quarta-feira, outubro 05, 2011

Evento

Bom Dia Galera.

Hoje a Igreja celebra o dia de São Benedito, então gostaria de convidar todos a participarem do inicio no trido de São Benedito, aqui na nossa comunidade, hoje teremos a missa presidida pelo nosso Bispo Diocesano Dom Vicente Costa, amanhã Pe. Leandro e sexta Pe. Milton, no sábado a missa será presidida pelo nosso pároco Pe. Wilson e após a missa teremos a procissão e a festa, todos estão convidados.

05/10/2011 - Inicio as 19:00 hrs - Missa Solene com Dom Vicente
06/10/2011 - Inicio as 19:00 hrs - Pe. Leandro
07/10/2011 - Inicio as 19:00 hrs - Pe. Milton
08/10/2011 - Inicio as 17:30 hrs - Missa com Pe. Wilson, Procissão e Festa.

Local: Comunidade São Benedito - Rua Tonomitsu Sanomya, nº 50, Jardim Mária de Fátima - Várzea Paulista.

Reflita

"Quando estou dividido em mim mesmo é porque não estou unido com Deus". - São Bernardo

VÍDEO ESPECIAL

No vídeo de hoje o Pe. Paulo Ricardo nos fala sobre o Concílio Vaticano II e a liberdade religiosa.


Evangelho do Dia

LUCAS 11:1-4

1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação”. 


Hoje vemos como um dos discípulos lhe diz a Jesus: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos» (Lc 11,1). A resposta de Jesus: «Quando orardes, dizei: Pai santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos a cada dia o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação» (Lc 11,2-4), pode ser resumida com uma frase: a correta disposição para a oração cristã é a disposição de uma criança diante do seu pai.

Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho. Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na intimidade, e não no de poder e autoridade.

Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele, de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).

Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio Jesus. Ele é o caminho.

E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).

Formação

A BUSCA DA PERFEIÇÃO
Não se deve nivelar as normas de Deus com o preceito humano.


"Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,38-48). Esta clara determinação do Mestre divino é um vibrante apelo à fuga de toda e qualquer mediocridade. Cristo nos ensina que o apelo à santidade é para todo batizado.
Muitos julgam que a perfeição cristã está reservada aos grandes místicos como Santa Catarina de Sena, São João da Cruz ou Padre Pio. Eis aí um ledo erro, pois tal é a vocação de todo aquele que tem fé, dado que Deus já preceituara no Antigo Testamento: “Sede santos, porque eu sou santo”, como está no Livro do Levítico (Lv 2,43-45).

Jesus veio a esta terra para mostrar como colocar em prática a solicitação divina. Os santos realizaram de maneira excelente aquilo que todo cristão deve querer ser se tiver plena consciência de sua vocação. Não se trata de viver na estratosfera, num estado de alienação, mas simplesmente estar imbuído de uma disposição sincera de adesão à vontade do Ser Supremo, amando-O e ao próximo como Jesus amou.

Amar é preferir. É sacrificar as preferências egoístas para aderir às de Deus e aos legítimos interesses dos irmãos na fé, inclusive amando os inimigos e por eles orando.
Na prece do Pai Nosso se reza o que nem sempre se coloca em prática: “Seja feita a vossa vontade”. São Paulo decodificou o amor ao semelhante com detalhes magníficos: “A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não se ufana, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita o mal. Não folga com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13,4-7).

A busca da perfeição, assim conceituada, é sem limites, pois o referencial dado por Cristo é a santidade divina. Ele deu a seus seguidores um modelo a imitar.
Não se deve abaixar as normas de Deus ao nível dos preceitos humanos. A medida que se deve aspirar é a imitação do Todo-Poderoso na sua infinita santidade.
Não há nunca um basta na caminhada do verdadeiro cristão. É claro que cada um alça seus vôos para o Alto de acordo com seus próprios carismas e sua atividade específica dentro da sociedade. Enraizado no batismo e na confirmação deste, cada um deve procurar o Reino de Deus ordenando as coisas temporais em vistas da salvação própria e dos outros. Tudo depende da união vital com Cristo, ou seja, uma sólida espiritualidade nutrida por uma participação ativa na Liturgia e expressa no estilo das oito bem-aventuranças evangélicas.

Na prática cotidiana isto significa a competência profissional, o senso sagrado do espírito familiar e cívico, as virtudes sociais. Além disto, na medida do possível, o engajamento nas diversas pastorais, colaborando na difusão do verdadeiro Cristianismo. Nunca se deve esquecer que para aqueles que assim amam a Deus tudo coopera para o bem.
A sublime missão de todo batizado é ser predestinado a reproduzir a imagem do Filho de Deus para uma multidão de irmãos. Diz São Paulo: “Os que Ele predestinou, Ele também os chamou. Os que Ele chamou, Ele justificou. Os que Ele justificou, ele os glorificou” (Rm 8,28-30). Deste modo, a santidade do povo de Deus se espalha em frutos abundantes como testemunha.

A força para o progresso espiritual advém a cada um através dos sacramentos que conferem as graças especiais para a vivência plena do Evangelho. O que não se pode, porém, esquecer é que o caminho da perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual. O progresso implica ascese, mortificação, que conduzem gradualmente a viver na paz.

A perfeição que Cristo preceitua tem, de fato, que passar pelo Calvário. Os sacrifícios diários no exercício da profissão, as tarefas de todo instante, a convivência com os semelhantes, a luta contra a carne e seus desejos maus e cobiças desregradas, a fuga das ocasiões de pecado, enfim, tudo isto a cada hora, sem paciência e muita determinação, ninguém consegue sem vencer, conviver consigo mesmo e com o próximo. Animado, contudo pelo Espírito de Jesus, pode o cristão vencer os movimentos desordenados da alma, lutando contra eles. É o que ensina São Paulo: “Os que são de Cristo crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo espírito, andemos também no espírito” (Gl 5, 25).
É, deste modo, que o cristão espera a graça da perseverança final e a recompensa de Deus, seu Pai, pelas boas obras realizadas com sua graça em comunhão com Jesus. Ao guardar esta regra de vida quem crê, vive na casa da esperança, olhos voltados para a Cidade santa, a Jerusalém celeste.
Eis o destino de todo aquele que, virilmente, corajosamente, prontamente busca as veredas da perfeição, as quais nunca se tornam possíveis para os fracos, os pusilânimes, os covardes.
Por tudo isto ser santo é ser salvo.

(Texto do Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho - Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos)

Santo do Dia

São Benedito, o Negro
Hoje é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de são Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele e de sua origem - era africano e negro -, passou a ser amado por toda a população como exemplo da humildade e da pobreza. Esse fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, "o Mouro". Tal adjetivo, em italiano, é usado para todas as pessoas de pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós ele é chamado de são Benedito, o Negro, ou apenas "o santo Negro".

Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 4 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada, desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.

Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai, Cristóforo, herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo.

Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos, brincando, profetizavam: "Nosso santo mouro". Aos vinte e um anos de idade, ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a Regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E tornou-se um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência.

Na Irmandade, exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e, mais tarde, foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu, em 1562, o papa Paulo IV extinguiu a Irmandade, ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome.

Todos obedeceram, até Benedito, que sem pestanejar escolheu o Convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali exerceu, igualmente, as funções mais humildes, como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.

Eram muitos príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim, ricos e pobres, todos se dirigiam a ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e, quando seu período na direção da comunidade terminou, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento que ele morreu, no dia 4 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, que o envolve até os nossos dias.

Foi canonizado em 1807, pelo papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente dos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais: na igreja do Convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, venera-se uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "santo Mouro", profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Assim foi toda a vida terrena de são Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais provindos do Espírito Santo.

Obs: Hoje a Igreja também celebra do dia de Santa Maria Faustina Kowalski.