segunda-feira, agosto 08, 2011

Reflita

"Para que nossa oração seja ouvida não depende da quantidade de palavras, mas do fervor de nossas almas". (São João Maria Vianney)

VÍDEO ESPECIAL

No Vídeo especial de hoje, o Pe. Paulo Ricardo vem nos ensinar como se livrar do vício da masturbação.

"Como se livrar do vício da masturbação".



Evangelho do Dia

MATEUS 17:22-27

Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Ca­far­naum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”
25Pedro respondeu; “Sim, pa­ga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. 

Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.
Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.
Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: «Olhe Ele!».

Formação

JMJ 2011, UMA MISSÃO MUNDIAL PARA A JUVENTUDE.
Espalhando para o mundo o testemunho de solidariedade.

A Jornada Mundial da Juventude é um novo tempo que floresceu no coração da Igreja. O evento foi criado por João Paulo II, um homem que teve sua vida voltada a coisas muito comuns para a juventude. Uma inspiração desse tipo somente poderia ter brotado de um coração apaixonado pelos jovens. Não é difícil encontrar fotos e relatos desse homem jogando bola, acampando, praticando canoagem, entre outras muitas atividades, as quais poderíamos até considerar “radicais” para aquele que mais tarde se tornaria o Sumo Pontífice da Igreja Católica.
Ao longo de todo o seu pontificado, João Paulo II sempre esteve próximo daqueles a quem ele via como a esperança da Igreja, e com eles participava ativamente de cada uma das jornadas.
Na maioria dos eventos seculares, tais como: passeatas, manifestações públicas, shows, entre outros, o sucesso de cada edição  é medido pelo número de participantes. Uma grande concentração de pessoas é considerado um encontro de sucesso. Com base nesses indicadores, as mídias noticiam os recordes de participações.
A grande característica da unidade multirracial, promovida pela JMJ, está nos inúmeros testemunhos de solidariedade e de fraternidade vividos entre os participantes vindos dos mais diversos países. Em meio às muitas bandeiras nacionais, que se agitam em mastros improvisados identificando a origem de cada grupo, parece haver um diálogo entre os diferentes povos, ocasiões nas quais a alegria e o sorriso parecem ser assumidos como o idioma oficial entre eles.
No que se refere aos objetivos dessas jornadas, iniciadas por João Paulo II e que contam com a mesma dedicação do Papa Bento XVI, percebemos que os interesses transcendem a simples intenção de quebrar recordes ou promover apenas mais um momento de lazer.
A cada nova Jornada Mundial da Juventude, a Igreja empenha-se em preparar aqueles que participam diretamente do evento para viver com fidelidade seu testemunho evangélico. Aos participantes fica o compromisso de espalhar os efeitos e tudo aquilo que foi vivido e ensinado nesses dias no cotidiano.
Uma frase que, particularmente, acredito sintetizar os objetivos de todas as Jornadas Mundiais foi a saudação do Papa João Paulo II aos jovens: “Vocês são o futuro do mundo, vocês são a esperança da Igreja, e a minha esperança”. Percebe-se, nessas palavras, a verdadeira intenção daquilo que, para muitos, poderia ser apenas um movimento em que muitos jovens se uniriam para celebrar um acontecimento. Mas no coração daquele pastor estava a intenção de transformar a singela reunião em missão para a juventude mundial.
Aos inúmeros jovens, fica a missão da retomada, uma vez que, enraizados e edificados em Cristo, permaneçam firmes na fé, espalhando para o mundo o testemunho de solidariedade em suas paróquias, trabalhos, sobretudo em suas famílias.
(Texto de Dado Moura - Canção Nova)

"Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são meu amparo. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre a minha cabeça, e transborda minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias". (Salmos 22:4-6)

Santo do Dia

São Domingos de Gusmão
Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.
Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes.
Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.
Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.
Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.
A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.
Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.
Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da Ordem.
No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.

"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto as águas refrescantes , restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome". (Salmos 22:1-3)