JOÃO 3:13-17
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.
16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados».
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