quarta-feira, março 02, 2011

Campanha da Fraternidade 2011

Aquecimento global é tema da Campanha da Fraternidade

“Contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”.
Este é o objetivo da Campanha da Fraternidade 2011 (CF), que será aberta, em nível nacional, na Quarta-feira de Cinzas, 9 de março, na sede da CNBB .
Com o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”, a CF chama a atenção especialmente para as questões do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Motivada pela fé
Segundo o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, é a fé que motiva a Igreja a discutir temas como o proposto pela CF-2011. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica.
Dom Dimas destacou ainda que a ecologia humana é de “suma importância” para as discussões porque trata a vida como um todo e não distingue a vida do planeta da vida dos seres humanos. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo Papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o Papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”.
A partir de março, o debate do tema proposto pela Campanha ganha as paróquias, comunidades e os mais diversos espaços.“A temática é uma preocupação social da Igreja que quer despertar as pessoas para a educação ambiental porque, a partir do nosso dia-a-dia, precisamos diminuir o consumo e tomar algumas medidas que impliquem em menos gastos e mais educação para a vida do nosso planeta”, sublinhou o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias.
De acordo com o secretário, os temas sociais apresentados pelas Campanhas da Fraternidade refletem o papel da Igreja junto à sociedade. “A Igreja toma esses temas como reflexão para servir à sociedade, porque implicam em sofrimento, dores, morte. A Igreja, imbuída da missão de evangelizar, procura levar a luz de Deus àquela situação, para que brote a vida no seio da sociedade”, disse o padre.

Objetivos e estratégias
Além do objetivo geral, CF apresenta alguns objetivos específicos como viabilizar meios para formação da consciência ambiental; promover discussões sobre a problemática; mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais. Algumas estratégias também são adotadas como mobilizar pessoas, Igrejas e a sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais; denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global.

Coleta da Solidariedade
Um dos gestos concretos propostos pela CF é a Coleta da Solidariedade, que é feita em todas as dioceses do país no Domingo de Ramos e, neste ano, acontecerá no dia dia 17 de abril. Do total arrecadado, as dioceses destinam 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Os outros 60% ficam nas dioceses, formando o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS), para o atendimento a projetos locais. Os recursos arrecadados na Coleta da Solidariedade são destinados prioritariamente a projetos que atendam os objetivos propostos pela CF-2011. No ano passado, os 40% enviados pelas dioceses para o FNS somaram R$ 3.807.769,55.

FORMAÇÃO

 As 5 Fases da Vida Nova
“De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte” (Rm 8, 1-2).
Deus não o condena. Por tantas coisas que Ele já fez por você, agora já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus. Existe salvação, perdão, reconciliação, vida nova, tempo novo. A partir de agora, você pode experimentar a vida nova.
Meu irmão, convença-se disso, porque o mundo nos prega muitas mentiras. Ela (mentira) aparece na vida do ser humano 250 vezes por dia, segundo uma séria pesquisa. A mentira faz parte do nosso dia-a-dia e vai nos dizendo que a nossa vida "não tem jeito". Mas Deus, ao contrário, nos diz que não há condenação para os que estão em Cristo.
A lei do pecado é a morte. Muitos de nós já experimentaram essa lei na morte do casamento, na morte dos sonhos, no término de um relacionamento, na infidelidade; mas, agora, “por tanto” [tanta beleza que Deus realizou na sua vida], a lei de Jesus o libertou dessa lei do pecado. Isso é uma novidade para nós!
O Espírito já o libertou para a vida nova em Cristo. Para ela acontecer, você precisa romper com a vida velha, porque ela o prende nos sentimentos. A salvação já foi dada, você já conhece essa história dos 2 mil anos do Cristianismo, mas o que precisamos fazer agora é assumir essa verdade. Precisamos que você volte para a sua casa convencido disso e realize o impossível junto à sua família.
Deus tomou forma humana e assumiu a nossa condição. Você não precisa apanhar da vida, porque Jesus já apanhou por nós. Era impossível alguém apanhar tanto, estar tão sucumbido sob o peso dos pecados do mundo inteiro. A lei do Espírito Santo de Deus nos libertou das lágrimas, da tristeza, dos vícios. “Deus vê o coração, ele sonda com compaixão, sabe o tamanho da sua dor”.
Vocês está preparado para a vida nova? Agora, neste momento, já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus.
“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. 6.Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz” (Rm 5-6).
Um filho que olha para o pai e para mãe e cumpre os mandamentos; isso é espiritual. A fidelidade no casamento, a amizade, isso é espiritual; porque, outrora, tínhamos amigos para combinar data e hora do pecado, para ir juntos comprar drogas.
Eu tinha amigos que, junto comigo, estavam sob a lei do pecado. Mas agora é vida nova. Você vai voltar para essa família, para esse amigo e inaugurar um novo tempo na sua vida.
Com a vida nova em Cristo, você cristão vai começar a viver 5 novas fases que vão acompanhá-lo a partir de hoje:

1ª fase: Você será zombado pelos mais próximos de você;
2ª fase: Você passará a ser respeitado;
3ª fase: Você será considerado, as pessoas vão pedir a sua opinião;
4ª fase: Você será admirado;
5ª fase: Você será uma referência.

Para mim, meus pais eram a minha referência e foram eles que me tiraram das drogas. Se há alguém perdido na sua casa, você é a solução, porque Jesus está contigo. Pela lei do Espírito, você é capaz de viver uma vida nova.

( Texto do Dunga - Missionário da Canção Nova, cantor e apresentador do programa PHN)

SANTO DO DIA

São Simplício

Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.
Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.
Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lorenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.
Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.
Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março.
"Porque João Batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias" (Atos dos Apóstolos 1:5)