sexta-feira, abril 29, 2011

MONTE TABOR

Fala galera, a Paz de Cristo.
Estou passando para lembra-los que amanhã temos o nosso GO Monte Tabor.....esperamos todos vcs às 19:00 na Com. São Benedito.
Deus Abençoe.

Evangelho do Dia

 JOÃO 21:1-14

Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros discípulos de Jesus.
3
Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6
Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e acha­reis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.
8
Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11
Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13
Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. 

Hoje, pela terceira vez Jesus aparece aos discípulos desde que ressuscitou. Pedro voltava ao seu trabalho de pescador e os outros se encorajam para acompanhá-lo. É lógico que como ele era pescador antes de seguir a Jesus, o continue sendo depois, não obstante haja quem ache estranho que ele não tenha abandonado seu honrado trabalho para seguir a Cristo.
Naquela noite eles não pescaram nada! Quando ao amanhecer Jesus aparece, eles não o reconhecem, até que Ele lhes pede algo para comer. Ao dizer-lhe que não têm nada, Ele lhes indica onde devem lançar a rede. Muito embora os pescadores saibam de todas as coisas, e neste caso tinham lutado sem conseguir resultados, eles lhe obedecem. "Oh, poder da obediência!  O lago de Genezaré negava seus peixes à rede de Pedro. Uma noite inteira em vão. Agora, obediente, tornou a lançar a rede na água e pescaram (...) uma grande quantidade de peixes. Creiam em mim: o milagre se repete a cada dia" (São Josemaria Escrivá)
O evangelista faz notar que eram "cento e cinquenta e três" grandes peixes (cf. Jo 21,11) e, embora sendo tantos, as redes não se romperam. São detalhes que se deve ter em conta, já que a Redenção foi realizada com obediência responsável e em meio às tarefas habituais.
Todos sabiam "que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles" (cf. Jo 21, 12-13). Fez o mesmo com os peixes. Tanto o alimento espiritual como também o alimento material não faltarão, se obedecemos. Ele ensina aos seus seguidores mais próximos e nos torna a dizer através de João Paulo II: "No início do novo milênio ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus (...) convidou o Apóstolo a ‘fazer-se ao largo” para a pesca: ‘Duc in altumc’ (Lc 5,4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e ‘pegaram uma grande quantidade de peixes’ (cf. Lc 5, 6). Estas palavras ressoam hoje aos nossos ouvidos".
Pela obediência, como a de Maria, pedimos ao Senhor que continue dando frutos apostólicos para toda a Igreja.

PAPA JOÃO PAULO II

O Papa João Paulo II será beatificado neste domingo 01/05/2011, ele sempre falou muito com a juventude, por isso vou postar pra vocês esta matéria que saiu no site da Canção Nova.

JOÃO PAULO II: O PAPA QUE TOCOU O CORAÇÃO DOS JOVENS.

A cena mostra um jovem sacerdote sempre em meio a outros jovens. Estava junto deles, praticando esportes, em apresentações artísticas e até os levando para aventuras e andar de canoa nos rios da Polônia. E o assunto entre eles era a caminhada em Deus e até mesmo a sexualidade humana.


Este são alguns do trechos do filme “Pope John Paul II” (Papa João Paulo II, 2005) que ilustra muito bem este contato do então Karol Wojtyla com os jovens. E quando se tornou “João Paulo II”, este aspecto de sua vida não foi diferente.
João Paulo II foi realmente o “papa da juventude” e o primeiro marco desta proximidade com os jovens foi com a instituição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em 1985, quando aconteceu, na Praça São Pedro, um grande encontro por ocasião do Ano da Juventude, declarado pela Nações Unidas.
A primeira aconteceu, portanto, em 1986, no Domingo de Ramos, em Roma, com o tema “Estais sempre prontos a responder a todo aquele que pedir a razão de vossa esperança” (1 Pedro 3,15). A partir de 1987, com a grande procura dos jovens para o encontro, as jornadas foram organizadas em outros países e a primeira fora da capital italiana aconteceu em Buenos Aires, capital da Argentina.
A cada jornada, milhões de jovens do mundo inteiro não deixaram de acorrer ao futuro beato para ouvir as palavras do sucessor de Pedro. E a última JMJ de mobilização internacional de que participou foi em Toronto, no Canadá, no ano de 2002.
Na ocasião, o Papa Karol afirmou que, apesar de sua idade, ele continuava com as mesmas aspirações e esperanças do que os jovens:
“Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor são tão grandes a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens”.
Antes de morrer, em 2005, o Papa Karol também deixou suas últimas palavras à juventude. No dia 6 de agosto de 2004, ele assinou a mensagem para a 20ª JMJ, que aconteceu em agosto de 2005 e da qual acreditava que ainda estaria presente.
No texto, ele deixou um apelo para que os jovens não priorizem as coisas materiais e terrenas: “Jovens, não cedais a falsas ilusões nem a modas efêmeras, que muitas vezes deixam um trágico vazio espiritual! Recusai as soluções do dinheiro, do consumismo e da violência dissimulada que por vezes os meios de comunicação propõem”. 


SANTO DO DIA

Santa Catarina de Sena
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Pedro de Verona.
"Com efeito, não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê. Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtem pela fé e conduz a fé, como está escrito: O justo viverá pela fé". (Romanos 1:16-17)

quinta-feira, abril 28, 2011

DICA DA SEMANA

A paz de Cristo galera....
Chagando mais dicas pra vcês curtirem...



MÚSICAS
EXPRESSO HG
Balas de Chocolate - http://www.youtube.com/watch?v=N6_JZR8-iT4
Essencia - http://www.youtube.com/watch?v=ZzYzjR9a5Kg

BANDA ADORAÇÃO E VIDA
Renda-se - http://www.youtube.com/watch?v=6tz1btqMyuo
Santo é o Grande Rei - http://www.youtube.com/watch?v=z8sKSetKlSc

DALVIMAR GALLO
Chaga do Ombro - http://www.youtube.com/watch?v=46NFmenivw8
Milagre - http://www.youtube.com/watch?v=krVWEsvKuCE

Pe. FABIO DE MELO
Iluminar - http://www.youtube.com/watch?v=Y0OiZ2uN38s
Viver pra mim é Cristo - http://www.youtube.com/watch?v=mpEjy78LUeY&feature=related

VIDA RELUZ
Deus é Capaz - http://www.youtube.com/watch?v=OetyBZs5n0M
Perfeito é quem te Criou - http://www.youtube.com/watch?v=Gqu5F1J-35c&feature=fvst

LIVROS:

  • RIQUEZAS DA IGREJA - PROF. FELIPE AQUINO
Nesta obra, encontram-se à disposição dos leitores escritos que servem de base para a fé católica e para a própria teologia. São os ensinamentos dos Santos Padres, que, de acordo com o papa João Paulo II, “são os melhores intérpretes das Sagradas Escrituras”. Uma seleção de textos desses grandes homens da Igreja, realizada pelo professor Felipe Aquino, traz ao público um pouco de tudo aquilo que eles nos deixaram, estudos e interpretações a respeito do cristianismo, e que para muitos é desconhecido. Grande parte desses escritos é utilizada pela Igreja na Liturgia das Horas, tendo em vista a profundidade espiritual e o testemunho da tradição apostólica presentes nesses textos.

  • FALSA DOUTRINA: SEITAS & RELIGIÕES - PROF. FELIPE AQUINO
Não é verdade que todas as religiões são boas e que todas nos levam à Salvação. Se isto fosse verdade Jesus Cristo não precisaria ter vindo a este mundo, pregar o Evangelho, morrer na cruz e ressuscitar. Nunca se viu, como em nossos dias, tantas falsas doutrinas e tantos falsos profetas, fazendo-nos lembrar o que Jesus disse no Sermão da Montanha: “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes” (Mt 7,15).
Neste livro você poderá conhecer as seitas e religiões que mais têm penetrado no Brasil, e os pontos de doutrina que contradizem a fé católica, onde Jesus colocou “a plenitude dos meios da salvação” (UR, 3).

FILME
A Arca de Noé - http://pt.gloria.tv/?media=139771

Por Hoje é só galera, a semana que vem tem mais.
LUCAS 24:35-48

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. 

Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos, novamente, com o desejo da paz: "A paz esteja convosco"
(Lc 24,36). Assim afasta os temores e pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias de paixão e de solidão.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: "Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”.
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
"Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos". Então "ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras" (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
 

FORMAÇÃO

 EXCESSOS: VOCÊ OS VÊ EM SUA VIDA?
Por trás da Compulsão há um descompasso, um desequilibrio.
 
Muitos de nós já nos pegamos fazendo algo por excesso: comer, beber, jogar, limpar, comprar, amar, depender afetivamente de alguém, mentir, ter ciúme, dentre outros. É um impulso quase que incontrolável, no qual as pessoas se precipitam e, muitas vezes, têm até dificuldade para planejar qualquer tipo de tarefa, ou mesmo planejar a parada dessa compulsão.
Quantas vezes vemos pessoas cujo “hábito” é comprar, para terem cada vez mais, ou que nunca se satisfazem com o que possuem. Tal “hábito” passa a movimentar nosso sentido de felicidade: tendo isso ou tendo aquilo, jogando determinado jogo, comendo isso ou aquilo, seremos mais felizes e preencheremos o “vazio” que há em nós.
As causas do comportamento compulsivo podem ser as mais variadas: predisposição, hábitos aprendidos, histórico familiar (que também é aprendido), razões biológicas. Ao percebermos que algo “é demais”, que passa dos limites do normal e saudável, decidimos parar. O ato de parar pode acontecer naturalmente para muitas pessoas, mas para uma parte das pessoas isso não acontece. Ou seja, o comportamento, chamado de compulsivo ou aditivo, continua acontecendo em paralelo à ansiedade que a pessoa vivencia.
Geralmente, são hábitos pouco saudáveis ou inadequados que são repetidos muitas vezes e levam a consequências negativas como o uso de álcool, drogas em geral, comer exageradamente, gastar fora do controle, fugir do contato social, praticar esportes em excessivamente, lavar as mãos de forma exagerada (até mesmo chegando a se ferir), participar de jogos de azar, depender de relações virtuais, excesso do uso de remédios ou de idas a médicos em busca de uma doença, dentre outros. Tais atitudes são feitas quase que automaticamente; quem as pratica não percebe ou nota prejuízos num primeiro momento.
Ter um comportamento compulsivo acontece por hábitos que são aprendidos e seguidos de alguma gratificação emocional, de algum alívio da angústia ou da ansiedade que a pessoa sente. Ou seja, ela faz alguma coisa e recebe outra em troca. Com os prejuízos que essa pessoa pode ter em seus relacionamentos, no trabalho, na saúde, ou mesmo quando os demais indicam que ela tem esse distúrbio, ela passa a se observar mais detalhadamente. Aquilo que, num primeiro momento, era fonte de prazer e gratificação, posteriormente passa a dar uma sensação negativa, pois a pessoa cede em fazer aquilo.
Se por trás dessa compulsão existe um descompasso, um desequilíbrio, é importante canalizar essa energia, que antes ia para os excessos, em outras atividades e buscar “retirar” o foco do comportamento que acarreta prejuízo para a pessoa.
Vale lembrar que todos nós temos rotinas e hábitos e isso é muito saudável; fica apenas a atenção para aquilo que é excessivo! Como dizem, de forma popular, “tudo o que é demais, faz mal”!
Então, se você identifica alguns excessos em sua vida, procure analisar os afetos que lhe faltam e como você tem canalizado suas forças, se tem buscado o ter ou fazer em troca do ser.
(Texto de Elaine Ribeiro - Psicológa e colaboradora da Com. Canção Nova)

"Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que eu quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem faço, mas sim o pecado que em mim habita". (Romanos 7:18-20)

SANTO DO DIA

São Luís Maria Grignion de Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. Ainda menino, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote em 1700.
Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.
A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.
Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.
Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Pedro Chanel, Santa Joana Baretta Molla e Santo Agapito I.
"Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Se for possivel, quanto depender de vós vivei em paz com todos os homens". (Romanos 12:17-18)

quarta-feira, abril 27, 2011

Evangelho do Dia

LUCAS 24:13-35

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 

Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.
Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam "arder" o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, "explicando" as Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e "abria-lhes os olhos" (Lc 24, 31).
O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do "Pão da vida", pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de "estar conosco todos os dias até ao fim do mundo" (Mt 28,20).
O Papa Bento XVI explica que "o anúncio da Ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos".

Hoje "é o dia que o senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Sal 117,24). Alegremo-nos de ser conhecedores de que Jesus ressuscitado, hoje e sempre, está conosco. Ele permanece ao nosso lado em todo momento. Mas é necessário que nós deixemos que ele nos abra os olhos da fé para reconhecer que está presente em nossas vidas. Ele quer que gozemos de sua companhia, cumprindo o que nos disse: "Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28,20).
Caminhemos com a esperança que nos dá o fato de saber que o Senhor nos ajuda a encontrar sentido a todos os acontecimentos. Sobretudo, naqueles momentos em que, como os discípulos de Emaús passemos por dificuldades, contrariedades, desânimos... Ante os diversos acontecimentos, nos convém saber escutar sua Palavra, que nos levará a interpretá-los à luz do projeto salvador de Deus. Mesmo que às vezes, equivocadamente, possa nos parecer que não nos escuta, Ele nunca se esquece de nós; Ele sempre nos fala. Só a nós pode faltar a boa disposição para escutar, meditar e contemplar o que Ele quer nos dizer.
Nos variados âmbitos onde nos movemos, freqüentemente podemos encontrar pessoas que vivem como se Deus não existisse, carentes de sentido. Convém dar-nos conta da responsabilidade que temos de chegar a ser instrumentos aptos para que o Senhor possa, através de nós, aproximar-se “abrir caminho” com os que nos rodeiam. Busquemos como fazê-los conhecedores da condição de filhos de Deus e de que Jesus nos tem amado tanto, que não só morreu e ressuscitou para nós, mas que quis ficar para sempre na Eucaristia. Foi no momento de partir o pão quando aqueles discípulos de Emaús reconheceram que era Jesus quem estava ao seu lado.
 

FORMAÇÃO

UMA FALHA ASTRONÔMICA
O sexo se tornou fonte de diversão barata

Por estar fazendo uma pesquisa sobre o matrimônio, a qual envolve a colaboração dos meus leitores, recebi por parte de pessoa bem intencionada a apresentação de uma dúvida que merece consideração. Trata-se de ideia vicejando firme em nosso mundo moderno, convictamente freudiano. O sexo genital se tornou fonte de diversão barata, ao alcance de todos. Não há freios nem limitações, de maior porte, para mentes esclarecidas, libertas de culpas doentias. Fazer amor foi classificado como ocupação normal. A atividade sexual não deve despertar mais recalques e remorsos, dizem.
Será que o cristão pode se esquecer do que dizem as Sagradas Escrituras: "Nem os imorais, nem os adúlteros, nem os depravados...irão herdar o Reino dos céus" (I Cor 6, 9)? Embora tenhamos em nós a tendência forte de tudo erotizar, a moral cristã põe à nossa frente um grande ideal: fazer uso do direito ao sexo só dentro da vida de casados. É saber “guardar-se para a pessoa amada”. Dentro do matrimônio a sexualidade tem a bênção divina, e afina com nossa natureza. O Criador concedeu ao casal humano o prazer sexual para que homem e mulher se completem física e psicologicamente, e para que tenham prole.
Ora, o caro leitor nos pergunta se não é devido a essa convicção geral - atividade sexual fora do casamento - que caiu o interesse pelo sacramento do matrimônio? Se o sexo pode ser tranquilamente vivido antes do casamento, por que ainda se casar em público? Nesta circunstância, receber o sacramento de Cristo perdeu o interesse. Isso se chama secularização. É um rombo astronômico na nossa formação moral. O cristão que procura viver essa limitação é considerado um extraterrestre. Mas é preciso ao menos desconfiar dos dogmas do mundo moderno.
São Paulo nos alerta, com sabedoria: "Não vos conformeis com este mundo" (Rom 12, 2). O Criador, que nos programou, não nos faz exigências absurdas. Tenho visto, com clareza, que os namorados que vivem esse ideal [castidade] antes do casamento, também após a união são fiéis um ao outro. E temos a certeza, vinda de Cristo: quem vive a castidade tem gosto para a vida de oração. "Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5, 8).
(Texto de Dom Aloísio Roque Oppermann - Arcebispo de Ube).

"Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros. Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espirito. Servi ao Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Socorrei as necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade." (Romanos 12:9-13)
 

SANTO DO DIA


Santa Zita
Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.
Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.
Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.
Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.


"Que aqueles que caminham no escuro, privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus!" (Isaías 50:10)

terça-feira, abril 26, 2011

Evangelho do Dia

JOÃO 20:11-18


Naquele tempo, 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: ”Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito. 

Hoje, na figura de Maria Madalena, podemos contemplar dois níveis de aceitação de nosso Salvador: imperfeito, o primeiro; completo, o segundo. Desde o primeiro, Maria se apresenta como uma sincera discípula de Jesus. Ela o segue, mestre incomparável; está heroicamente ligada, crucificado por amor; o busca, mais além da morte, sepultado e desaparecido. Quão impregnadas de admirável entrega ao seu “Senhor” são as duas exclamações que nos conservou, como pérolas incomparáveis, o evangelista João: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram!" (Jo 20,13); "Senhor, se foste tu que o levaste, diz-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo"(Jo 20,15). Poucos discípulos contemplaram a historia, tão carinhosos e leais como a Madalena.
No entanto, a boa noticia de hoje, desta terça-feira, oitava de Páscoa, supera infinitamente toda bondade ética e toda fé religiosa em um Jesus admirável, mas, em último término, morto; e nos traslada ao âmbito da fé no Ressuscitado. Aquele Jesus que, em um primeiro momento, deixando-a no nível da fé imperfeita, se dirige à Madalena perguntando-lhe: "Mulher, por que você está chorando" (Jo 20,15) e à qual ela, com olhos míopes, responde como corresponde a um hortelão que se interessa pelo seu sentimento; aquele Jesus, agora, em um segundo momento, definitivo, a interpelou com seu nome: "Maria!" e a comove até o ponto estremecê-la de ressurreição e de vida, isto é, Dele mesmo, o Ressuscitado, o Vivente por sempre. Resultado? Madalena crente e Madalena apóstolo: "Então Maria Madalena foi e anunciou aos seus discípulos: eu vi o senhor" e contou o que Jesus tinha dito. (Jo 20,18).
Hoje não deixa de ser freqüente o caso dos cristãos que não vêem claro o mais além desta vida, assim, que duvidam da ressurreição de Jesus. Estarei entre eles? De modo semelhante são numerosos os cristãos que têm suficiente fé como para seguir-lhe privadamente, mas que temem proclamar apostólicamente. Faço parte desse grupo? Se assim for, como Maria Madalena, digamos-lhe: Mestre!, abracemo-nos aos seus pés e vamos encontrar os nossos irmãos para dizer-lhes: O Senhor ressuscitou e eu o vi.
 

FORMAÇÃO

OS ENCONTROS DE UMA NOITE
Dificilmente o principe encantado vai cair do céu

A partir da revolução sexual dos anos 60 muitas coisas interferiram no comportamento dos jovens. Quem já tem mais de 40, certamente se lembra das muitas etapas vividas nos anos que viriam a seguir… Apesar de todo o liberalismo alcançado, o desejo das pessoas de encontrar alguém para viver um sadio relacionamento ainda continua vivo. De maneira especial as mulheres que se preocupam com o avanço do tempo e ainda não conseguiram encontrar seu par. Outras, por terem vivido um relacionamento frustrado, procuram estabelecer um romance duradouro com alguém que realmente as faça felizes. Algumas dessas já namoraram, já viveram vários relacionamentos de curtíssima duração, outras até tinham um “ficante fixo”, mas entre tantas experiências, ninguém parecia ser adequado para o projeto de um relacionamento sólido.
É bem sabido pela maioria das pessoas que, a cada final de semana, quase sempre, a proposta para a diversão não está somente em conviver com outras pessoas, mas sim de não passar a noite sozinhos. De maneira equivocada, algumas pessoas acreditam que em meio às breves experiências de namoro poderão encontrar seu par ideal. Em outras palavras, elas procuram encontrar alguém especial vivendo inúmeros namoricos. Como se desses encontros fosse possível detectar a(o) namorada(o) perfeita(o) para então viverem o sonhado relacionamento. Outros acreditam que por não terem ainda encontrado a mulher ou o homem da sua vida justificam a atitude de viver um encontro com a duração de uma noite.
Dessa forma, as abordagens quase sempre seguem os mesmos rituais, tanto para homens quanto para as mulheres. Sem rodeios procuram conduzir o encontro para uma intimidade, na qual o casal tem como motivação o vínculo passageiro. E quando acontece do rapaz se deparar com uma moça que resiste a tal proposta ou não responde com o mesmo interesse, sem pestanejar,  desvia seus objetivos  em direção a uma outra pretendente.
Nessas investidas masculinas estará como alvo as jovens que se vestem de maneira mais provocante ou aquelas que expressam em gestos uma predisposição para um relacionamento-relâmpago.
Como que se vivessem num círculo vicioso, a mesma atitude vai se repetir por muitos finais de semanas e festas oportunas. E os comentários entre os amigos(as), já não tão discretos, seria a respeito de quem foi ou como foi a noite com essa ou aquela pessoa.
Sabemos que, para encontrar alguém, precisamos também "nos desinstalar", pois dificilmente o príncipe encantado vai cair do céu e bater à porta da jovem. E a frustração de muitos relacionamentos está no fato de as pessoas perceberem que, apesar de terem vivido muitos momentos, nenhum desses eventos foram duradouros o bastante como gostariam que acontecesse.
Contudo, a maneira de conquistar alguém com intenções de viver um relacionamento mais sério, certamente, não será por meio das mesmas abordagens vividas nos finais semana anteriores. Tampouco será a extroversão abusada ou a concordância para um programinha que vai garantir a conquista de alguém.
Dessa forma, a pessoa que deseja algo diferente para si começará a entender os motivos de seus relacionamentos frustrados quando, sem hesitação, responder de maneira diferente às investidas costumeiras dos pretendentes de plantão. E uma primeira mudança a ser tomada estaria na própria maneira de ver a pessoa do sexo oposto. Agora não como alguém que serviria apenas de muletas para suprir suas carências, mas de forma a encontrar uma pessoa como quem poderá viver a realização de um chamado para uma vida a dois e de maneira sóbria.
(Texto de Dado Moura - Membro da Com. Canção Nova)

"Assim, apressemo-nos a entrar neste descanso para não cairmos por nossa vez na mesma incredulidade.
Porque a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração. Nenhuma criatura lhe é invisivel. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem havemos de prestar contaas". (Hebreus 4:11-13)

SANTO DO DIA

Santo Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.



"O fim de todas as coisas está próximo. Sede, portanto, prudentes e vigiai na oração. Antes de tudo mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados". (I Pedro 4:7-8)


segunda-feira, abril 25, 2011

Entevista da Semana


 Fala galera.
A entrevista desta semana é com o nosso Cantor, amigo e recem casado Guilherme (Gui)......


NOME?
Guilherme Henrique Pereira

IDADE?
 23

QUANTO TEMPO PARTICIPA DO GRUPO?
 Uns 11 anos

O QUE TE MOTIVOU A COMEÇAR A PARTICIPAR?
 As amizades com certeza

COMO FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM JESUS?
Foi no GOJ (Grupo de Oração Jovem) mesmo eu tinha uns 13 anos e muita confusão na cabeça como a maioria das pessoas nesta idade.
Daí  naquele dia alguém que não me lembro quem pregou sobre a amizade, e eu me senti tocado com aquelas palavras mas ainda não era o que eu esperava. Daí o Helder cantou uma musica que falava da amizade enquanto a pregadora daquele dia disse que não existia amigo mais fiel do que Jesus. Então pedi pra que Ele me mostrasse mesmo se era verdade que ele era ainda mais meu amigo do que aqueles que estavam ali comigo, e foi nessa amizade que Ele me conquistou. Hoje prezo pelas minhas amizades lembrando da grande amizade que tenho com Jesus.

O QUE MUDOU NA SUA VIDA DEPOIS QUE VOCÊ CONHECEU JESUS?
Difícil é dizer o que não mudou. Acho que mudou tudo.

O QUE É O GOJ MONTE TABOR PARA VOCÊ?
Minha 3ª família, tenho 4, a 1ª são a Paty (minha esposa) e a Ju (minha filha), a 2ª são meu pai minha mãe e meus irmãos, a 3ª o GOJ e a 4ª o min. Divina Face.

MUSICA QUE VOCÊ MAIS GOSTA?
Pow.. eu sou musico difícil gostar de uma só, mas tenho um grande apreço pelas musicas do Walmir Alencar, Davidson Silva, Canal da Graça, Arkanjos...etc..

FILME?
A paixão de Cristo

LIVRO?
Não sou muito de ler... Mas leio a bíblia, alguns livros de direção espiritual, livros de histórias.

SANTO DE DEVOÇÃO?
Santa Cecília

VERSÍCULO DA BÍBLIA QUE MAIS GOSTA?
Salmo 96, se for na Ave Maria é 95  versículos de 1 a 6

UMA FRASE QUE MARCOU SUA VIDA?
As nossas decisões presentes tem total influencia sobre o  nosso futuro.

DEIXE UMA PALAVRA PARA OS JOVENS QUE AINDA NÃO SE ENCONTRARAM COM JESUS
Não existe momento melhor do que o agora pra começar a mudança na sua vida.. nunca se esqueça...
Sem Deus não há bem que não acabe...
Com Deus não há mau que não se cure...

"Cantai ao Senhor um cântico novo. Cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor e bendizei seu nome, anunciai a cada dia a salvação que ele nos trouxe. Proclamai as nações a sua glória, a todos os povos as suas maravilhas.
Porque o Senhor é grande e digno de todo o louvor, o único temível de todos os deuses.
Porque os deuses dos pagãos, sejam quais forem, não passam de ídolos, mas foi o Senhor quem criou o céu". (Salmo 95: 1-5)

Evangelho do Dia

MATEUS 28:8-15

Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.
15Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.

Hoje, a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. "Uma grande alegria" sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram "correndo" do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e seus corações explodiriam se não comunicassem a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de Paulo: "O amor de Cristo nos impele" (2Cor 5,14).
Jesus faz se o "encontradiço": o faz com Maria Madalena e a outra Maria, assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã, e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão "abraçaram seus pés" (Mt 28,9) e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
"Não tenhais medo" (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a nossa própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, "para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela" (João Paulo II). 

FORMAÇÃO

RESSUCITOU DE VERDADE!
Celebrar a Páscoa é chegar ao encontro com Cristo vivo

Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.
Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.
Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N'Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n'Ele está a salvação.
Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).
Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.
Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!
Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!
(Texto de Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém - PA)

SANTO DO DIA

São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.

"Por isso deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu". (Marcos 10:7-9)