quarta-feira, janeiro 25, 2012

Bíblia Sagrada

O nosso tema de hoje é o Conteudo da Bíblia.

Os livros da Bíblia apresentam um conteúdo de extraordinária variedade. Acham-se aí por exemplo:

•    Fragmentos de epopeia
•    Narrações propriamente históricas
•    Listas genealógicas
•    Narrações episódicas ou romanceadas
•    Oráculos proféticos e sermões
•    Textos legislativos
•    Poemas e Orações
•    Ensaios filosóficos
•    Um canto de amor
•    Cartas

Todos esses documentos são testemunhos da evolução da Religião do verdadeiro Deus ao longo da história do povo Hebreu.

Diante de tamanha diversidade de assuntos, mormente se não perdemos de vista a redação desses mesmos documentos, que se estende por um período de cerca de mil anos, facilmente se pode compreender que eles não podem ser lidos e interpretados uniformemente. Os antigos hebreus não escreviam como os nossos historiadores modernos. Os onze primeiros capítulos do Gênesis, por exemplo, não foram escritos como um curso sobre a origem da humanidade, muito menos ainda como tantas lições de astronomia ou de história natural. Esses capítulos “relatam numa linguagem simples e figurada, adaptada às inteligências de uma humanidade pouco desenvolvida, as verdades fundamentais necessárias ao conhecimento da mensagem da salvação, bem como a descrição popular das origens do gênero humano e do povo eleito” (Carta do secretário da Comissão Bíblica ao Cardeal Suhard).

Todos sabem que um poeta não escreve como um cientista e que toma muitas liberdades de linguagem (imagens, comparações, amplificações), as quais um historiador atual não se permitiria. Ninguém ignora igualmente que as tradições populares, em geral imprecisas, sempre embelezaram os heróis e ensombrearam os inimigos. Esse processo literário encontra-se nos mais antigos textos da Bíblia. Sabe-se como a mentalidade popular gosta de fixar em cantos a lembrança dos seus heróis, desses cantos a Bíblia nos conserva numerosos exemplos, como o hino sobre a vitória de Josué.

Por fim é em notório como a parábola, a comparação, a anedota, a própria fábula são sugestivas e apropriadas para ajudar a compreensão de verdades profundas ou abstratas. Os autores inspirados não desdenharam utilizar-se desses processos. (Por exemplo, na história do patriarca Jó, na e Jonas, de Tobias, de Judite, de Ester), dessa forma, procuraram inculcar mais facilmente no espírito do leitor um ensinamento de caráter religioso.

 
Amanhã aprenderemos sobre o Pentateuco.
Deus abençoe!!!!

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