quinta-feira, julho 12, 2012
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Um espirita é ou não um Cristão?"
Evangelho do Dia
MATEUS 10:7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9 Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
9 Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
Hoje, até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os
serviços a domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque
temos muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente
desses vários “hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Formação
ESCRAVOS DO PECADO
PECAR É DESTRUIR O PRÓPRIO SER E CAMINHAR PARA O NADA
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:
“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem
consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o
mundo inteiro” (§ 1488).
São
palavras fortíssimas, pois mostram que não há nada pior do que o
pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O
pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar
ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).
Deus disse a Santa Catarina de Sena, em 'O Diálogo':
”O pecado priva o homem de Mim, Sumo
Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar, explica toda
a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O
salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).
Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é consequência do pecado que
começou com Adão. “Por meio de um só homem, o pecado entrou no mundo e,
pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque
todos pecaram” (Rom 5,12). O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à
qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim
o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).
Santo
Agostinho dizia que: "É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja
para si mesma o seu castigo”, e acrescentava: “O homem se faz réu do
pecado no mesmo momento em que decide cometê-lo.” Sintetizava tudo
dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada”. Ele
dizia de si mesmo nas confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar
em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas
criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na
confusão e no erro.”
Toda
a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a
escravidão do pecado. “Como imperou o pecado na morte, assim também
imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de
Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rom 5,21)
O
demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado, mas Jesus vem
exatamente para quebrá-la. São João deixa bem claro na sua carta:
“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para
isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do
diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos
separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida
bem-aventurada.
Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado
e, por Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo
nos ensina na Carta aos Colossenses: “Se, pois, ressuscitastes com
Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de
Deus” (Col 3,1). Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação
para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em
Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).
Aos gálatas o apóstolo diz: “É
para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e
não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1). A
vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João
Batista, o precursor, aquele que foi encarregado por Deus para
apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o
Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou
ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo
dos filhos dos homens”, etc.; mas, em vez de usar essas expressões que
designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o d'Aquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam
a Sua Pessoa, a Sua missão e a missão da Igreja. A partir daí, a fé é
esvaziada e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da
“teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e
do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia”
substitui o Cristo Redentor do pecado por um Cristo apenas libertador
dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo
dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo
Magistério da Igreja.
Assim
como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da
Igreja, que é o Seu Corpo místico, a Sua continuação na história, é
também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação.
Fora disso, a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.
"Jesus" quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. Salva dos pecados e da
morte. Na anunciação, o anjo disse a Maria: "… lhe porás o nome de
Jesus" (Lc 1,31).
A
José, o mesmo anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome
de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). A
salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar
os pecados” (Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o Seu povo dos
pecados. “Foi Ele quem nos amou e nos enviou Seu Filho como vítima de
expiação pelos nossos pecados” (1Jo 4,10). “Este apareceu para tirar os
pecados “ (1Jo 3,5).
Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato, “tirar o pecado do mundo”,
e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora,
Vivo e Ressuscitado, Vencedor do pecado e da morte, pelo ministério da
Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na
Última Ceia: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Guardar os mandamentos é a prova do amor por Jesus. Quem obedece aos Seus mandamentos, foge do pecado.
O
grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina,
em seus escritos, que há três formas de amar a Deus: a primeira é como o
mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que
obedece, por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor
filial, daquele que obedece, porque, de fato, ama o Pai. É assim que
devemos amar o Senhor; e, a melhor forma de amá-Lo é repudiando todo
mal.
Os Dez Mandamentos
são a salvaguarda contra o pecado. Por isso, o primeiro compromisso de
quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os
mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus
chega a dizer aos cristãos: “Ainda não resististes até ao sangue na
luta contra o pecado” (Hb 12,4). Nesta luta, justifica-se chegar até ao
sangue, se for preciso, como Jesus o fez.
Santo do Dia
São João Gualberto
João
Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em
Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa,
nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O
pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para
administrar e defender o patrimônio e a honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
quarta-feira, julho 11, 2012
Bíblia Sagrada
CONCLUSÃO
A revelação de Deus na Bíblia não envolve uma garantia
cientifica de tudo o que nela se encontra. É inútil pedir a Bíblia uma
explicação dos seis dias da criação ou da maneira como podiam falar os animais,
como por exemplo no caso da jumenta de Balaão. Esses dados não são em si
revelações, mas tradições que a contêm.
A história mesma, tal como é contida na Bíblia, não é
tampouco uma revelação. Mesmo aquele que aprendeu de sua leitura a sucessão dos
reinos em Israel, os costumes dos antigos judeus, e até mesmo o cumprimento das
profecias do Antigo Testamento no Novo, pode ainda passar ao lado da verdadeira
mensagem Bíblica.
A escolha que se pode fazer de certas passagens favoritas,
edificantes ou comoventes, não constitui tampouco uma verdadeira leitura da
Bíblia.
Essa verdadeira leitura deverá sempre ter em vista a
finalidade primária de toda a Escritura Sagrada que é anunciar Jesus Cristo e
dar testemunho de sua pessoa. Para aqueles que viviam no Antigo Testamento só
se tratava ainda de um Salvador desconhecido, que viria. Para nós trata-se de
um Salvador que “habitou entre nós”, e cuja presença espiritual se perpetuará
até o fim dos tempos, isto é, até o seu retorno glorioso.
A Bíblia não entrou, pois, em caducidade. Ela diz-nos
respeito hoje como para além dos séculos. Entramos em contato com aquele mesmo
Senhor que tinha escolhido Abraão, que havia eleito o povo de Israel, livrado
os Hebreus do Egito, e santificado os homens pela morte de Jesus Cristo. Como
Deus não tem mudado em seu modo de proceder, podemos concluir que somos todos
nós, tanto individualmente como na Igreja, escolhidos, eleitos, libertados e
santificados pelo nome desse mesmo Jesus Cristo, que os dois testamentos
apontam: o Antigo com sua esperança; o Novo, com seu modelo; ambos, como seu
centro.
E assim encerramos esse nosso estudo sobre a Bíblia Sagrada, espero que vocês tenham gostado e aprendido bastante sobre a história de cada livro da Sagrada Escritura e lembrando que todas as informações que foram postadas aqui foram tiradas das páginas inicias da Bíblia da editora Ave-Maria.
Deus Abençoe!!!
Reflita
É na dor que o amor se torna mais forte. - Padre Pio
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Posso batizar meu filho não sendo casado na Igreja Católica?"
Evangelho do Dia
MATEUS 10:1-7
Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes
são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e
André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus
enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde
moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.
Entre os discípulos enviados em missão, encontramos aqueles aos quais Cristo conferiu um lugar destacado e uma maior responsabilidade, como Pedro; e a outros como Tadeu, do qual quase não temos notícias; afinal, os Evangelhos foram escritos para nos comunicar a Boa Nova e não para satisfazer nossa curiosidade. Nós, por nossa parte, devemos rezar por todos os bispos, pelos importantes e pelos menos conhecidos, e viver em comunhão com eles: «Segui a todos os bispos, como Jesus Cristo seguiu ao Pai, e ao Colégio dos Anciãos como aos Apóstolos» (Santo Inácio de Antioquia). Jesus não buscou pessoas instruídas, mas simplesmente as disponíveis e capazes de segui-lo até o fim. Isto me ensina que eu, como cristão, também devo sentir-me responsável por uma parte da obra de salvação de Jesus. Afasto o mal? Ajudo meus irmãos?
Como a obra está em seu começo, Jesus logo estabelece uns limites: «Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,5-6). Hoje há de se fazer tudo o que se possa, com a certeza de que Deus chamará a todos os pagãos e samaritanos em outra fase do trabalho missionário.
Formação
NO COLO DA MÃE
NELE ESTAMOS PROTEGIDOS
O colo da mãe é o aconchego que todo filho precisa, é o lugar seguro que toda criança necessita, principalmente nos momentos difíceis da vida.
Quando um filho tem uma necessidade, a mãe é aquela que tudo
providencia, que se preocupa com os detalhes e não deixa faltar o
necessário. Foi isso que aconteceu nas “Bodas de Caná”. A Virgem Maria
viu que ia faltar vinha naquela festa de casamento e o vinho fazia parte
das refeições do povo judeu. Faltar o vinho naquele casamento
significava faltar o essencial, o necessário, e isso, Maria, que era
mãe, não podia deixar faltar. Por isso, ela disse a Jesus que o vinho
estava acabando (cf. Jo 2, 3).
Nossa Senhora faz o mesmo conosco, principalmente nos momentos difíceis de nossas vidas. Ela intercede por nós, quando nos falta o vinho da alegria. Quando somos tomados de tristeza, de angústia, de desespero diante dos sofrimentos, ela nos segura pela mão e nos acolhe no seu colo de mãe. Mas, por que muitos não experimentam essas graças em suas vidas?
Nossa Senhora faz o mesmo conosco, principalmente nos momentos difíceis de nossas vidas. Ela intercede por nós, quando nos falta o vinho da alegria. Quando somos tomados de tristeza, de angústia, de desespero diante dos sofrimentos, ela nos segura pela mão e nos acolhe no seu colo de mãe. Mas, por que muitos não experimentam essas graças em suas vidas?
O segredo para experimentar a presença de Jesus Cristo e o aconchego do colo da Virgem Maria está
em acolhê-los em nossas vidas. Nas “bobas” das nossas vidas, somos
chamados a convidar Jesus e Maria. Pois, a presença de Cristo e da
Virgem são a garantia de que não nos faltará o necessário para o nosso
casamento, para as núpcias do Cordeiro, no qual nos uniremos
definitivamente com Deus (cf. Ap 19, 9).
Nossa Senhora não se preocupa somente com as necessidades para este mundo que passa, mas também e principalmente, ela se preocupa com o que precisamos para chegar ao mundo que não passa, para alcançarmos o Reino dos Céus. Não espere chegar os momentos de dificuldade, de sofrimento, para colocar-se sob a proteção da Virgem Maria, para aconchegar-se no colo da mãe. Coloque tudo nas mãos da Virgem Maria, todas as suas necessidades, todos seus projetos, todas as pessoas que fazem parte de sua vida.
A consagração total a Virgem Maria, pelo método do Tratado de São Luís Maria, é um meio de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora. Pois, muitos de nós temos de confiar tudo nas mãos de nosso pai, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Jesus e de nosso Pai do Céu. Como nas “Bodas de Caná”, convidemos a Virgem Maria para fazer parte de nossa vida, de nossa história e, como Jesus na sua infância, nos coloquemos no colo da Mãe. Se entregarmos tudo nas mãos da Virgem Maria e fizermos tudo que Jesus nos disser, como ela nos ensina (cf. Jo 2, 5b), experimentaremos o melhor vinho, que ainda está por vir.
Nossa Senhora não se preocupa somente com as necessidades para este mundo que passa, mas também e principalmente, ela se preocupa com o que precisamos para chegar ao mundo que não passa, para alcançarmos o Reino dos Céus. Não espere chegar os momentos de dificuldade, de sofrimento, para colocar-se sob a proteção da Virgem Maria, para aconchegar-se no colo da mãe. Coloque tudo nas mãos da Virgem Maria, todas as suas necessidades, todos seus projetos, todas as pessoas que fazem parte de sua vida.
A consagração total a Virgem Maria, pelo método do Tratado de São Luís Maria, é um meio de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora. Pois, muitos de nós temos de confiar tudo nas mãos de nosso pai, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Jesus e de nosso Pai do Céu. Como nas “Bodas de Caná”, convidemos a Virgem Maria para fazer parte de nossa vida, de nossa história e, como Jesus na sua infância, nos coloquemos no colo da Mãe. Se entregarmos tudo nas mãos da Virgem Maria e fizermos tudo que Jesus nos disser, como ela nos ensina (cf. Jo 2, 5b), experimentaremos o melhor vinho, que ainda está por vir.
Santo do Dia
São Bento
As
informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu
biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece
o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de
nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato
de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santa Olga.
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