sexta-feira, agosto 19, 2011

VÍDEO ESPECIAL

No vídeo especial de hoje temos um trecho de uma Homilia do Pe. Léo com o tema "nós precisamos estar no meio dos que estão no Senhor"




Jornada Mundial da Juventude

 REDES SOCIAIS A SERVIÇO DA JMJ 2011

Há mais de 2 anos foi criada uma rede social com centenas de milhares de pessoas em torno da Jornada Mundial da Juventude 2011(JMJ).

Hoje em Madri, Espanha, aconteceu o encontro destas redes chamadas “iCat”, no Palácio dos Esportes de Madri, com as pessoas que, nos últimos meses, participaram da dinâmica das redes sociais.
Esse encontro uniu, para que pudessem partilhar experiências, todos aqueles que participam das redes sociais no último ano. O objetivo foi ser um ponto de encontro de experiências pessoais sobre o modo como os católicos vivem a sua fé na rede.

O encontro também abriu o debate sobre a presença da fé nas redes sociais, uma nova forma de viver e evangelizar, que permite aos que têm aceso a estes meios a troca de experiências de fé e de amizade.

A iniciativa também procurou mostrar uma imagem jovem da Igreja Católica, com uma mensagem atual capaz de adaptar-se aos novos tempos, a novas ferramentas e presente em todos os níveis da vida comum dos jovens.

Neste ano a organização da JMJ inovou com a utilização do Bus 2.0, o transporte tem permitido a ligação permanente com qualquer ponto da cidade de Madri por intermédio das redes sociais e dispositivos tecnológicos e a deslocação aos locais das celebrações e atividades do evento.

O Bus 2.0 conta com uma equipe de 80 voluntários, cujo objetivo é atualizar as páginas do evento nas redes sociais.
Após o encontro com as religiosas no início do dia, Bento XVI seguiu para um encontro com os professores universitários. O Santo Padre ressaltou a importância do jovem encontrar pontos de referência numa sociedade vacilante e instável: “Às vezes pensa-se que a missão dum professor universitário seja hoje, exclusivamente, a de formar profissionais competentes e eficientes que satisfaçam as exigências laborais de cada período concreto.
Diz-se também que a única coisa que se deve privilegiar, na presente conjuntura, é a capacitação meramente técnica. Sem dúvida, prospera na atualidade esta visão utilitarista da educação, mesmo a universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extrauniversitários. Contudo, vós que vivestes como eu a Universidade e que a viveis agora como docentes, sentis certamente o anseio de algo mais elevado que corresponda a todas as dimensões que constituem o homem” (Trecho do discurso do Papa aos professores universitários na JMJ 2011).

Jornada Mundial da Juventude

 VIDA CONSAGRADA NASCE DA ESCUTA DA PALAVRA DE DEUS, DIZ PAPA.

No segundo dia da visita do Papa Bento XVI a Madri, na Espanha, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Santo Padre se encontrou com jovens religiosas do Mosteiro da cidade de São Lourenço de El Escorial e agradeceu a fidelidade de cada uma, à vocação que elas receberam.
"Cada carisma é uma palavra evangélica que o Espírito Santo recorda à sua Igreja (cf. Jo 14, 26). Não é em vão que a vida consagrada «nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida", ressaltou.
 
Bento XVI refletiu sobre a radicalidade evangélica como um testemunho de vida diante do relativismo da sociedade atual.  "A radicalidade evangélica é estar «enraizados e edificados em Cristo, e firmes na fé» (cf. Col 2, 7), que, na vida consagrada, significa ir à raiz do amor a Jesus Cristo com um coração indiviso, sem nada antepor a esse amor".

Recordando suas palavras na mensagem para esta JMJ, o Santo Padre afirmou que o mundo vive uma espécie de "eclipse de Deus", uma "amnésia" ou até mesmo "rejeição do cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de se perder a própria identidade profunda".
Diante dessas circunstâncias, o encontro pessoal com Cristo, que alimenta a vida consagrada adquire uma especial relevância e "deve revelar-se, com toda a sua força transformadora".

Radicalidade evangélica

Bento XVI explicou que a radicalidade evangélica se exprime "na missão que Deus vos quis confiar". "Desde a vida contemplativa que, na própria clausura, acolhe a Palavra de Deus em silêncio eloquente e adora a sua beleza na solidão por Ele habitada, até aos mais diversos caminhos de vida apostólica, em cujos sulcos germina a semente evangélica na educação das crianças e jovens, no cuidado dos doentes e idosos, no acompanhamento das famílias, no compromisso a favor da vida, no testemunho da verdade, no anúncio da paz e da caridade, no trabalho missionário e na nova evangelização, e em muitos outros campos do apostolado eclesial", explicou.
O Papa ressaltou que este é o "testemunho de santidade" a que Deus chama os consagrados. "Seguindo de perto e incondicionalmente Jesus Cristo na consagração, na comunhão e na missão. A Igreja precisa da vossa fidelidade jovem, arraigada e edificada em Cristo".
 
Após o encontro com as religiosas o Santo Padre se encontrou com jovens professores universitários na Basílica de São Lourenço de El Escorial, onde fez um discurso.

Evangelho do Dia

MATEUS 22:34-40

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36”Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37Jesus respondeu: “ ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. 

Hoje, o Mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o mandamento mais importante da Lei?» (Mt 22,36), o mais importante, o primeiro. A resposta, porém, fala do primeiro mandamento e do segundo, que lhe «é semelhante» (Mt 22,39). Dois elos inseparáveis, que são uma coisa só. Inseparáveis, mas uma primeira e outra segunda, uma de ouro, outra de prata. O Senhor nos leva ao âmago da catequese cristã, porque «toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos» (Mt 22,40).

Eis aqui a razão de ser do comentário clássico sobre as duas madeiras da Cruz do Senhor: a que está fincada na terra é a verticalidade, que olha na direção do Céu, a Deus. O transverso representa a horizontalidade, a relação com nossos iguais. Também nesta imagem há um primeiro e um segundo. A horizontalidade estaria em nível da terra, se antes não possuíssemos uma haste na vertical e, quando mais queremos elevar o nível dos nossos serviços aos nossos semelhantes —a horizontalidade— mais elevado deve ser nosso amor a Deus. Do contrário, virá facilmente o desânimo, a inconstância, a exigência de compensações quaisquer que elas sejam. Disse S. João da Cruz: «Quanto mais ama uma alma, mais perfeita é naquilo que ama; daqui que essa alma, que já é perfeita, toda ela é amor e, todas suas ações são amor».

De fato, nos santos que conhecemos vemos como o amor a Deus, que sabem manifestar-lhe de muitas maneiras, lhes outorga uma grande iniciativa no momento de ajudar o próximo. Peçamos hoje à Virgem Santíssima que nos encha de desejo de surpreender ao Nosso Senhor com obras e palavras de afeto. Assim nosso coração será capaz de descobrir como surpreender com algum detalhe simpático aos que vivem e trabalham ao nosso lado e, não somente fazer isso nos dias assinalados, que isso todos sabem como agir. Surpreender!: Forma prática de pensar menos em nós mesmos.

Formação

ENRAIZADOS E EDIFICADOS EM CRISTO, FIRMES NA FÉ
A Igreja não tem Idade!


Um milhão e meio de jovens reunidos em Madri, na Espanha, em torno de um homem de oitenta e quatro anos, Bento XVI, sucessor de São Pedro, junto com cerca de oitocentos bispos, vindos de todo o planeta para a vigésima sexta Jornada Mundial da Juventude, ideia nascida do coração apostólico do Beato João Paulo II, que até hoje atrai pessoas de todas as idades.

A Igreja não tem idade! Ela é casa aberta para todas as nações e gerações, mãe que acolhe em seu regaço as diversas situações humanas. Ela será sempre jovem, renovada e embelezada pelo seu esposo que é o Cristo. Velhice é o pecado, não o abençoado acúmulo de anos e de experiência. Olhando para esta multidão de jovens que acorreram a Madri, pensei nos resultados das anteriores Jornadas Mundiais da Juventude. Nossa geração ficou marcada por este compromisso periódico, agenda da Igreja para os jovens cristãos do mundo inteiro. Quantas vocações ao matrimônio, o sacerdócio ou a vida religiosa nasceram delas! Como a Igreja tem mostrado seu rosto jovem para o mundo, pois continua e será sempre atual o chamado de Jesus Cristo a uma vida santa, na medida do Evangelho!

O lema da Jornada, cujo conteúdo foi desenvolvido em sua preparação e nas catequeses feitas por nós Bispos em Madri, veio do texto de São Paulo aos Colossenses: “Continuai enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (Cf. Cl 2, 7). A carta da qual é tirado este convite, foi escrita para responder a uma necessidade precisa dos cristãos de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de tendências culturais que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural tem muitas analogias com o tempo dos Colossenses. Há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá (Cf. Mensagem do Papa Bento XVI para a XXVI Jornada Mundial da Juventude, 2-5).

Bento XVI trabalhou sua mensagem para a Jornada Mundial da Juventude em torno de três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. No texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os que acreditam. No encontro com Cristo, a juventude do mundo, enraizada nele e nele alicerçada, encontra forças para permanecer firme na fé.

A experiência da Jornada nos remete à jovem de Nazaré, Maria, cuja Assunção do Céu nós celebramos. Ela foi saudada pelo anjo com uma expressão inusitada na Escritura: “Ave, cheia de graça” (Lc 1, 28). É a inimizade com o pecado, sonhada e prometida no Livro do Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gn 3, 15). A uma apenas adolescente, Deus pediu uma resposta de gente grande: “Eis a escrava do Senhor, fala-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Ela foi elevada ao Céu em corpo e alma, sem sofrer a corrupção do sepulcro após a morte. Nela já se realizou a promessa contida na palavra do Apóstolo: “Quando este ser corruptível estiver vestido de incorruptibilidade e este ser mortal estiver vestido de imortalidade, então estará cumprida a palavra da Escritura: a morte foi tragada pela vitória” (1 Cor 15, 54).

A juventude perene da Igreja tem um novo compromisso marcado no Brasil com o mundo inteiro, de vinte e três a vinte e oito de julho de dois mil e treze, no Rio de Janeiro, com o Papa, os Bispos e os jovens, na vigésima sétima Jornada Mundial da Juventude. A Virgem Imaculada e Assunta ao Céu, Nossa Senhora de Nazaré, nos ajude com seu exemplo e oração, para estarmos preparados!
(Texto de Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém - PA.)

Santo do Dia

São João Eudes
João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.

Inicialmente, estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.

Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.

Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu contato, poderiam ser contagiados.

Por isso não entrava em casa e à noite dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.

Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.
Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da Revolução Francesa.

Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas venerações fazem parte do calendário da Igreja.
Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Ludovico e São Ezequiel Moreno y Diaz.