quinta-feira, março 24, 2011

DICA DA SEMANA

Fala Galera, a Paz de Cristo esteja com vocês.....
Hoje é dia de mais dicas para vocês, então vamos nessa....

MÚSICAS:

ITALO VILlAR
A Força da Fé - http://www.youtube.com/watch?v=JARM6xli2j0
Deus Sonha com Você - http://www.youtube.com/watch?v=LQpbjmIwh6s&feature=related

EROS BIONDINI
Invocamos - http://www.youtube.com/watch?v=GH81FzNtV2Y
Chuva de Graças - http://www.youtube.com/watch?v=HeQpdgkavt8

SALETTE FERREIRA
Deus Caminha Comigo - http://www.youtube.com/watch?v=fCGK9sNrF5A&feature=related
Restaura nossa Casa Senhor - http://www.youtube.com/watch?v=QrEwSH9IH-o&feature=related

DIAC. NELSINHO CORRÊA
Ao Entrar Numa Igreja - http://www.youtube.com/watch?v=SZf8EbvUIJU
Sacramento da Comunhão - http://www.youtube.com/watch?v=x2nJRh2Sx_M

ZIZA FERNANDES
Ponto de Partida - http://www.youtube.com/watch?v=yoV3i6eRPzI
Vitória - http://www.youtube.com/watch?v=R5U_AErzeRY

LIVROS

  • PARA MIM, O VIVER É CRISTO: PAULO DE TARSO - JOSÉ PADRO FLORES
Para mim, o viver é Cristo nos mostra cada um dos passos de Paulo de Tarso rumo à conversão para o cristianismo. A partir da revelação no caminho de Damasco – quando o então inimigo dos cristãos é despertado da cegueira que o acometia –, o apóstolo se abre para a verdade da salvação em Cristo e torna-se um dos maiores defensores da fé cristã. Descobre por meio dela um Deus misericordioso que se coloca como Pai cheio de amor em busca de seus filhos pecadores onde quer que eles estejam. O apóstolo nos é apresentado aqui como um espelho para a nossa conversão, mostrando que se seguirmos o ensinamento do mestre Jesus, como ele assim o fez, poderemos alcançar a salvação.

  • CRISTÃOS DE ATITUDE - PE. MÁRIO BONATTI
Em "Cristãos de Atitude", Padre Mário Bonatti faz um alerta para a apatia que tem tomado conta de muitos cristãos.
O autor alerta e convoca todos para entrar em ação, para seguir de forma concreta os passos de Jesus e seus apóstolos. Segundo Padre Mário, ser cristão não é apenas rezar e freqüentar a igreja, mas sim ser alguém que faz a diferença no meio em que vive. É estar aberto para acolher os necessitados, ter disposição para compartilhar o amor com aqueles que o rodeiam e mostrar-se generoso com o mundo.
É ser santo, cristão de atitude.

FILME
A dica de filme de hoje é: "Santo Augustine" - http://pt.gloria.tv/?media=116038
Filme que conta a história do Santo e Doutor da Igreja Agostinho, uma história muito bonita que nos mostra a grande sabedoria deste servo de Deus.
"A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia". (Sto. Agostinho)

E Pra fechar fica pra vocês a Dica do Blog do Dunga (Com. Canção Nova).
http://blog.cancaonova.com/dunga/
Um blog feito especialmente para a juventude, vale a pena conferir.

Bom Galera, por hoje é só, a semana que vem tem mais dicas para vocês....
Fiquem com Deus.
 LUCAS 16:19-31

Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20
Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22
Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25
Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27
O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’
30
O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’. 

Hoje, o Evangelho é uma parábola que nos descobre as realidades do homem depois da sua morte. Jesus fala-nos do prêmio ou do castigo que obteremos de acordo com o nosso comportamento.
O contraste entre o rico e o pobre é muito forte. O luxo e a indiferença do rico; a situação patética de Lázaro, com os cães a lamber-lhe as feridas (cf. Lc 16,19-21). Tudo isso tem um grande realismo e permite que entremos na cena.
Podemos pensar: onde estaria eu se fosse um dos protagonistas desta parábola? A nossa sociedade recorda-nos, constantemente, como devemos viver bem, com conforto e bem-estar contentes e sem preocupações. Viver para nós próprios, sem nos preocupamos com os outros, ou preocupando-nos apenas o necessário para que a nossa consciência fique tranquila, mas não com um sentido de justiça, amor ou solidariedade.
Hoje se apresenta a necessidade de ouvir a Deus nesta vida, de nos convertermos nela e de aproveitarmos o tempo que Ele nos concede. Deus pede contas. Nesta vida jogamos a vida.
Jesus deixa clara a existência do inferno e descreve algumas das suas características: a pena que sofrem os sentidos —«Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas» (Lc 16,24)— e a sua eternidade —«há um grande abismo entre nós» (Lc 16,26).
São Gregório Magno diz-nos que «se dizem todas estas coisas para que ninguém possa desculpar-se por causa da sua ignorância». Há que despojar-se do homem velho e ser livre para poder amar o próximo. É necessário responder ao sofrimento dos pobres, dos doentes ou dos abandonados. Seria bom que recordássemos esta parábola com frequência para que nos tornemos mais responsáveis pela nossa vida. A todos chegará o momento da morte. E temos que estar sempre preparados, porque um dia seremos julgados.
Jovem se você fosse julgado neste momento, você estaria na situação de quem, de Lázaro ou do homem rico, reflita neste Evangelho jovem, repense nas coisas que você tem feito, nas atitudes que você tem tomado, e se você perceber que se encontra na situação do homem rico, então se converta enquanto a tempo, despoja-se do homem velho e comece a viver como um homem de Deus, porque vai chegar o momento que todos nós seremos julgados e se agente não mudar agora, quando chegar esse momento do julgado não terá mais jeito....
FORÇA JUVENTUDE!!!

FORMAÇÃO

O Silêncio é o porteiro da vida interior

Fazemos barulho para não escutar os gritos do nosso interior

Muito me incomoda em nossos tempos modernos o barulho generalizado, ou seja, a falta de silêncio interior e exterior também, para podermos rezar, tomar decisões, escutar a Deus, a si mesmo e aos outros. Outro dia, fui ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e li numa das colunas internas do santuário o apelo: Silêncio é também oração! Parece que diante de tudo que a gente vive é necessário falar o tempo todo, pouco se faz silêncio, um dos motivos, penso eu, é que, na verdade, nós temos medo do que vamos ouvir, por isso, o silêncio nos incomoda tanto. E também porque, nos tempos de hoje, não educamos as pessoas para ouvir, vivemos em meio à muita informação e pouca comunicação.
Antes mesmo de entrar no tema da ORAÇÃO nos exercícios espirituais de conversão, percebo o quão necessário é silenciar. Mesmo porque, se oração é dialogo, é fundamental que ela seja intercalada por profundos momentos de silêncio. Este tem a função de abrir espaço para a Palavra do Senhor, Sua direção e Suas moções, mas também abre espaço para que ouçamos a nós mesmos e aos irmãos.
É verdade que o silêncio é imprescindível para rezar, mas não só para isso. Para qualquer diálogo é preciso escutar, calar e ouvir o outro. Nós aprendemos a falar porque escutamos nossos pais e irmãos falando e começamos a dizer as primeiras palavras. É necessário escutar bem para falar bem e na hora certa. É necessário ouvir para aprender. Silenciar para se ter coragem para reconhecer o homem interior. É uma viagem tão pequena a que é feita da mente ao coração, mas nós temos um medo muito grande de realizá-la, porque não sabemos o que vamos encontrar. Por outras vezes, porque o sabemos, não temos coragem de nos recolher no coração e deparar com alguns monstros bem conhecidos.
Existem alguns níveis de silêncio que fogem, muitas vezes, do padrão, pois silêncio não é somente ausência de barulho.
É verdade que o primeiro nível do silêncio é o exterior, que pode incomodar muito e interferir em nossa vida e em nossa saúde. "Sem recolhimento não há profundidade", e vivemos na superficialidade, fazendo muito barulho para não escutar os gritos do nosso interior. O barulho das grandes cidades hoje é um problema até de saúde pública, vemos muitas famílias procurando residências afastadas dos grandes centros, em sítios e cidades menores. Há necessidade de silêncio para descansar o corpo e a alma.
O silêncio interior é, antes de tudo, o mais necessário e imprescindível para o ser humano, para o seu equilíbrio, para discernir e tomar decisões, para ouvir a sua consciência. Mesmo porque haverá momentos em que, mesmo em meio a muitas pessoas conversando, trabalhando, ou até se divertindo, isso não vai nos incomodar pelo nível do barulho feito pelo silêncio interior  existente em nosso interior.  Por isso, a ausência de barulho interior, agitação, nervosismo e distração são essenciais para a vida de todo ser humano.
Esse estado de espírito se desenvolve em nós quando construímos e temos a PAZ. Esta paz não é somente ausência de guerra, de confusão, de brigas; ela provém de um caminho de maturidade e equilíbrio que vamos fazendo em nossa vida, de escolhas, de pessoas que caminham conosco, pois o grupo ao qual nos associamos pode nos tirar ou nos dar a paz. E isso influencia diretamente no nosso interior, no silêncio ou no barulho e confusão que transmitimos.  Daí nós nos tornamos promotores da paz ou da confusão, do silêncio ou do barulho.
"Shalom" é o nome da paz do Ressuscitado, uma PAZ completa que atinge o corpo e a alma de cada homem e mulher,  ultrapassa as condições externas e nasce de uma experiência interior, de uma coragem de encarar a vida e de escutar as vozes de dentro e de fora. Jesus disse para os discípulos, com medo e escondidos no cenáculo, depois da experiência traumatizante da cruz: “Deixo-vos a Paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (Cf. João14, 27). Quando Deus visita o interior de nosso coração nasce a Paz, o SILÊNCIO e a Coragem.
Por isso, silêncio não é somente uma questão de "PSIU"! E como é chato ter a necessidade de fazer ou ver e ouvir alguém colocando o dedo indicador na boca e fazendo esse barulho [PSIU], que mais irrita do que resolve. O que resolve, na verdade, é a Paz, o "Shalom" que é a mãe do silêncio interior, que transborda para nossa vida exterior. Desejo para você a Paz, para que possa ter o silêncio e as condições de decidir e viver melhor a sua vida! Se o silêncio é o porteiro da vida interior, façamos com coragem essa viagem preciosa da mente ao coração. Ao mundo desconhecido de nossa alma, de nossa consciência sem medo do que vamos encontrar: dos monstros e das situações do passado e do presente, sentimento de inferioridade e tantas outras coisas que guardamos dentro de nosso interior e que o barulho sufoca essas situações de se manifestar e ser resolvidas.
Sem recolhimento não há profundidade; sem silêncio não se ultrapassa a porta deste mundo interior que está em nosso coração e precisa vir para fora. E você verá que, o conhecendo, encontrará mais surpresas agradáveis.
Convido-o a rezar comigo a oração: A Virgem Mãe do Silêncio:
Oração: Virgem do Silêncio, tu que ouves nossas vozes, ainda que não falemos, pois compreende no movimento de nossas mãos a linguagem de nossos corações. Não te pedimos, Senhora, que nos dê a voz e o ouvido para nossos corpos, mas sim que nos conceda entender a Palavra do teu Filho e o discernimento dos espíritos e das situações. Chegar a Ele com amor para salvação de nossas almas.
Queremos amar nosso silêncio para evitar a calúnia, o ódio e o pecado, as decisões sem pensar e calando dar testemunho de nossa fé. Queremos oferecer-te o silêncio no qual vivemos para que todos te chamemos de Mãe e sejamos verdadeiros irmãos, sem ódios, nem rancores, como filhos teus. Pedimos que traduza nosso arrependimento, nossas palavras quando não conseguimos expressar diante do teu Filho, na hora das decisões, das escolhas e na hora de nossa morte, para que na outra vida, possamos ouvir e falar cantando tua louvação por toda a eternidade. Amém.
“Sua mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lucas 2,51).
(Texto do Pe. Luizinho - Com. Canção Nova)

SANTO DO DIA

Santa Catarina da Suécia
Catarina foi ao mesmo tempo filha, discípula e companheira inseparável da mãe, Santa Brígida, a maior expressão religiosa feminina da história da Suécia. Nascida num berço nobre e cristão, Catarina nasceu em 1331 e recebeu educação e cultura com sólida base religiosa. Aos sete anos de idade, foi entregue às Irmãs do convento de Risberg, que souberam desenvolver totalmente sua vocação, cristalizando os ensinamentos cristãos que já vinha recebendo desde o berço.
Mas, circunstâncias políticas e sociais fizeram com que a jovem tivesse que se casar com um nobre da corte, Edgar, que além de fervoroso cristão era doente. Assim, decidiu aceitar o voto de castidade que Catarina fizera e ele mesmo resolveu adota-lo, vivendo tranqüilos como irmãos. Quando Edgard, ficou paralítico, Catarina passou a cuidar dele com todo carinho e generosidade.
Por ocasião da morte do pai de Catarina, sua mãe Brígida resolveu se voltar totalmente para a vida religiosa, iniciando-a com uma romaria aos túmulos dos apóstolos, em Roma. Pouco tempo depois Catarina conseguiu a autorização do marido para encontrar-se com a ela. Mas, quando estavam em Roma receberam a notícia da morte de Edgard. Então, ambas fizeram os votos e vestiram o hábito de religiosas e não se separaram mais. Catarina ajudou e acompanhou todo o trabalho de caridade e evangelização desenvolvido pela mãe. Fundaram juntas o duplo mosteiro de Vadstena, na Suécia, do qual Brígida foi abadessa, criando a Ordem de São Salvador, cujas religiosas são chamadas de brigidinas.
Catarina, como sua assistente, seguiu-a em todas as viagens perigosas, em seu país e no exterior, sendo muita vezes salvas por um cervo selvagem que sempre aparecia para socorrer Catarina. Foi após uma peregrinação à Terra Santa, que Brígida veio a falecer, em Roma. Catarina acompanhou o corpo de volta para a Suécia e foi recebida com aclamação popular, junto com os restos mortais da mãe, que já era venerada por sua santidade.
Os registros relatam mais fatos prodigiosos, ocorridos com a nova abadessa, pois Catarina foi eleita sucessora da mãe no convento. Eles contam que alguns pretendentes queriam que ela abandonasse os votos e o hábito depois a morte de Edgard. Um, mais audacioso, ao tentar atacá-la, teria ficado cego e só recuperado a visão depois de se ajoelhar aos seus pés e pedir perdão, quando abriu os olhos viu ao lado de Catarina um cervo selvagem. Por isso, nas suas representações sempre há um cervo junto dela.
Entretanto, a rainha-mãe Brígida, depois de falecida passou a operar prodígios, segundo muitos devotos e peregrinos que afirmavam ter alcançado graças por sua intercessão. Por isso, a pedido do povo e das autoridades da corte, a abadessa Catarina foi a Roma requerer do Sumo Pontífice a canonização da mãe, em nome da população do seu país. Alí viveu por cinco anos, interna de um convento onde ficaram registrados sua extrema disciplina, o senso de caridade e a humildade com que tratava os doentes e necessitados.
Catarina, quando voltou para a Suécia, já era portadora de grave enfermidade, talvez pelas horas de duras penitências que praticava. Tinha cinqüenta anos de idade quando faleceu, no dia 24 de março de 1381.
O papa Inocente VIII, confirmou o culto de Santa Catarina da Suécia, em 1484. Mas o seu culto já era muito vigoroso em toda a Europa, uma vez que segundo a população romana ela teria salvado a cidade da inundação do rio Tevere cuja cheia já havia derrubado os diques que o continham.

"Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida". (João 6:55)