JONAS
Este livro é colocado entre os profetas, por conta das
aventuras de um profeta que tem esse nome. No segundo livro dos Reis (14,25),
fala-se de um profeta Jonas contemporâneo de Oséias e de Amós, maia não foi
este quem escreveu o livro de Jonas. O livro em apreço foi redigido depois do
exílio de Babilônia.
Muitos perguntam a si mesmos se é preciso tomar à letra a narrativa
maravilhosa de Jonas. Com São Gregório Nazianzeno, cremos que é preciso ver aí
um ensinamento religioso velado sob as formas de uma parábola.
Esse ensinamento é muito importante: o envio de Jonas a
Nínive significa que Deus chama ao perdão não somente aos judeus, mas também
aos pagãos. A recusa de Jonas de ir até lá significa que os judeus são ciosos
de seus privilégios.
Isso é claramente expresso no último capítulo, quando Deus
mostra a Jonas que, se ele se preocupa com uma árvore que o sol secou, não é de
se estranhar que Deus se preocupe com todo um povo que deseja converter-se.
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