sexta-feira, maio 27, 2011

SUMMER NIGHT 2011

Fala Galera, espero que todos estejam bem e animados para mais uma edição do Summer Night, que neste ano, segue com o tema: Balada, sim. Droga, não!
Apesar de um evento que traz muita diversão, hoje, vamos falar de um assunto sério.
A maioria das pessoas tem na família ou conhece alguém que sofre por conta do vício do álcool ou da droga, geralmente, o primeiro contato com a bebida, cigarro e maconha, acontece na adolescência. Uma fase, que naturalmente, é preocupante e hoje, diante de um quadro caótico, a dependência química se torna um problema de saúde pública.
Como podemos ajudar? Sabemos que existem pessoas e instituições especializadas para tratar do assunto, mas é possível que cada um faça sua parte; o trabalho de prevenção em casa, nas igrejas, escolas é um grande passo. E que tal uma balada diferente que trabalha a conscientização dos jovens contra o uso de drogas? Esse é o objetivo do Summer Night.
Separei alguns dados publicados na Revista Veja e no jornal Folha de São Paulo que retratam bem a situação dos jovens e adolescentes diante do vício.
“Folha de São Paulo: 42% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram álcool. As pesquisas mostram que o consumo, muitas vezes, começa em casa. Aos pais que pensam ser melhor às crianças beberem sob supervisão, o correto é criança não beber. Quanto mais precoce o contato com álcool, maior a possibilidade de o relacionamento com a bebida evoluir a um padrão nocivo e o risco de dependência e desenvolvimento de doença crônica.
Aumenta ainda o risco de tabagismo, que reduz em média dez anos na expectativa de vida, e a chance de consumo de outras drogas.”
Revista Veja: “Sabemos que quanto mais cedo se experimenta uma droga, maiores são os riscos de se tornar um viciado. Pesquisas mostram que a curiosidade é a motivação que leva nove em cada dez jovens a consumir drogas pela primeira vez. Em seguida vem o desejo de se integrar a algum grupo de amigos. No momento da iniciação das drogas, o adolescente não vê os amigos morrendo, sendo pressionados por traficantes nem se acabando nas sarjetas. Também é difícil perceber a importância que a droga pode assumir em sua vida no futuro. A maioria das drogas só provoca dependência depois de algum tempo de uso. Ou seja, quem entra nessa só percebe tarde demais que está num caminho sem volta. Apenas uma parcela dos usuários se torna dependente grave, do tipo que aparece nas novelas de TV. Apostar nesse argumento para usar drogas é uma loteria perigosíssima, porque ninguém sabe ao certo se vai virar viciado ou não”.
É galera, realmente o assunto é muito sério, não dá pra bobear, as pesquisas estão aí para mostrar que a nossa juventude se perde cada vez mais cedo em um caminho que é difícil a volta, e se você vive ou conhece alguém que passa pela situação da dependência química, lembre-se que Deus é maior que todas as nossas fraquezas, é capaz de mudar tudo aquilo que humanamente é impossível, então, acredite, lute e não desanime. Balada, sim. Droga, não!

Evangelho do Dia

JOÃO 15:12-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. 

Hoje, o Senhor convida-nos ao amor fraterno: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei" (Jo 15,12), ou seja, como me viste e como ainda me vereis fazer. Jesus fala como a um amigo. Disse que o Pai te chama, que quer que seja apostolo, e que te destina a dar fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: "Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens".
Amar é dar a vida. Sabem os casais que, porque se amam, fazem uma doação recíproca da sua vida e assumem a responsabilidade de ser pais, aceitando também renunciar as próprias vontades e o sacrifício do seu tempo e do seu ser, a favor daqueles a quem hão de cuidar, proteger, educar e formar como pessoas. Sabem os missionários que dão a sua vida pelo Evangelho, com um mesmo espírito cristão de sacrifício e renúncia de suas vontades.
Jesus disse um pouco antes, qual é o requisito do amor, de dar fruto: "se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto" (Jo 12,24). Jesus te convida a doar a tua vida a Ele sem medo, a descobrir o verdadeiro amor para poder amar o teu irmão com o amor de Cristo, com o amor sobrenatural. Jesus te convida a atingir um amor operante, benfeitor e concreto; assim o entendeu o apóstolo São Tiago quando disse: "Se um irmão ou irmã minha estiver nu e carecer de sustento diário, e um de vocês lhe disser: "Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos", mas não lhes deres o suficiente para o corpo, de que lhe servirá? Assim também a fé, se não tem obras, está realmente morta" (Tiago 2,15-17).
 

FORMAÇÃO

UM CORAÇÃO FERIDO NÃO AMA A SI PRÓPRIO
Quem não ama a Deus não se ama e não ama a ninguém.

A marca registrada do cristão é a sua capacidade de viver o amor. Amar é a única opção que temos quando queremos viver conforme Jesus. Ou aprendemos a amar ou não podemos dizer que somos cristãos. Amar é imperativo, categórico. Por isso a cura dos ressentimentos também torna-se um imperativo para nós. Ou nos curamos e assim conseguimos amar, ou não amamos e não podemos nos dizer cristãos.
Ser cristão é ser diferente. O mundo não pode acolher nem compreender a serenidade do coração cristão. Jesus deixou bem claro que a paz que Ele nos dá, o mundo não pode receber nem entender. E o que somente a partir dessa paz é que podemos viver sem temor.
O cristão é alguém que assume no mundo a missão de amar sempre. A partir da experiência de Deus por nós somos chamados a testemunhar para o mundo a possibilidade de um relacionamento diferente, no qual ninguém oprima ninguém.
A grande causa dos problemas de relacionamento entre as pessoas está no distanciamento do amor de Deus. Ninguém consegue amar uma pessoa, limitada e fraca, se não tiver a experiência do amor de Deus. Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém.
Para curar o ressentimento é preciso fazer uma operação fundamental pelo amor. Num mundo onde as pessoas só amam aqueles que lhes parecem bons, Jesus nos chama a amar a todos, como Ele nos amou.
A primeira coisa que Deus faz em nossa vida é nos animar com um espírito novo. Sem esse jeito novo de enxergar a vida, a si mesmo e as outras pessoas, nunca teremos esse coração curado.
É preciso tocar no ponto crucial: o coração empedernido! Coração de pedra é uma expressão que nos revela a dureza que nosso coração vai experimentando e adquirindo à medida que deixamos de amar.
O ódio produz essa dureza. E esse coração precisa ser substituído mesmo, agora por um coração de carne, um coração manso e humilde, semelhante ao Coração de Jesus.
Somente a partir dessa experiência é possível observar a lei de Deus, guardar e praticar Seus mandamentos e ser cristão de fato.
Se não consigo amar, a partir de mim mesmo, já sendo ferido e machucado me é impossível amar o próximo. Eu posso e devo amar segundo o Coração de Jesus.
Um coração ferido e machucado não ama a si mesmo e não consegue amar mais ninguém.
(Texto extraído do livro "A Cura do Ressentimento" - Pe. Léo).

"Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão". (Filipenses 2:14-16)

SANTO DO DIA

Santo Agostinho da Cantuária
Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.
Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.
Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.
A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.
No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

"Dedicai-se mutuamente a estima que se deva em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus. Mas aniquilou a si mesmo, assumindo a condição de escravos e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor". (Filipenses 2:5-11)