quinta-feira, julho 19, 2012
Reflita
"Não desista do amor, não desista de amar, não se entrega a dor, porque ela um dia vai passar se a cruz lhe pesou e quer se entregar, tal como o Cirineu, Cristo vai lhe ajudar". - "Não desista do Amor" - Pe. Fábio de Melo
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Validade dos sacramentos na Igreja católica em relação às Igrejas Ortodoxas".
Evangelho do Dia
MATEUS 11:28-30
Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas a Deus, diante um
mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que é quem nos
fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo,
alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos
vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt
11,28).
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é “céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim seja, então.
Formação
BATEU AQUELA TRISTEZA?
NÃO SE PERCA EM SEUS SENTIMENTOS
As expressões "estou triste"
ou "estou deprimido" parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco
paramos para pensar no que nos leva a esses “estados de tristeza”.
Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam,
eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria
apenas uma fase passageira de sua vida.
Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento.
Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça.
Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento.
Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça.
Depressão
é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e
excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz
parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o
lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o
sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isto,
apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é
relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos.
Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações.
O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações.
A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.
Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações.
O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações.
A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.
(Texto de Elaine Ribeiro - Comunidade Canção Nova).
Santo do Dia
São Serafim de Sarov
Prothor
Moshnim nasceu em 1759, na cidade de Kursk, na Rússia, onde seus pais
eram comerciantes. Aos dez anos, ficou muito doente. Nossa Senhora
apareceu-lhe em sonho prometendo que seria curado por ela. De fato,
alguns dias depois ele se recuperou, após tocar no quadro de Nossa
Senhora durante uma procissão.
Desde menino, gostava de ler o Evangelho, ir à igreja e isolar-se para rezar. Confirmou sua vocação na idade de dezoito anos, quando ingressou no Mosteiro de Sarov. Lá, fez seus votos de abstinência, vigília e castidade. Costumava isolar-se em uma choupana numa floresta próxima, dedicado às orações e penitências. Mas durante três anos teve de ficar numa cama, após adoecer gravemente. Novamente, a Virgem Maria apareceu-lhe, dessa vez acompanhada por alguns santos, e curou-o após tocá-lo.
Aos vinte e sete anos, recebeu o hábito de monge e tomou o nome de Serafim, que em hebraico significa ardente. Tinha o dom de ver os anjos, santos, Nossa Senhora e Jesus Cristo também. Numa liturgia, viu o próprio Jesus entrando na igreja junto com os anjos e santos e abençoando o povo que estava na igreja. Serafim ficou tão atônito que por muito tempo perdeu a voz.
Sete anos depois, ele se isolou no interior da floresta, onde alcançou uma grande perfeição espiritual. Mas foi atacado por ladrões e seriamente ferido. Mesmo tendo uma constituição física muito forte, e na mão um machado, ele não ofereceu nenhuma resistência. E como não tinha dinheiro foi espancado, quase morrendo. Em seguida, os ladrões foram detidos e no julgamento o monge intercedeu por eles. Desde então, Serafim ficou curvado para o resto da vida.
Depois desse episódio, iniciou um período de penitência. Ficou durante mil dias e mil noites isolado na floresta. De dia ficava ajoelhado numa pedra com as mãos erguidas para o céu e à noite desaparecia dentro da floresta. Após outra aparição de Nossa Senhora, quase no final de sua vida, Serafim adquiriu o dom da transfiguração do Espírito Santo e tornou-se um guia espiritual dentro do mosteiro. Milhares e milhares de pessoas, de todas as classes sociais, foram enriquecidas com os seus ensinamentos. Para todos, apresentava-se radiante, humilde e caridoso. Dizia: "Alegria não é pecado. Ela afugenta o cansaço, que pode se transformar em desânimo; e não há nada na vida pior do que o desânimo".
Serafim morreu deixando claro o ensinamento que seguiu a vida toda: "É preciso que o Espírito Santo entre no coração. Tudo aquilo que nós fazemos de bom por causa de Cristo dá-nos a presença do Espírito Santo, mas a oração, que está sempre ao nosso alcance, no-lo dá muito mais". A igreja do Mosteiro de Sarov, na cidade de Krusk, abriga os seus restos mortais.
Desde menino, gostava de ler o Evangelho, ir à igreja e isolar-se para rezar. Confirmou sua vocação na idade de dezoito anos, quando ingressou no Mosteiro de Sarov. Lá, fez seus votos de abstinência, vigília e castidade. Costumava isolar-se em uma choupana numa floresta próxima, dedicado às orações e penitências. Mas durante três anos teve de ficar numa cama, após adoecer gravemente. Novamente, a Virgem Maria apareceu-lhe, dessa vez acompanhada por alguns santos, e curou-o após tocá-lo.
Aos vinte e sete anos, recebeu o hábito de monge e tomou o nome de Serafim, que em hebraico significa ardente. Tinha o dom de ver os anjos, santos, Nossa Senhora e Jesus Cristo também. Numa liturgia, viu o próprio Jesus entrando na igreja junto com os anjos e santos e abençoando o povo que estava na igreja. Serafim ficou tão atônito que por muito tempo perdeu a voz.
Sete anos depois, ele se isolou no interior da floresta, onde alcançou uma grande perfeição espiritual. Mas foi atacado por ladrões e seriamente ferido. Mesmo tendo uma constituição física muito forte, e na mão um machado, ele não ofereceu nenhuma resistência. E como não tinha dinheiro foi espancado, quase morrendo. Em seguida, os ladrões foram detidos e no julgamento o monge intercedeu por eles. Desde então, Serafim ficou curvado para o resto da vida.
Depois desse episódio, iniciou um período de penitência. Ficou durante mil dias e mil noites isolado na floresta. De dia ficava ajoelhado numa pedra com as mãos erguidas para o céu e à noite desaparecia dentro da floresta. Após outra aparição de Nossa Senhora, quase no final de sua vida, Serafim adquiriu o dom da transfiguração do Espírito Santo e tornou-se um guia espiritual dentro do mosteiro. Milhares e milhares de pessoas, de todas as classes sociais, foram enriquecidas com os seus ensinamentos. Para todos, apresentava-se radiante, humilde e caridoso. Dizia: "Alegria não é pecado. Ela afugenta o cansaço, que pode se transformar em desânimo; e não há nada na vida pior do que o desânimo".
Serafim morreu deixando claro o ensinamento que seguiu a vida toda: "É preciso que o Espírito Santo entre no coração. Tudo aquilo que nós fazemos de bom por causa de Cristo dá-nos a presença do Espírito Santo, mas a oração, que está sempre ao nosso alcance, no-lo dá muito mais". A igreja do Mosteiro de Sarov, na cidade de Krusk, abriga os seus restos mortais.
Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santo Arsênio.
terça-feira, julho 17, 2012
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Posso casar no religioso sem casar no civil?"
Evangelho do Dia
MATEUS 11:20-24
Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido.
21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22 Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”
21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22 Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”
Com uma pedra na mão, tenho falado comigo mesmo: algo assim ficará de minha existência histórica, se não vivo responsavelmente a visita do Senhor. Lembrei ao poeta: «Alma, assoma-te agora à janela: verás com quanto amor chamar porfia» e, envergonhado reconheço que eu também tenho dito: «Amanhã lhe abriremos... Para o mesmo responder amanhã» (Lope de Vega).
Quando atravesso as inumanas ruas de nossas cidades dormitório, penso: o que pode-se fazer entre esses habitantes com quem me sinto incapaz de estabelecer um diálogo, com quem não posso compartilhar minhas ilusões, a quem me é impossível transmitir o amor de Deus? Lembro, então, o lema que escolheu São Francisco de Sales ao ser nomeado bispo da Genebra o máximo expoente da Reforma protestante naquele tempo: «Precisamos aprender a florescer, onde Deus nos plantou». E, se com uma pedra na mão meditava o juízo severo de Deus que, pode recair sob mim, em outros momentos com uma florzinha silvestre, nascida entre as ervas e o excremento da alta montanha, acho que não devo perder a Esperança. Devo corresponder à bondade que Deus tem me oferecido e, assim a minha pequena generosidade depositada no coração daquele que cumprimento, o olhar interessado e atento daquele que me pede uma informação, o sorriso dirigido ao que me cedeu o passo, florescerá no futuro. E, nosso entorno não perderá a Fé.
Formação
ONDE ESTÁ SEU IRMÃO?
O SENHOR O CONVIDA A OLHAR PARA O LADO.
Essa interrogação é central na importante narrativa do Livro do Gênesis, capítulo cinco. Deus
perguntava a Caim sobre seu irmão Abel. Caim tinha matado Abel e, ao
ser interrogado, cinicamente, respondeu não saber. Essa página remete o
povo de Israel a um capítulo fundamental de qualquer antropologia
consistente. A narrativa tem escopo educativo que alimenta o sentido da transcendência de toda pessoa humana.
Nos tempos de hoje, essa interrogação de Deus precisa ecoar nas consciências para que sejam banidas a arbitrariedade e a violência, refletidas nas discriminações e no massacre de inocentes. Entre esses absurdos, representa um grave perigo a onda abortista, que não pode ganhar espaço e consideração lícita para que a sociedade contemporânea, por egoísmo e falta de moralidade, trate a vida como produto descartável. Com o objetivo de evitar esse caminho, é preciso redobrada atenção no acompanhamento da movimentação governamental e político-partidária para fazer contraponto às propostas de legalização do aborto, com a determinação de derrubá-las.
Outra situação preocupante, na qual cabe a pergunta central para recuperação e configuração de uma antropologia sem selvagerias - “Onde está teu irmão?”, refere-se à população de rua. É preciso sensibilidade cidadã para abominar e impedir as barbáries contra homens e mulheres que vivem nas ruas das cidades, especialmente nas regiões metropolitanas. Nesse sentido, é importante conhecer a realidade desses irmãos e irmãs mais pobres, apoiar projetos sociais sérios de investimento na integridade dessas pessoas e na constituição dos quadros próprios para a vivência de sua cidadania. Trata-se do desenvolvimento de processos que têm lógicas e dinâmicas próprias, em contraposição a qualquer tipo de entendimento que se enquadre na lógica da “limpeza urbana”, do simples esconder para não comprometer a aparência de cidades e bairros.
Nos tempos de hoje, essa interrogação de Deus precisa ecoar nas consciências para que sejam banidas a arbitrariedade e a violência, refletidas nas discriminações e no massacre de inocentes. Entre esses absurdos, representa um grave perigo a onda abortista, que não pode ganhar espaço e consideração lícita para que a sociedade contemporânea, por egoísmo e falta de moralidade, trate a vida como produto descartável. Com o objetivo de evitar esse caminho, é preciso redobrada atenção no acompanhamento da movimentação governamental e político-partidária para fazer contraponto às propostas de legalização do aborto, com a determinação de derrubá-las.
Outra situação preocupante, na qual cabe a pergunta central para recuperação e configuração de uma antropologia sem selvagerias - “Onde está teu irmão?”, refere-se à população de rua. É preciso sensibilidade cidadã para abominar e impedir as barbáries contra homens e mulheres que vivem nas ruas das cidades, especialmente nas regiões metropolitanas. Nesse sentido, é importante conhecer a realidade desses irmãos e irmãs mais pobres, apoiar projetos sociais sérios de investimento na integridade dessas pessoas e na constituição dos quadros próprios para a vivência de sua cidadania. Trata-se do desenvolvimento de processos que têm lógicas e dinâmicas próprias, em contraposição a qualquer tipo de entendimento que se enquadre na lógica da “limpeza urbana”, do simples esconder para não comprometer a aparência de cidades e bairros.
Como
advertência e necessidade de incluir na agenda social de todos, olhando
a realidade de nossa inserção e calculando a gravidade das situações, é
importante não esquecer os relatos que merecem reflexão e o
posicionamento sério de cada um. São casos de homicídio ou tentativas de assassinato,
como a que aconteceu em 15 de abril de 2011, com oito moradores de rua
no bairro Santa Amélia, vítimas de envenenamento. Pela manhã daquele
dia, oito moradores encontraram uma garrafa de pinga na praça onde
dormiam e, após beberem, começaram a passar mal. Graças a Deus, não
houve vítimas fatais.
Alguns meses depois, em outubro, três homens tiveram seus direitos desrespeitados ao serem levados para um suposto abrigo com a promessa de tratamento contra dependência química. No entanto, foram colocados em cárcere privado para trabalho escravo. Em julho do ano passado, um morador de rua morreu após ter o corpo queimado no bairro Ipiranga, em Belo Horizonte (MG). Um mês depois, em agosto, quatro pessoas não identificadas, em uma caminhonete preta com vidros escuros, dispararam tiros em direção a um grupo de moradores de rua. Entidades que trabalham com direitos humanos e com pessoas em situação de rua são fontes fidedignas desses e de muitos outros relatos.
Essa realidade precisa ser tratada com a consciência iluminada pelo princípio moral que reza o quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás.” A vida humana é sagrada. A ninguém é lícito destruir um ser humano. O Catecismo da Igreja Católica ensina que esse quinto mandamento proíbe, indicando como gravemente contrários à lei moral, o homicídio direto e voluntário, o aborto direto, bem como a cooperação com ele; a eutanásia direta, que consiste em por fim à vida, por ato ou omissão de ação devida para com pessoas deficientes, doentes ou próximas da morte, e o suicídio.
A moralidade advinda da sacralidade da vida faz com que cada um reconheça o dever de zelar pela existência de todos. Nas grandes cidades é expressivo o número de pessoas que vivem nas ruas. Homens e mulheres que requerem cuidado especial, projetos de inclusão, participação e reinserção. Inaceitáveis são a violência e os assassinatos no tratamento dessa grave problemática social. Pelos que vivem nas ruas, por todos, ecoe nas consciências o dever de responder: "onde está teu irmão?".(Texto Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte)
Alguns meses depois, em outubro, três homens tiveram seus direitos desrespeitados ao serem levados para um suposto abrigo com a promessa de tratamento contra dependência química. No entanto, foram colocados em cárcere privado para trabalho escravo. Em julho do ano passado, um morador de rua morreu após ter o corpo queimado no bairro Ipiranga, em Belo Horizonte (MG). Um mês depois, em agosto, quatro pessoas não identificadas, em uma caminhonete preta com vidros escuros, dispararam tiros em direção a um grupo de moradores de rua. Entidades que trabalham com direitos humanos e com pessoas em situação de rua são fontes fidedignas desses e de muitos outros relatos.
Essa realidade precisa ser tratada com a consciência iluminada pelo princípio moral que reza o quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás.” A vida humana é sagrada. A ninguém é lícito destruir um ser humano. O Catecismo da Igreja Católica ensina que esse quinto mandamento proíbe, indicando como gravemente contrários à lei moral, o homicídio direto e voluntário, o aborto direto, bem como a cooperação com ele; a eutanásia direta, que consiste em por fim à vida, por ato ou omissão de ação devida para com pessoas deficientes, doentes ou próximas da morte, e o suicídio.
A moralidade advinda da sacralidade da vida faz com que cada um reconheça o dever de zelar pela existência de todos. Nas grandes cidades é expressivo o número de pessoas que vivem nas ruas. Homens e mulheres que requerem cuidado especial, projetos de inclusão, participação e reinserção. Inaceitáveis são a violência e os assassinatos no tratamento dessa grave problemática social. Pelos que vivem nas ruas, por todos, ecoe nas consciências o dever de responder: "onde está teu irmão?".(Texto Dom Walmor Oliveira de Azevedo - Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte)
Santo do Dia
Santa Maria Madalena Postel
No
dia 28 de novembro de 1758, nasceu a filha primogênita do casal Postel,
camponeses de uma rica fazenda em Barfleur, na Normandia, França. A
criança foi batizada com o nome de Júlia Francisca Catarina, tendo como
padrinho aquele rico proprietário.
Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferioridade social.
De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a palavra "pastoral". Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, idosos, viúvas, que a viam como uma mãe zelosa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.
A Revolução Francesa chegou arrasadora, em 1789, declarando guerra e ódio ao trono e à Igreja, dispersando o clero e reduzindo tudo a ruínas. Júlia Postel fechou a escola, mas, a pedido do bispo, escondeu em sua casa os livros sagrados e o Santíssimo Sacramento e foi autorizada a ministrar a comunhão nos casos urgentes. Organizou missas clandestinas e instruiu grupos de catequistas para depois da Revolução. Sua vocação religiosa estava clara.
A paz com a Igreja foi restabelecida em 1802. Juntamente com duas colegas e a ajuda do padre Cabart, Júlia Postel fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, em Cherbourg. Ao proferir seus votos, escolheu o nome de Maria Madalena. A princípio, a formação das religiosas ficou voltada para o ensino escolar e foi baseada nos mesmos princípios dos irmãos das escolas cristãs, já que na época era grande essa necessidade. Essas religiosas, aos poucos, foram se espalhando por todo o território francês. Depois, a pedido de Roma, a formação foi mudada, passando a servir como enfermeiras.
Em 1832, madre Maria Madalena, junto com suas irmãs, estabeleceu-se nas ruínas da antiga Abadia Beneditina de Saint-Sauveur-le-Vicomte. Foi reconstruída com dificuldade e tornou-se a Casa-mãe da congregação. Madre Maria Madalena Postel morreu com noventa anos de idade, em 16 de julho de 1846. A fama de sua santidade logo se espalhou pelo mundo cristão.
Foi beatificada em 1908, e depois canonizada pelo papa Pio XI, em 1925. Está sepultada em Saint-Sauveur-le-Vicomte. A sua festa acontece no dia 17 de julho e a sua obra, hoje, chama-se Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel.
Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferioridade social.
De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a palavra "pastoral". Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, idosos, viúvas, que a viam como uma mãe zelosa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.
A Revolução Francesa chegou arrasadora, em 1789, declarando guerra e ódio ao trono e à Igreja, dispersando o clero e reduzindo tudo a ruínas. Júlia Postel fechou a escola, mas, a pedido do bispo, escondeu em sua casa os livros sagrados e o Santíssimo Sacramento e foi autorizada a ministrar a comunhão nos casos urgentes. Organizou missas clandestinas e instruiu grupos de catequistas para depois da Revolução. Sua vocação religiosa estava clara.
A paz com a Igreja foi restabelecida em 1802. Juntamente com duas colegas e a ajuda do padre Cabart, Júlia Postel fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, em Cherbourg. Ao proferir seus votos, escolheu o nome de Maria Madalena. A princípio, a formação das religiosas ficou voltada para o ensino escolar e foi baseada nos mesmos princípios dos irmãos das escolas cristãs, já que na época era grande essa necessidade. Essas religiosas, aos poucos, foram se espalhando por todo o território francês. Depois, a pedido de Roma, a formação foi mudada, passando a servir como enfermeiras.
Em 1832, madre Maria Madalena, junto com suas irmãs, estabeleceu-se nas ruínas da antiga Abadia Beneditina de Saint-Sauveur-le-Vicomte. Foi reconstruída com dificuldade e tornou-se a Casa-mãe da congregação. Madre Maria Madalena Postel morreu com noventa anos de idade, em 16 de julho de 1846. A fama de sua santidade logo se espalhou pelo mundo cristão.
Foi beatificada em 1908, e depois canonizada pelo papa Pio XI, em 1925. Está sepultada em Saint-Sauveur-le-Vicomte. A sua festa acontece no dia 17 de julho e a sua obra, hoje, chama-se Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel.
Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santo Aleixo e Santa Generosa.
quinta-feira, julho 12, 2012
Reflita
Façamos
o bem, enquanto temos tempo à nossa disposição. Assim, daremos glória
ao nosso Pai celeste, santificaremos nós mesmos e daremos bom exemplo
aos outros. - Padre Pio
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Um espirita é ou não um Cristão?"
Evangelho do Dia
MATEUS 10:7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9 Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
9 Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
Hoje, até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os
serviços a domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque
temos muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente
desses vários “hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Formação
ESCRAVOS DO PECADO
PECAR É DESTRUIR O PRÓPRIO SER E CAMINHAR PARA O NADA
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:
“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem
consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o
mundo inteiro” (§ 1488).
São
palavras fortíssimas, pois mostram que não há nada pior do que o
pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O
pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar
ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).
Deus disse a Santa Catarina de Sena, em 'O Diálogo':
”O pecado priva o homem de Mim, Sumo
Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar, explica toda
a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O
salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).
Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é consequência do pecado que
começou com Adão. “Por meio de um só homem, o pecado entrou no mundo e,
pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque
todos pecaram” (Rom 5,12). O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à
qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim
o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).
Santo
Agostinho dizia que: "É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja
para si mesma o seu castigo”, e acrescentava: “O homem se faz réu do
pecado no mesmo momento em que decide cometê-lo.” Sintetizava tudo
dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada”. Ele
dizia de si mesmo nas confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar
em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas
criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na
confusão e no erro.”
Toda
a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a
escravidão do pecado. “Como imperou o pecado na morte, assim também
imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de
Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rom 5,21)
O
demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado, mas Jesus vem
exatamente para quebrá-la. São João deixa bem claro na sua carta:
“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para
isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do
diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos
separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida
bem-aventurada.
Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado
e, por Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo
nos ensina na Carta aos Colossenses: “Se, pois, ressuscitastes com
Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de
Deus” (Col 3,1). Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação
para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em
Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).
Aos gálatas o apóstolo diz: “É
para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e
não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1). A
vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João
Batista, o precursor, aquele que foi encarregado por Deus para
apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o
Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou
ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo
dos filhos dos homens”, etc.; mas, em vez de usar essas expressões que
designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o d'Aquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam
a Sua Pessoa, a Sua missão e a missão da Igreja. A partir daí, a fé é
esvaziada e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da
“teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e
do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia”
substitui o Cristo Redentor do pecado por um Cristo apenas libertador
dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo
dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo
Magistério da Igreja.
Assim
como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da
Igreja, que é o Seu Corpo místico, a Sua continuação na história, é
também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação.
Fora disso, a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.
"Jesus" quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. Salva dos pecados e da
morte. Na anunciação, o anjo disse a Maria: "… lhe porás o nome de
Jesus" (Lc 1,31).
A
José, o mesmo anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome
de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). A
salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar
os pecados” (Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o Seu povo dos
pecados. “Foi Ele quem nos amou e nos enviou Seu Filho como vítima de
expiação pelos nossos pecados” (1Jo 4,10). “Este apareceu para tirar os
pecados “ (1Jo 3,5).
Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato, “tirar o pecado do mundo”,
e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora,
Vivo e Ressuscitado, Vencedor do pecado e da morte, pelo ministério da
Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na
Última Ceia: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Guardar os mandamentos é a prova do amor por Jesus. Quem obedece aos Seus mandamentos, foge do pecado.
O
grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina,
em seus escritos, que há três formas de amar a Deus: a primeira é como o
mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que
obedece, por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor
filial, daquele que obedece, porque, de fato, ama o Pai. É assim que
devemos amar o Senhor; e, a melhor forma de amá-Lo é repudiando todo
mal.
Os Dez Mandamentos
são a salvaguarda contra o pecado. Por isso, o primeiro compromisso de
quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os
mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus
chega a dizer aos cristãos: “Ainda não resististes até ao sangue na
luta contra o pecado” (Hb 12,4). Nesta luta, justifica-se chegar até ao
sangue, se for preciso, como Jesus o fez.
Santo do Dia
São João Gualberto
João
Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em
Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa,
nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O
pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para
administrar e defender o patrimônio e a honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
quarta-feira, julho 11, 2012
Bíblia Sagrada
CONCLUSÃO
A revelação de Deus na Bíblia não envolve uma garantia
cientifica de tudo o que nela se encontra. É inútil pedir a Bíblia uma
explicação dos seis dias da criação ou da maneira como podiam falar os animais,
como por exemplo no caso da jumenta de Balaão. Esses dados não são em si
revelações, mas tradições que a contêm.
A história mesma, tal como é contida na Bíblia, não é
tampouco uma revelação. Mesmo aquele que aprendeu de sua leitura a sucessão dos
reinos em Israel, os costumes dos antigos judeus, e até mesmo o cumprimento das
profecias do Antigo Testamento no Novo, pode ainda passar ao lado da verdadeira
mensagem Bíblica.
A escolha que se pode fazer de certas passagens favoritas,
edificantes ou comoventes, não constitui tampouco uma verdadeira leitura da
Bíblia.
Essa verdadeira leitura deverá sempre ter em vista a
finalidade primária de toda a Escritura Sagrada que é anunciar Jesus Cristo e
dar testemunho de sua pessoa. Para aqueles que viviam no Antigo Testamento só
se tratava ainda de um Salvador desconhecido, que viria. Para nós trata-se de
um Salvador que “habitou entre nós”, e cuja presença espiritual se perpetuará
até o fim dos tempos, isto é, até o seu retorno glorioso.
A Bíblia não entrou, pois, em caducidade. Ela diz-nos
respeito hoje como para além dos séculos. Entramos em contato com aquele mesmo
Senhor que tinha escolhido Abraão, que havia eleito o povo de Israel, livrado
os Hebreus do Egito, e santificado os homens pela morte de Jesus Cristo. Como
Deus não tem mudado em seu modo de proceder, podemos concluir que somos todos
nós, tanto individualmente como na Igreja, escolhidos, eleitos, libertados e
santificados pelo nome desse mesmo Jesus Cristo, que os dois testamentos
apontam: o Antigo com sua esperança; o Novo, com seu modelo; ambos, como seu
centro.
E assim encerramos esse nosso estudo sobre a Bíblia Sagrada, espero que vocês tenham gostado e aprendido bastante sobre a história de cada livro da Sagrada Escritura e lembrando que todas as informações que foram postadas aqui foram tiradas das páginas inicias da Bíblia da editora Ave-Maria.
Deus Abençoe!!!
Reflita
É na dor que o amor se torna mais forte. - Padre Pio
Vídeo Especial
O tema do nosso vídeo de hoje é "Posso batizar meu filho não sendo casado na Igreja Católica?"
Evangelho do Dia
MATEUS 10:1-7
Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes
são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e
André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus
enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde
moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.
Entre os discípulos enviados em missão, encontramos aqueles aos quais Cristo conferiu um lugar destacado e uma maior responsabilidade, como Pedro; e a outros como Tadeu, do qual quase não temos notícias; afinal, os Evangelhos foram escritos para nos comunicar a Boa Nova e não para satisfazer nossa curiosidade. Nós, por nossa parte, devemos rezar por todos os bispos, pelos importantes e pelos menos conhecidos, e viver em comunhão com eles: «Segui a todos os bispos, como Jesus Cristo seguiu ao Pai, e ao Colégio dos Anciãos como aos Apóstolos» (Santo Inácio de Antioquia). Jesus não buscou pessoas instruídas, mas simplesmente as disponíveis e capazes de segui-lo até o fim. Isto me ensina que eu, como cristão, também devo sentir-me responsável por uma parte da obra de salvação de Jesus. Afasto o mal? Ajudo meus irmãos?
Como a obra está em seu começo, Jesus logo estabelece uns limites: «Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,5-6). Hoje há de se fazer tudo o que se possa, com a certeza de que Deus chamará a todos os pagãos e samaritanos em outra fase do trabalho missionário.
Formação
NO COLO DA MÃE
NELE ESTAMOS PROTEGIDOS
O colo da mãe é o aconchego que todo filho precisa, é o lugar seguro que toda criança necessita, principalmente nos momentos difíceis da vida.
Quando um filho tem uma necessidade, a mãe é aquela que tudo
providencia, que se preocupa com os detalhes e não deixa faltar o
necessário. Foi isso que aconteceu nas “Bodas de Caná”. A Virgem Maria
viu que ia faltar vinha naquela festa de casamento e o vinho fazia parte
das refeições do povo judeu. Faltar o vinho naquele casamento
significava faltar o essencial, o necessário, e isso, Maria, que era
mãe, não podia deixar faltar. Por isso, ela disse a Jesus que o vinho
estava acabando (cf. Jo 2, 3).
Nossa Senhora faz o mesmo conosco, principalmente nos momentos difíceis de nossas vidas. Ela intercede por nós, quando nos falta o vinho da alegria. Quando somos tomados de tristeza, de angústia, de desespero diante dos sofrimentos, ela nos segura pela mão e nos acolhe no seu colo de mãe. Mas, por que muitos não experimentam essas graças em suas vidas?
Nossa Senhora faz o mesmo conosco, principalmente nos momentos difíceis de nossas vidas. Ela intercede por nós, quando nos falta o vinho da alegria. Quando somos tomados de tristeza, de angústia, de desespero diante dos sofrimentos, ela nos segura pela mão e nos acolhe no seu colo de mãe. Mas, por que muitos não experimentam essas graças em suas vidas?
O segredo para experimentar a presença de Jesus Cristo e o aconchego do colo da Virgem Maria está
em acolhê-los em nossas vidas. Nas “bobas” das nossas vidas, somos
chamados a convidar Jesus e Maria. Pois, a presença de Cristo e da
Virgem são a garantia de que não nos faltará o necessário para o nosso
casamento, para as núpcias do Cordeiro, no qual nos uniremos
definitivamente com Deus (cf. Ap 19, 9).
Nossa Senhora não se preocupa somente com as necessidades para este mundo que passa, mas também e principalmente, ela se preocupa com o que precisamos para chegar ao mundo que não passa, para alcançarmos o Reino dos Céus. Não espere chegar os momentos de dificuldade, de sofrimento, para colocar-se sob a proteção da Virgem Maria, para aconchegar-se no colo da mãe. Coloque tudo nas mãos da Virgem Maria, todas as suas necessidades, todos seus projetos, todas as pessoas que fazem parte de sua vida.
A consagração total a Virgem Maria, pelo método do Tratado de São Luís Maria, é um meio de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora. Pois, muitos de nós temos de confiar tudo nas mãos de nosso pai, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Jesus e de nosso Pai do Céu. Como nas “Bodas de Caná”, convidemos a Virgem Maria para fazer parte de nossa vida, de nossa história e, como Jesus na sua infância, nos coloquemos no colo da Mãe. Se entregarmos tudo nas mãos da Virgem Maria e fizermos tudo que Jesus nos disser, como ela nos ensina (cf. Jo 2, 5b), experimentaremos o melhor vinho, que ainda está por vir.
Nossa Senhora não se preocupa somente com as necessidades para este mundo que passa, mas também e principalmente, ela se preocupa com o que precisamos para chegar ao mundo que não passa, para alcançarmos o Reino dos Céus. Não espere chegar os momentos de dificuldade, de sofrimento, para colocar-se sob a proteção da Virgem Maria, para aconchegar-se no colo da mãe. Coloque tudo nas mãos da Virgem Maria, todas as suas necessidades, todos seus projetos, todas as pessoas que fazem parte de sua vida.
A consagração total a Virgem Maria, pelo método do Tratado de São Luís Maria, é um meio de entregar tudo nas mãos de Nossa Senhora. Pois, muitos de nós temos de confiar tudo nas mãos de nosso pai, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Jesus e de nosso Pai do Céu. Como nas “Bodas de Caná”, convidemos a Virgem Maria para fazer parte de nossa vida, de nossa história e, como Jesus na sua infância, nos coloquemos no colo da Mãe. Se entregarmos tudo nas mãos da Virgem Maria e fizermos tudo que Jesus nos disser, como ela nos ensina (cf. Jo 2, 5b), experimentaremos o melhor vinho, que ainda está por vir.
Santo do Dia
São Bento
As
informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu
biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece
o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de
nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato
de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santa Olga.
terça-feira, julho 10, 2012
Bíblia Sagrada
APOCALIPSE
Significa “Revelação”, é a obra do apóstolo João, que o
escreveu no fim de sua vida, mais ou menos no ano 100, sob a forma de uma carta
dirigida às Igrejas da Ásia Menor.
Esse livro é considerado pela maioria dos leitores como o
mais difícil de compreender e o mais misterioso de toda a Bíblia. Ele é, com
efeito, bastante enigmático, mais sua interpretação pode tornar-se mais clara,
se se levar em conta, de um lado, o gênero literário utilizado pelo autor e, de
outro, a circunstância em que a obra foi escrita.
A situação dos Cristãos da Ásia era, naquela época, das mais
críticas. As perseguições já tinham começado. Por outro lado, muitos Cristãos,
que esperavam uma próxima libertação pelo retorno glorioso de Cristo,
verificavam com tristeza que esse retorno demorava e que seu termo era quase
indefinidamente adiado. Tomados de angústia, começavam a perder a esperança de
encontrar um dia a independência religiosa.
O apóstolo João, fazendo de seu livro uma mensagem de
reconforto e de encorajamento, e ao mesmo tempo um manifesto contra o paganismo
reinante, quer anunciar aos seus leitores a inevitável oposição do mal e do bem
sobre a terra, e predizer a vitória de Deus, decisiva e certa, embora realizada
no sofrimento e na morte. Para esse fim ele lança mão de um recurso literário
muito usado pelos judeus desde a dois séculos aproximadamente, do qual se pode
ver um exemplo no livro de Daniel. Esse gênero literário foi chamado de gênero apocalíptico,
porque apresenta aos olhos do leitor uma série de visões, ou revelações muito
simbólicas, tendo um sentido oculto. Não se trata de dar uma descrição
antecipada de acontecimentos futuros, mas de apresentar uma mesma realidade sob
vários símbolos diferentes. Essas visões se supõem outorgadas a um personagem
que, dessa maneira, recebe a comunicação das intenções divinas sobre os
destinos do mundo. Tudo isso é feito numa linguagem intencionalmente figurada e
misteriosa, para provocar uma atenção mais viva no leitor.
Sua leitura será menos desconcertante, se desde o início for
indicado o simbolismo de várias dessas imagens empregadas, por exemplo:
- · O cordeiro simboliza o Cristo;
- · A mulher, a Igreja Cristã;
- · O dragão, as forças hostis ao Reino de Deus;
- · As duas feras (cap. 13), o império Romano e o culto imperial;
- · A fera (cap. 17) simboliza Nero;
- · Babilônia, a Roma Pagã;
- · As vestes brancas, a vitória;
- · O número 3¹/2, coisa nefasta ou caduca.
Entretanto, esse símbolos não são exclusivos: o Cristo é as
vezes mostrado como o “Filho do Homem” ou um “cavaleiro”.
O Apocalipse portanto não deve ser tomado como uma história
escrita no tempo contemporâneo escrita no “tempo futuro” (verbo); ele não é
tampouco uma revelação clara e definitiva do futuro: é uma mensagem
sobrenatural (velada em símbolos, representando tanto o passado, como o
presente e o futuro), concernente a um período indefinido que separa a ascensão
de Jesus de sua volta gloriosa. Ele anuncia aos fiéis à impossibilidade de
escapar à luta e ao sofrimento, às perseguições e ao fracasso aparente no plano
terrestre, à realidade da salvação que lhe será concedida no meio de suas
obrigações, e à vitória final, obra de Cristo ressuscitado que venceu a morte.
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