segunda-feira, setembro 26, 2011

Reflita

“Sabe porque os consultórios de psiquiatras estão cheios porque os Confessionários estão vazios.” [João Paulo II].

VÍDEO ESPECIAL

O vídeo de hoje é uma parte do programa Revolução Jesus exibido no dia 21/09/2011 na TV Canção Nova, mostrando os momentos marcantes do evento Bote Fé.


Evangelho do Dia

LUCAS 9:46-50


Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando. Pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”.
49João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”. 



Hoje, caminho de Jerusalém em direção à paixão, «surgiu entre os discípulos uma discussão sobre qual deles seria o maior» (Lc 9,46). Cada dia os meios de comunicação e também nossas conversas estão cheias de comentários sobre a importância das pessoas: dos outros e de nós mesmos. Esta lógica só humana produz, freqüentemente, desejo de vitoria, de ser reconhecido, apreciado, correspondido, e a falta de paz, quando estes reconhecimentos não chegam.

A resposta de Jesus a estes pensamentos -até mesmo comentários- dos discípulos, lembra o estilo dos antigos profetas. Antes das palavras estão os gestos. Jesus «pegou uma criança, colocou-a perto de si» (Lc 9,47). Depois vem o ensinamento: «aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior» (Lc 9,48). Por que custa tanto aceitar que isto não é uma utopia para as pessoas que não estão implicadas no tráfico de uma tarefa intensa, na qual não faltam os golpes de uns contra os outros, e que, com a tua graça, podemos vivê-lo todos? Se o fizéssemos, teríamos mais paz interior e trabalharíamos com mais serenidade e alegria.


Esta atitude é também a fonte da onde brota a alegria, ao ver que outros trabalham bem por Deus, com um estilo diferente do nosso, mas sempre assumindo o nome de Jesus. Os discípulos queriam impedi-lo. Em troca, o Mestre defende aquelas outras pessoas. Novamente, o fato de sentir-nos filhos pequenos de Deus facilita-nos a ter o coração aberto para todos e crescer na paz, na alegria e na gratidão. Estes ensinamentos valeram à Santa Teresinha do menino Jesus o titulo de Doutora da Igreja: em seu livro História de uma alma, ela admira o belo jardim de flores que é a Igreja, e está contente de perceber-se uma pequena flor. Ao lado dos grandes santos -rosas e açucenas- estão as pequenas flores -como as margaridas ou as violetas- destinadas a dar prazer aos olhos de Deus, quando Ele dirige o seu olhar à terra.

Formação

ENFOQUE DESFOCADO.
Tudo na vida deve ter limites que não devem ser ultrapassados.

Na mente de muitas pessoas ainda existe aquela convicção de que remédio bom tem de ser amargo. Este, sim, teria efeito garantido. O mesmo se diga sobre o uso legítimo do prazer do corpo. Muitos acham que a busca do prazer físico tem embutido em si um ressaibo pecaminoso. Esta maneira de pensar cria muitos culpados imaginários. Leva àquela falsa ideia do “eu não presto”. 
Jesus, ao contrário, além de ter uma vida disciplinada, também aceitava participar de momentos de boas refeições e tomar bons vinhos. Isso não dava, no entanto, o direito aos Seus inimigos de acusá-Lo:

“O Filho do Homem é um comilão e beberrão, amigo dos pecadores” (Lc 7, 34). Trata-se dos prazeres legítimos que Deus colocou à nossa disposição. O mundo civil, nos dias atuais, está muito bem equipado com ofertas de prazer. Oferece abundância de comidas sofisticadas, até em linha popular; roupas de grande beleza; joias variadíssimas; remédios em abundância; drogas para esquecer as agruras da vida; festas para todos os gostos; exacerbação sexual. Parece que se está fixando o princípio de vida, comentado por São Paulo: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (I Cor 15, 32).

Mas não nos iludamos. Tudo na vida deve ter limites, que não podem ser ultrapassados: comida, festas, vida sexual, esportes. Estamos na civilização da abundância, na qual as pessoas buscam sempre mais prazer. Mas as coisas boas precisam estar acompanhadas de disciplina e até de sacrifício. Basta vermos o concurso que foi realizado de Miss Universo. Procurou-se a “mulher mais linda do mundo”. Mas que enorme sacrifício que tiveram de enfrentar: pouca comida, muito exercício, concentração de várias semanas, obediência – sem discussão - aos organizadores... Tudo por um título efêmero.

Podemos viver tranquilamente os prazeres legítimos da vida, sem traumas. Mas atenção! O salmista ensina: “Deus é o meu bem”  (Sl  16, 2).
(Texto de
Dom Aloísio R. Oppermann  – Arcebispo de Uberaba).

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, mesmo que tivesse toda a fé a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade não sou nada". (I Corintios 13:1-2)

Santo do Dia

São Cosme e São Damião
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.
Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

"Por hora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade". (I Corintios 13:13)