segunda-feira, agosto 15, 2011

Reflita

“Jovens, se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo.” - Santa Catarina de Sena

Aprendendo

Hoje dia 15/08 a Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora aos céus, então para entendermos melhor este acontecimento, este vai ser o tema do aprendendo de hoje.

Assunção de Nossa Senhora

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.


É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.


Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
Assunção de Nossa Senhora

VÍDEO ESPECIAL

O vídeo especial de hoje é um trecho de uma pregação do Pe. Roger Luis que aconteceu na Canção Nova com o Tema "Você é filho de Maria, dessa mulher cheia de graça".



Evangelho do Dia

MATEUS 19:16-22

Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.


Formação

O CRISTÃO E A MÍDIA SECULAR
Os limites da liberdade de informação

Quando se analisam os programas / matéria da TV, Rádio, Revista e Jornal por inteiro com olhar focado no que estão oferecendo ao público brasileiro, o verdadeiro cristão fica estarrecido.
Quem, porém, possui, de fato, sensibilidade religiosa e uma fé profunda em tudo que ensina a Bíblia, se é inteiramente fiel ao que Cristo pregou, sente uma ojeriza, uma aversão e até nojo pelo desprezo dos sagrados mandamentos da Lei de Deus.
Um destes preceitos é não tomar em vão Seu santo nome. Pois bem, na segunda semana do mês de março deste ano certa  novela da mais poderosa televisão brasileira, em uma única apresentação usou na sua trama, nove vezes o nome Jesus Cristo e cinco vezes o de Deus, em vão, além de outras imoralidades. Uma verdadeira banalização e afronta ao segundo preceito do Decálogo e de outros mandamentos. Um culto e sábio católico pediu a este articulista que elaborasse um artigo chamando a atenção para este fato.
Adite-se que algumas propagandas, inclusive veiculadas em várias outras redes televisivas, são inteiramente imorais. Cumpre se pense seriamente que, quando um cristão está assistindo a filmes, novelas e outros programas que apresentam cenas escabrosas, indignas e que infringem o que Deus preceituou e dá adesão a tais desvios teológicos, já cometeu uma falta em seu interior por ter compactuado com a maldade. Mais do que nunca é preciso senso crítico. Um cidadão bem informado é um indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos desfrutando liberdade.
Um ser social mal informado e/ou deformado é um prisioneiro de um sistema no qual os profetas do mal passam a deter toda a impunidade ao desvirtuar a verdade. Dá-se então uma horrípila manipulação da opinião pública com textos tendenciosos a serviço da descrença e do desprezo do sagrado. Tudo isso é, realmene, verdadeiro para a imprensa escrita, radiofônica ou televisiva, sobretudo para esta que tem o magno poder da imagem associada à palavra.
Num regime democrático o Legislativo exerce o controle sobre o Executivo, que pode ser censurado pelo Judiciário. O "Quarto Poder", ou seja, o da informação, no que tange aos governantes e governados, infelizmente não sofre nenhuma censura maior, a não ser os recursos terrivelmente onerosos e desesperadamente lentos diante dos tribunais no caso de uma acusação de todo improcedente. Entretanto, a liberdade de imprensa, essencial para a democracia, está submissa às normas éticas, isto é, ela não pode menoscabar nenhum dos Dez Preceitos do Decálogo, um dia, transmitidos pelo Ser Supremo a Moisés. Preceitos sacrossantos por sinal insculpidos no íntimo de cada consciência. Aí é que, de fato, muitas vezes, falham os meios de comunicação social ao preconizarem atitudes ímpias.
Trata-se de uma arbitrariedade e do exercício perverso de uma função sagrada.
O julgamento moral deve presidir o modo como se forma a mentalidade dos leitores. Um dos jornalistas mais respeitáveis do mundo ocidental, Ignacio Ramonet, diretor do Monde Diplomatique, publicou um livro, cuja tese é "A tirania da comunicação". O poder magistral de informar detém, na maioria dos casos, poderosos interesses financeiros e está, tantas vezes, a serviço das multinacionais, às quais interessa o lucro a qualquer preço e, por isso, pregam o ateísmo e a dissolução dos costumes. Os limites da liberdade de informação param diante do direito natural que todos os homens e mulheres têm de não serem enredados para o mal. Aditem-se as arbitrariedades, as insinuações, as meias verdades, as mentiras por omissão, os enganos, a manipulação obscena da informação para fins suspeitos.
A onda de violência que percorre o mundo tem muito a ver com o requinte de perversidade com que os crimes são trazidos a público. A agitação que toma conta de tantos jovens é fruto também das mensagens deletérias da mídia, inclusive nos filmes nos quais impera um furor de estarrecer, as barbaridades mais chocantes são apimentadas para atrair o grande público. A liberdade de informar é uma das maiores conquistas da humanidade e é uma proteção decisiva contra a ditadura dos poderosos e contra as injunções políticas ou econômicas. Essa liberdade, porém, não pode se prostituir no exercício incontrolado e impune de sua missão de serviço do interesse público.
 (Texto do Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho - Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos)
 
"Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade de coração". (Sabedoria 1:1)

Santo do Dia

São Tarcísio
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

"A Sabedoria vale mais que a força, mas a sabedoria do pobre é desprezada e às suas palavras não se dão ouvidos". (Eclesiastes 9:16)