PALAVRA AOS JOVENS SOBRE SEXO
CASTIDADE: SEM ELA NÃO SE ALCANÇA A FIRMEZA
Tenho recebido muitos e-mails de jovens que me perguntam como viver a castidade no namoro; como vencer o vício da masturbação, entre outros. Certamente
para o jovem cristão hoje, no meio deste mundo erotizado, viver a
castidade é uma conquista heroica; pois tudo o convida a manter vida
sexual antes do casamento. Os filmes pornográfico são
abundantes nas locadoras, nos canais de TV por assinatura; as músicas
estão repletas de letras excitantes; os rebolados indecorosos de moças
seminuas na TV, etc., lançam pólvora no sangue dos rapazes e das moças.
Então,
para viver na castidade hoje, como Deus manda no Sexto Mandamento (Não
pecar contra a castidade), o jovem precisa ter muito amor ao Senhor. Só
trocamos um amor por outro maior, diz o ditado. Só o amor a Jesus
Crucificado por nós poderá ser para o jovem de hoje um forte motivo para
ele ser casto e aceitar o que o Papa Bento XVI tem chamado de “martírio
da ridicularização”, diante dos que zombam de nossa fé.
A
gravidade do pecado da impureza, luxúria, é que com ele se mancha o
Corpo de Cristo. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua
parte, é um dos seus membros” (I Cor 12,27). “Não sabeis que vossos
corpos são membros de Cristo?” (I Cor 6,15). “Fugi da
fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo,
mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (I Cor 6,18). São Paulo
ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo: “O corpo, porém
não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo” (I Cor
6,20).
Jovem,
se você quer viver a castidade, então, antes de tudo, precisa saber o
seu valor; para isso escrevi um livro "O BRILHO DA CASTIDADE", mostrando
toda a sua importância e beleza. Quanto mais for difícil vivê-la, tanto
mais bela e mais importante ela será. Vejo o jovem casto hoje como
aquele lírio branco que nasce no meio da podridão do lodo. Serão esses
jovens que sustentarão a civilização que hoje desliza para o abismo.
Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos e ouvidos vagueiem pelo mundo do erotismo. É por não observar esta regra que a maioria pensa ser impossível viver a castidade. Não se iluda. Não brinque com fogo!
Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos e ouvidos vagueiem pelo mundo do erotismo. É por não observar esta regra que a maioria pensa ser impossível viver a castidade. Não se iluda. Não brinque com fogo!
“A
castidade é a virtude que nos eleva da natureza humana à natureza
angélica”, afirmou o santo Padre Pio de Pietrelcina. Victor Hugo disse
que: “A mais forte de todas as forças é o coração puro”. O
Papa Bento XVI, no Campo de Marte, São Paulo, em 11/05/2005, declarou
aos jovens: “É preciso dizer 'não' àqueles meios de comunicação social
que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do
casamento”.
Jesus
proclamou no Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os de coração puro
porque verão a Deus”. “Para o homem de coração puro, tudo se transforma
em mensagem divina”, disse São João da Cruz, doutor da Igreja espanhol.
Santo Efrém, também doutor da Igreja, ensinava que a castidade nos faz semelhantes aos anjos.
Enfim, a castidade é uma virtude dos fortes que se dominam. Paul
Claudel disse que “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o
desafio”.
O
Mahatma Gandhi, libertador da Índia, que não era católico, afirmou: “A
castidade não é uma cultura de estufa […]. A castidade é uma das maiores
disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária.
A vida sem castidade me parece vazia e animalesca. Um homem entregue
aos prazeres perde o seu vigor e vive cheio de medo. A mente daquele que
segue as paixões baixas é incapaz de qualquer grande esforço. Deus não
pode ser compreendido por quem não é puro de coração”. (Toschi Tomás, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo três, SP, 1977, pg. 105s).
Uma
vida lutando pela castidade dá ao jovem o autodomínio sobre as paixões e
as más inclinações do coração e o prepara, com têmpera de aço, para ser
um verdadeiro homem, e não um frangalho humano que se verga ao sabor
dos ventos das paixões, da influência da mídia e dos cantos das sereias
deste mundo. Eu entendi que a castidade é o esteio que sustenta o
equilíbrio de um homem. Os homens e mulheres casados traem seus cônjuges
porque não souberam exercitar a força de vontade na luta da castidade. Um casamento forte só pode existir quando ambos aprenderam a se dominar no namoro e no noivado. Mais importante que dominar uma cidade é dominar-se a si mesmo, diz o livro dos Provérbios.
Por tudo isso, jovem cristão, não desanime nem desista de lutar;
cada um de nós tem a sua cruz nesta vida; mas com a graça de Deus é
possível carregá-la até onde Ele quer. Tenha uma vida de “vigilância e
oração”, como Jesus mandou; esse é o grande remédio para não pecar. Não
se entregue a maus pensamentos eróticos nem aos filmes, revistas e
coisas do tipo; fuja disso heroicamente. Suplique sempre a graça de
Deus. Consagre-se todos os dias a Nossa Senhora e peça sua ajuda.
Participe da Missa e da comunhão sempre que puder, e se confesse sempre
que pecar, para ter forças de não cair novamente.
Jamais
dê ouvidos a quem lhe disser que “a masturbação não é pecado”, e que o
sexo no namoro também não o é; pois o Catecismo da Igreja Católica
afirma a desordem existente nessa prática. Ainda que você caia, se
continuar a lutar, se continuar a dizer "não" ao pecado no seu coração,
levante-se, confesse-se com um sacerdote e continue sua luta e sua
caminhada. Não importam quantas vezes você cai; importa que se levante.
Jesus sabe que você está numa guerra e que numa guerra, às vezes, o
soldado pode cair e ser até baleado, mas nem por isso deve desistir de
lutar.
Muitos
são os psicólogos não cristãos, e também outros “orientadores”, e a
mídia de modo geral, que induzem o jovem à masturbação, ao
relacionamento sexual no namoro e fora dele, etc.
O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos, mas sim as
suas almas. Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”,
isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano.
Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado e, muitas vezes, acontece o
que não deve. Quantas namoradas grávidas…
Um namoro puro só será possível com a graça de Deus,
com a oração, com a vigilância e, sobretudo quando os dois quiserem se
preservar um para o outro. Será preciso, então, evitar todas as ocasiões
que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O provérbio diz que
“a ocasião faz o ladrão”, e que, “quem brinca com o perigo nele
perecerá”. É você quem decide o que quer.
O
jovem casto é hoje a esperança de Deus e da Igreja para renovar esse
mundo apodrecido pelo pecado do sexo desregrado, que profana a mais
sagrada criatura, templo do Espírito Santo. São Paulo diz que: “de Deus
não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá” (Gl 6,7); a
castidade que o jovem semear na juventude será transformada em frutos
doces na sua futura vida familiar.
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