RUTE
A história de Rute ocorreu no tempo dos Juízes. Não conhecemos o autor dessa encantadora narrativa, nem a data exata de sua composição, provavelmente posterior ao exílio.
Trata-se de uma mulher estrangeira, viúva de um judeu. Veio ela fixar-se em Israel para permanecer fiel ao afeto que tinha à sua sogra, Noêmi. Aí desposou, depois de ter abraçado a fé israelita, Booz, que, de acordo com a lei mosaica, estava obrigado a tomar por mulher a viúva de seu parente mais próximo sem filhos. Assim Rute, embora estrangeira, entra para a comunidade de Israel.
Pelo seu casamento com Booz, torna-se uma antepassada do Rei Davi, e figura como uma das quatro mulheres mencionadas na genealogia de Jesus (Mt 1,5).
Rute deve ser citada como modelo de piedade filial e de fidelidade. “Para onde tu fores, disse ela, também eu irei; onde tu te detiveres, aí eu me deterei. Teu povo será o meu povo, teu Deus, será o meu Deus”. (1,16)
Por outro lado, o fato de Deus tê-la elegido demostra que a escolha do povo eleito não é tão exclusiva que Deus se desinteresse das outras nações. Ao contrário, temos aqui um sinal da universalidade da salvação.
***Amanhã falaremos sobre os livros de Samuel***
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