

O pecado manifesta a sua violência e a sua multiplicidade: incredulidade, ódio assassino, rejeição e escárnio por parte dos chefes e do povo, covardia de Pilatos e crueldade dos soldados, traição de Judas tão dura para Jesus, negação de Pedro e abandono dos discípulos. No entanto, o sacrifício de Cristo torna-se a fonte de onde brotará, como fonte inesgotável, o perdão dos nossos pecados.
Reconhecer o pecado à luz da misericórdia de Deus gera então o passo dado por Mateus, o dever de deixar a vida passada e andar na companhia de Jesus, pois o processo de conversão é longo e exigente. Nele será necessária a ajuda mútua entre irmãos e irmãs de fé, para que todos tenham a força para perseverar até o fim. Mas a alegria do perdão resplandece desde o primeiro momento. É a festa do encontro com Deus!
Para viver assim, peçamos com a Igreja: Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão de nossos deveres e a força de cumpri-los!
(Texto de Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Bélem -PA)

Santo do Dia

Santo Odilo
Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar. Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio.

Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991. Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte.

Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho. Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho.

Como alto representante da Igreja que se tornara, era procurado e consultado tanto pelos ilustres da corte como pelos pobres do povo, atendendo a todos com a mesma humildade de um servo de Cristo. A sua caridade era ilimitada, tanto que, para suprir as necessidades dos famintos e abandonados, chegava a doar as despensas do mosteiro. Até a valiosa coroa, presenteada pelo imperador Henrique II, e os objetos sagrados da Abadia foram vendidos, quando a população se viu assolada pela peste, em 1006. Mesmo assim os recursos foram insuficientes, então, Odilo se fez um mendigo entre os mendigos, passando a pedir doações aos príncipes e à aristocracia rica, repassando para a população flagelada.

No trabalho religioso, aumentou a quantidade dos mosteiros filiados à Abadia de Cluny, que de trinta e sete passaram a ser sessenta e cinco. Naquela época, Cluny se tornou a capital de uma verdadeira reforma monástica, que se difundiu por toda a Europa e, pode-se dizer que Odilo, quinto abade de Cluny, era considerado o verdadeiro chefe da cristandade, porque o papado teve de se envolver com os problemas políticos da anarquia romana.

Em 998, por sua determinação, todos os conventos beneditinos passaram a celebrar "o dia de todas as almas". Data que Roma implantou para todo o mundo católico em 1311, com o nome de "dia de finados". Foi ainda eleito Arcebispo de Lion pelo povo e pelo clero, chegando a ser nomeado pelo Papa João XIX, mas recusou o cargo.

Em 31 de dezembro de 1049, morreu com fama de santidade, no mosteiro de Souvigny, França. O seu culto foi reconhecido pela Igreja e incluído no calendário dos beneditinos de todo o mundo, cuja comemoração passou do dia 2 de janeiro para 19 de janeiro.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Canuto IV e São Mário.