terça-feira, maio 31, 2011

Evangelho do Dia

LUCAS 1:39-56

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

Hoje contemplamos o fato da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.
A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente "uma grande alegria" (Lc 2,10).
Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Freqüentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo. As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. O Papa João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade".
Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: "Isto é o que o Senhor fez por mim" (Lc 1,25). E Maria dizia: "A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva" (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.

FORMAÇÃO

A DISPOSIÇÃO PARA RECEBER OS DONS DO ESPIRITO SANTO
Se não o escutamos, não sabemos o que Ele deseja de nós.

O que podemos e devemos fazer para que o Espírito de Deus venha a nós e nos satisfaça com Seus dons? Quais devem ser nossas atividades e disposições interiores para atrair e receber ao Espírito Santo?

1- Uma primeira disposição: Deveríamos despertar ainda mais em nossos corações o desejo pelo Espírito Santo e Seus dons. É o mesmo desejo que tinham os apóstolos e a Santíssima Virgem quando estavam reunidos no cenáculo esperando o Espírito Santo prometido. É a súplica é: Vem, Espírito Santo! Esperamos-Te com ânsias, porque somos tão débeis, porque necessitamos Teu poder transformador.

Deveríamos despertar profundos afetos de ânsias para que Ele tome em Suas mãos nossa educação, nossa transformação em autênticos filhos de Deus, em homens simples com alma de criança. Por isso, temos que chegar a ser homens e mulheres que anelam pelo Espírito de Deus.

2- Uma segunda disposição: Devemos esforçar-nos mais para estar em silêncio, para estar sós e tranquilos interiormente. Trata-se de um isolamento e uma solidão repleta de Deus. As forças da alma devem estar concentradas não em nós, mas em Deus. Somente assim poderemos escutar o que o Espírito Santo nos sopra. Se ao nosso redor e, sobretudo, se em nosso interior, existe tanto ruído, tantas vozes alheias, tanto espírito mundano, então não poderemos escutá-Lo. E se não O escutamos, tampouco saberemos o que Ele deseja de nós e nos sugere. E assim nunca vamos perceber Sua presença em nossa alma nem vamos acreditar em Sua atuação e influência em nossa vida.

3- Outra disposição é a oração humilde. Diz o Padre: “Parece-me que chegou o momento em que iremos juntar as mãos e orar. Necessitamos muito mais de oração que de exercícios. Certamente, isso não quer dizer que devamos deixar de praticar o amor filial. Mas sabendo que só possuímos as velas e que é o Espírito Santo quem deve insuflá-las, nos sentimos em dependência total diante de Deus. Devemos cultivar, então, o heroísmo da oração humilde”. Havemos de ser mestres da oração e da humildade.

4- Uma última disposição que atrai o Espírito Santo é o espírito mariano. Sabemos que a Virgem Maria, no Dia de Pentecostes, encontrou-se no meio dos apóstolos. E não duvidamos que, sobretudo, por sua poderosa súplica maternal o Espírito Divino veio sobre cada um deles. E assim também nós devemos unir-nos a ela na espera do Espírito Santo de Deus.
Haveremos escutado alguma vez as palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort, que o padre-fundador repetia tantas vezes: O Espírito Santo quisera encontrar nas almas a Santíssima Virgem, quisera encontrar atitude e espírito marianos, quisera encontrar um amor profundo a ela. E quando Ele descobre numa alma a Maria, então não há alternativa que penetrar nesta alma com seus dons e realizar milagres de transformação.

E a causa disso? Como na Encarnação o Espírito Santo e a Virgem Santíssima colaboraram para que nascesse Jesus, assim o Espírito de Deus quer também hoje em dia cooperar com Maria, para que Cristo, o Filho do Pai, nasça e viva em cada alma. Por isso, não é casualidade que o Padre nos convida a ampliar nossa Aliança de Amor celebrando essa mesma Aliança também com o Espírito Santo. Então, Ele nos dará Seus dons, o dom da sabedoria, para que todos possamos conquistar o espírito filial.
(Texto do Padre Nicolás Schwizer)

"Sede solicitos em conservar a unidade do Espirito no vínculo da paz. Sede um só corpo um só Espirito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos". (Efésios 4:3-6)

SANTO DO DIA

São Félix de Nicósia
Félix nasceu em Nicósia, na Itália, em 5 de novembro de 1715, filho de Filipe Amoroso e Carmela Pirro, de origem humilde e analfabeto. Diz o postulador de sua causa de canonização, padre Florio Tessari: "Órfão de pai desde seu nascimento, era proveniente de uma família que conseguia sobreviver com muita dificuldade".
Vivia próximo ao convento dos frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito missionário.
Aos 18 anos de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se, na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.
Afirma o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito, Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do coração onde habita, fala e age o Espírito".
Morreu no dia 31 de maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de 1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.
"Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se  em teu coração creres que Deus o ressucitou dentre os mortos, serás salvo. É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega a salvação. A Escritura diz: Todo o que nEle crer não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, porque todos têm um mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam, porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". (Romanos 10:9-13)
 

segunda-feira, maio 30, 2011

 JOÃO 15:26 até Capitulo:16 Versiculo:04

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
15 ,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
27 E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

Hoje, o Evangelho é quase tão atual como nos anos finais do evangelista São João. Ser cristão então não estava na moda (mais bem era bastante perigoso), como também não o está agora. Se alguém quiser ser bem considerado pela nossa sociedade, melhor que não seja cristão porque em muitas coisas tal como os primeiros cristãos judeus, "Sereis expulsos das sinagogas" (Jo 16,2).
Sabemos que ser cristão é viver na contracorrente: o tem sido sempre. Inclusive em épocas onde “todo mundo” era cristão: os que queriam sê-lo de verdade não eram demasiado bem vistos por alguns. O cristão é, se vive segundo Jesus Cristo, um testemunho do que Cristo tinha previsto para todos os homens; é uma testemunha de que é possível imitar Jesus Cristo e viver com toda dignidade como homem. Isso não gostará a muitos, como Jesus mesmo não gostou a muitos e foi levado à morte. Os motivos da rejeição serão variados, mas devemos ter presente que em ocasiões o nosso testemunho será tomado como uma acusação.
Não se pode dizer que São João, pelos seus escritos, fosse pessimista: nos faz uma descrição vitoriosa da Igreja e do triunfo de Cristo. Também não se pode dizer que Ele não tivesse tido que sofrer as mesmas coisas que descreve. Não esconde a realidade das coisas nem a substância da vida cristã: a luta.
Uma luta que é para todos, porque não temos que vencer com as nossas forças. O Espírito Santo luta com nós. É Ele quem nos dá as forças. É Ele, o Protetor, quem nos libera dos perigos. Com Ele ao lado nada temos que temer.
João confiou plenamente em Jesus, lhe fez a entrega de sua vida. Assim não lhe custou depois confiar em Aquele que foi enviado por Ele: O Espírito Santo.

FORMAÇÃO

VENCENDO AS AFLIÇÕES
Jesus pode eliminar sua tristeza na raiz

Em algumas situações específicas em que duas pessoas eram condenadas à morte, na época do Império Romano, os romanos costumavam aplicar uma pena extremamente cruel. Amarravam as duas pessoas uma à outra, rosto com rosto, braço com braço, mão com mão, perna com perna, e assim por diante; depois matavam apenas uma delas e as colocavam ambas no sepulcro, amarradas. À medida que o cadáver ia se decompondo, liberava substâncias que consumiam em vida o corpo daquela que com ele estava amarrada.
Dessa maneira, podemos entender melhor a que São Paulo aludia ao dizer: "Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?" (Rm 7,24). Ele não falava de seu corpo físico, mas do corpo do pecado ao qual estava amarrado.
Qual aquele condenado, não temos forças para nos livrar deste corpo de pecado que nos consome; estamos de tal maneira amarrados a ele que parecemos formar um só corpo com ele, e não estamos amarrados por fora, mas por dentro, em nosso coração. Precisamos de alguém que nos desamarre e nos livre desse corpo que nos mata e que nos faz apodrecer em vida.
Os cristãos são o suave odor de Cristo, mas, quando se tem um corpo de pecado trancado no coração, o próprio coração se corrompe e começa a empestear, com o mau cheiro, o ar à sua volta. Dessa forma, em vez de ser causa de alegria e felicidade para si e para os outros, torna-se causa de sofrimento e infelicidade porque se afasta de Deus e entra em discórdia com as pessoas para defender interesses egoístas.
A verdade é que somos as primeiras vítimas desse mal; sentimo-nos tristes, abatidos e abandonados porque somos pecadores, porque, em nosso coração, vive uma lepra chamada pecado, que o insensibilizou à presença amorosa de Deus. E o pior é que não podemos fugir dele como se foge de uma pessoa desagradável; não podemos fugir, porque o pecado nos fala de dentro do nosso coração (cf. Sl 36,2); nós o levamos conosco para onde vamos.
Tenha certeza: o pecado é o motivo de sua tristeza, e só Jesus pode lhe devolver a alegria verdadeira. É necessário que o Senhor o liberte desse mal, mate essa lepra e mude seu coração corrompido em um novo coração. Toda pessoa que pensa ser impossível que seus pecados lhe sejam perdoados, entra em desespero e, com o seu desespero, torna o seu estado pior do que era antes. Então, tenha confiança em Deus!
Se você alguma vez já se sentiu perdido e, por causa de alguma coisa que fez, teve medo de cair no inferno, sentiu-se desolado e sem forças, se depois de repetidas lutas contra um mesmo pecado mais uma vez você foi vencido por ele e sentiu vontade de desistir, tenho uma ótima notícia para você: Só quem assim se sentiu pode experimentar o que é ser salvo pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e este mesmo Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz!
(Texto retirado do livro "Vencendo Aflições" de Márcio Mendes)

"Aquele que teme o Senhor não tremerá, de nada terá medo, pois o Senhor é sua esperança. Feliz a alma do que teme ao Senhor". (Eclesiástico 34:16-17)

SANTO DO DIA

Santa Joana d'Arc
Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Fernando III e São José Marello.

"É por isso que o Senhor é paciente com os homens, e espalha sobre eles a sua misericórdia. Ele vê o quanto é má a presunção de seu coração, e reconhece que o fim deles é lamentável, é por isso que ele os trata com toda a doçura e mostra-lhes o caminho da justiça. A compaixão de um homem concerne ao seu próximo, mas a misericórdia divina estende-se sobre todo o ser vivo. Cheio de compaixão Deus ensina os homens, e os repreende como um pastor o faz com seu rebanho. Compadece-se daquele que recebe os ensinamentos de sua misericórdia, e do que se apressa a cumprir seus preceitos". (Eclesiástico 18:9-14)

sexta-feira, maio 27, 2011

SUMMER NIGHT 2011

Fala Galera, espero que todos estejam bem e animados para mais uma edição do Summer Night, que neste ano, segue com o tema: Balada, sim. Droga, não!
Apesar de um evento que traz muita diversão, hoje, vamos falar de um assunto sério.
A maioria das pessoas tem na família ou conhece alguém que sofre por conta do vício do álcool ou da droga, geralmente, o primeiro contato com a bebida, cigarro e maconha, acontece na adolescência. Uma fase, que naturalmente, é preocupante e hoje, diante de um quadro caótico, a dependência química se torna um problema de saúde pública.
Como podemos ajudar? Sabemos que existem pessoas e instituições especializadas para tratar do assunto, mas é possível que cada um faça sua parte; o trabalho de prevenção em casa, nas igrejas, escolas é um grande passo. E que tal uma balada diferente que trabalha a conscientização dos jovens contra o uso de drogas? Esse é o objetivo do Summer Night.
Separei alguns dados publicados na Revista Veja e no jornal Folha de São Paulo que retratam bem a situação dos jovens e adolescentes diante do vício.
“Folha de São Paulo: 42% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram álcool. As pesquisas mostram que o consumo, muitas vezes, começa em casa. Aos pais que pensam ser melhor às crianças beberem sob supervisão, o correto é criança não beber. Quanto mais precoce o contato com álcool, maior a possibilidade de o relacionamento com a bebida evoluir a um padrão nocivo e o risco de dependência e desenvolvimento de doença crônica.
Aumenta ainda o risco de tabagismo, que reduz em média dez anos na expectativa de vida, e a chance de consumo de outras drogas.”
Revista Veja: “Sabemos que quanto mais cedo se experimenta uma droga, maiores são os riscos de se tornar um viciado. Pesquisas mostram que a curiosidade é a motivação que leva nove em cada dez jovens a consumir drogas pela primeira vez. Em seguida vem o desejo de se integrar a algum grupo de amigos. No momento da iniciação das drogas, o adolescente não vê os amigos morrendo, sendo pressionados por traficantes nem se acabando nas sarjetas. Também é difícil perceber a importância que a droga pode assumir em sua vida no futuro. A maioria das drogas só provoca dependência depois de algum tempo de uso. Ou seja, quem entra nessa só percebe tarde demais que está num caminho sem volta. Apenas uma parcela dos usuários se torna dependente grave, do tipo que aparece nas novelas de TV. Apostar nesse argumento para usar drogas é uma loteria perigosíssima, porque ninguém sabe ao certo se vai virar viciado ou não”.
É galera, realmente o assunto é muito sério, não dá pra bobear, as pesquisas estão aí para mostrar que a nossa juventude se perde cada vez mais cedo em um caminho que é difícil a volta, e se você vive ou conhece alguém que passa pela situação da dependência química, lembre-se que Deus é maior que todas as nossas fraquezas, é capaz de mudar tudo aquilo que humanamente é impossível, então, acredite, lute e não desanime. Balada, sim. Droga, não!

Evangelho do Dia

JOÃO 15:12-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. 

Hoje, o Senhor convida-nos ao amor fraterno: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei" (Jo 15,12), ou seja, como me viste e como ainda me vereis fazer. Jesus fala como a um amigo. Disse que o Pai te chama, que quer que seja apostolo, e que te destina a dar fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: "Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens".
Amar é dar a vida. Sabem os casais que, porque se amam, fazem uma doação recíproca da sua vida e assumem a responsabilidade de ser pais, aceitando também renunciar as próprias vontades e o sacrifício do seu tempo e do seu ser, a favor daqueles a quem hão de cuidar, proteger, educar e formar como pessoas. Sabem os missionários que dão a sua vida pelo Evangelho, com um mesmo espírito cristão de sacrifício e renúncia de suas vontades.
Jesus disse um pouco antes, qual é o requisito do amor, de dar fruto: "se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto" (Jo 12,24). Jesus te convida a doar a tua vida a Ele sem medo, a descobrir o verdadeiro amor para poder amar o teu irmão com o amor de Cristo, com o amor sobrenatural. Jesus te convida a atingir um amor operante, benfeitor e concreto; assim o entendeu o apóstolo São Tiago quando disse: "Se um irmão ou irmã minha estiver nu e carecer de sustento diário, e um de vocês lhe disser: "Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos", mas não lhes deres o suficiente para o corpo, de que lhe servirá? Assim também a fé, se não tem obras, está realmente morta" (Tiago 2,15-17).
 

FORMAÇÃO

UM CORAÇÃO FERIDO NÃO AMA A SI PRÓPRIO
Quem não ama a Deus não se ama e não ama a ninguém.

A marca registrada do cristão é a sua capacidade de viver o amor. Amar é a única opção que temos quando queremos viver conforme Jesus. Ou aprendemos a amar ou não podemos dizer que somos cristãos. Amar é imperativo, categórico. Por isso a cura dos ressentimentos também torna-se um imperativo para nós. Ou nos curamos e assim conseguimos amar, ou não amamos e não podemos nos dizer cristãos.
Ser cristão é ser diferente. O mundo não pode acolher nem compreender a serenidade do coração cristão. Jesus deixou bem claro que a paz que Ele nos dá, o mundo não pode receber nem entender. E o que somente a partir dessa paz é que podemos viver sem temor.
O cristão é alguém que assume no mundo a missão de amar sempre. A partir da experiência de Deus por nós somos chamados a testemunhar para o mundo a possibilidade de um relacionamento diferente, no qual ninguém oprima ninguém.
A grande causa dos problemas de relacionamento entre as pessoas está no distanciamento do amor de Deus. Ninguém consegue amar uma pessoa, limitada e fraca, se não tiver a experiência do amor de Deus. Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém.
Para curar o ressentimento é preciso fazer uma operação fundamental pelo amor. Num mundo onde as pessoas só amam aqueles que lhes parecem bons, Jesus nos chama a amar a todos, como Ele nos amou.
A primeira coisa que Deus faz em nossa vida é nos animar com um espírito novo. Sem esse jeito novo de enxergar a vida, a si mesmo e as outras pessoas, nunca teremos esse coração curado.
É preciso tocar no ponto crucial: o coração empedernido! Coração de pedra é uma expressão que nos revela a dureza que nosso coração vai experimentando e adquirindo à medida que deixamos de amar.
O ódio produz essa dureza. E esse coração precisa ser substituído mesmo, agora por um coração de carne, um coração manso e humilde, semelhante ao Coração de Jesus.
Somente a partir dessa experiência é possível observar a lei de Deus, guardar e praticar Seus mandamentos e ser cristão de fato.
Se não consigo amar, a partir de mim mesmo, já sendo ferido e machucado me é impossível amar o próximo. Eu posso e devo amar segundo o Coração de Jesus.
Um coração ferido e machucado não ama a si mesmo e não consegue amar mais ninguém.
(Texto extraído do livro "A Cura do Ressentimento" - Pe. Léo).

"Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão". (Filipenses 2:14-16)

SANTO DO DIA

Santo Agostinho da Cantuária
Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.
Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.
Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.
A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.
No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

"Dedicai-se mutuamente a estima que se deva em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus. Mas aniquilou a si mesmo, assumindo a condição de escravos e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor". (Filipenses 2:5-11)

quinta-feira, maio 26, 2011

SUMMER NIGHT 2011

Jovens Católicos e Evangélicos se encontram para uma noite de louvor e adrenalina: é o Summer Night 2011

Depois do sucesso do Summer Beats 2011, chegou a hora da galera se preparar parao Summer Night. Com o intuito da evangelização e conscientização dos jovens em relação ao uso de drogas, o tema continua: Balada, sim. Droga, não!

Um mix de músicas católicas e evangélicas promete abalar à noite do dia 28 de maio, sábado, a partir das 22h, no parque de diversão PlayCenter, São Paulo. Para a terceira edição do evento, serão oito horas ininterruptas de muito som e adrenalina, o público poderá aproveitar, além de curtir as diversas bandas convidadas, os brinquedos que estarão abertos durante toda à noite.

Presenças confirmadas de “Rosa de Saron”, banda que vem despontando nas paradasde sucesso de rádios cristãs e seculares; “Ministério Adoração e Vida”, que acabou de lançar o Cd Em Santidade, por Paulinas-COMEP; “Oficina G3”, considerada como uma das maiores bandas de rock gospel do Brasil; “Levada do alto”, traz como propósito a evangelização dos jovens, por meio da arte, música e dança; “Iahweh”, no estilo Rock’n Roll usam temáticas bíblicas adaptadas aos dias atuais; “AUB”, Anjos da Última Batalha, o som reúne diversas tendências como, hardcore, new metal, entre outros; “Anjos de Resgate”, banda que conquistou cinco discos de ouro, dois de platina e um DVD de ouro (Gravadora CODIMUC). E para levar o ritmo eletrônico; “DJBboy” e “DJ Vermelho”.

A novidade nesta edição é o pavilhão do rock. As bandas: Via33, Ceremonya, The Flanders, banda Século I, Sanctie e Sopro Vital, se revezarão em um palco alternativo, localizado na praça de alimentação. O intuito é valorizar o rock nacional, que tem ganhado cada vez mais espaço na música cristã.

DICA DA SEMANA

Fala Galera, a Paz de Cristo esteja com vocês.
Vem chegando mais dicas pra vocês, fiquem ligados.....


MÚSICAS:

DIEGO FERNANDES
Sou Deus Contigo - http://www.youtube.com/watch?v=ndoEkHPCFmQ
Converte-me Senhor - http://www.youtube.com/watch?v=zv3o15WrEV4

ELIANA RIBEIRO
Barco a Vela - http://www.youtube.com/watch?v=ZRsasvqJH1o
Consagrado para Amar - http://www.youtube.com/watch?v=ZcNkxaqnY20

EROS BIONDINI
Tomo Posse - http://www.youtube.com/watch?v=4I1aTbIHxKg
Age com Poder - http://www.youtube.com/watch?v=gT3JWBr19Wg

ETERNA
Piedade - http://www.youtube.com/watch?v=vCF5H_qSUoM
Terra Nova - http://www.youtube.com/watch?v=hm-Knb3FtKA

EUGENIO JORGE
A Ele a Glória - http://www.youtube.com/watch?v=faW_P0yP_FU
Louva a Deus - http://www.youtube.com/watch?v=tvk2c5WmXqw


LIVROS:
  • UM OLHAR QUE CURA - Pe. PAULO RICARDO.
Nesta obra, constituída de dois volumes, Pe. Paulo Ricardo realiza um estudo sobre oito doenças espirituais – também conhecidas como “espíritos do mal” ou pecados capitais – originárias do excesso de amor por si mesmo. O estudo tem como objetivo ajudar o leitor a fazer o reconhecimento desses males e orientá-lo na terapia de cada um deles. O autor, neste primeiro volume, apresenta três das oito doenças: a gastrimargia (gula), pornéia (luxúria) e a filargíria (avareza), baseando-se nos textos dos Santos Padres, compostos por verdades antigas um tanto esquecidas na atualidade, mas que não deixam de ser adequadas ao homem de hoje.

  • COMEÇE BEM O SEU DIA - LUZIA SANTIAGO
Em Comece bem o seu dia, presenteia o leitor com reflexões diárias baseadas no poder de Deus como força condutora de nossas vidas. São temas variados que nos elevam espiritualmente, nos dando forças para superar os obstáculos do dia a dia, ou até mesmo que despertam a nossa fé adormecida. Mensagens capazes de iluminar o nosso dia e nos entusiasmar a seguir adiante.


Bom Galera por hoje é só, lembrando que sabádo as 19:00 hrs tem GOJ Monte Tabor na Comunidade São Benedito, todos estão convidados.

DEUS ABENÇOE!!!!!

Evangelho do Dia

JOÃO 15:9-11

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”. 

Hoje, ouvimos outra vez a intima confidência que Jesus nos faz na Quinta-feira Santa: "Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo" (Jo 15,9). O amor do Pai ao Filho é grande, terno, íntimo. No livro dos Provérbios, quando afirma que antes de começar as obras "junto a ele estava eu como artífice, brincando todo o tempo diante dele" (Prov 8,30). Desse jeito Ele nos ama e, o anunciando profeticamente nesse livro, acrescenta que "brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens" (Prov 8,31).
O Pai ama ao Filho, e Jesus não deixa de nos dizer: "Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado" (Jo 8,29). O Pai proclamou bem forte no Jordão, quando ouvimos: "Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição" (Mc 1,11) e, mais tarde no Tabor: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o" (Mc 9,7).
Jesus respondeu, "Abba", Pai! Agora revela nos, "como meu Pai me ama, assim também eu vos amo". E nós, o que vamos fazer? Pois, mantermos no seu amor, cumprir os seus mandamentos, amar à vontade do Pai. Não é esse o exemplo que Ele nos dá?: "Eu faço sempre o que agrada Ele".
Mas nós, que somos débeis, inconstantes, covardes, perderemos, pois sua amizade para sempre? Não, Ele não permitirá que sejamos tentados por cima de nossas forças! Mas, se acaso nos apartamos de seus mandamentos, peçamos lhe a graça de voltar como o filho pródigo à casa do Pai e acudir ao sacramento da Penitência para receber o perdão de nossos pecados. "Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa" (Jo 15,9.11).

FORMAÇÃO

IRMÃ DULCE, UMA SANTA NORDESTINA.
Deixou-nos grandes lições de vida como a humildade.

Quando se fala de santos, a tendência das pessoas é pensar naqueles que estão nos altares representados pelas imagens, ou que se encontram no céu, ou ainda num passado muito distante. De fato, inúmeros santos viveram há séculos ou há quase dois mil anos, porém, muitos outros viveram em nosso tempo. Antes de serem imagens sacras ou de chegarem ao céu, foram pessoas que viveram na terra em meio aos desafios e alegrias da vida cotidiana, como nós. Assim aconteceu com a baiana Irmã Dulce, que foi beatificada em Salvador, sua terra natal, no dia 22 de maio. Sua beatificação é relevante para todo o Brasil, porém, enaltece especialmente a Bahia e todo o nosso querido Nordeste. Sua figura e atuação vão muito além da Igreja Católica, sendo muito querida e admirada também por gente de outras denominações religiosas. Para a sua beatificação foi importante o reconhecimento de um milagre por intermédio de sua intercessão, a recuperação de uma mulher sergipana que havia sido desenganada por médicos após sofrer hemorragia durante o parto. Contudo, a sua beatificação é, acima de tudo, o reconhecimento de uma vida santa que serve de exemplo para todos nós.
Falecida em 1992, já com fama de santidade, a Irmã Dulce, conhecida como o “Anjo bom da Bahia”, chamava-se Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Ao tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, passou a ser chamada Irmã Dulce. Quando enferma, teve a graça de ser visitada pelo beato Papa João Paulo II, em 1991.
Ela nos deixou grandes lições de vida como a humildade, a caridade, o serviço, a solidariedade e a partilha, motivada pela fé em Cristo e animada por uma vida intensa de oração. Consagrou-se a Deus servindo aos que sofrem e testemunhando o valor da vida dos que não têm a própria dignidade e direitos reconhecidos. Dedicou-se, com admirável caridade, ao serviço dos pobres, dos desamparados e dos doentes, reconhecendo neles o rosto sofredor de Jesus Cristo. Confiando na Divina Providência e contando com a solidariedade das pessoas, fundou diversas obras sociais e estabelecimentos, dentre os quais se destaca o renomado Hospital Santo Antonio, em Salvador, em cuja capela encontra-se sepultada. Louvamos a Deus pela nova beata declarada pela Igreja, Irmã Dulce, assim como, por tantas mulheres e homens que se dedicam generosamente ao serviço da caridade em nossas famílias, hospitais, casas de acolhida e comunidades. “Beato”, isto é, “feliz” quem vive o mandamento do amor que Jesus nos deixou, como fez Irmã Dulce.
(Texto de Dom Sérgio da Rocha - Arcebispo de Teresina - PI)


"Deus é cheio de bondade e de misericórdia, Ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram". (Eclesiástico 2:12-13)

SANTO DO DIA


São Filipe Néri
"Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais.
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.
Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.
Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.
Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.
Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.
Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de Santa Maria Ana de Jesus Paredes.
" Vós que temeis ao Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afastei dele, para que não caiais, vós que temeis ao Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós que temeis ao Senhor, esperai nele, sua misericórdia vos será fonte de alegria. Vós que temeis ao Senhor, amai-o, e vossos corações se encheram de luz". (Eclesiástico 2:7-10)

quarta-feira, maio 25, 2011

NOVIDADE

Fala galera, tem novidade pra vocês...
Agora o GOJ Monte Tabor também está no twitter.......sigam lá @go_montetabor

Deus abençoe

Contatos

Para entrar em contato com o GOJ Monte Tabor, envie seu e-mail para:
renato_rt1@hotmail.com
matheus.toledo18@yahoo.com.br
go.montetabor@yahoo.com.br

Evangelho do Dia

JOÃO 15:1-8

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. 

Hoje, contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de especial intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as últimas recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida, e que tem uma força especial, como se de um postremo testamento se tratasse.
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: "Se me perseguiram, também vos hão de perseguir" (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles por nós todos durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: "Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer" (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: "Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai". Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: "Fazei o que ele vos disser" (Jo 2,5).

FORMAÇÃO

O ESPÍRITO SANTO SÓ VEM AOS HUMILDES
Duas coisas são necessárias....

O Espírito Santo é um dom de Deus, não pode ser comprado; ninguém O merece; foi por isso mesmo que Jesus Cristo trabalhou uma vida inteira a fim de pagar o preço, e por último deu a moeda final: derramou todo o Seu Sangue numa cruz e deu-nos Sua vida. No alto da cruz, conta-se que Ele expirou, pôs para fora o Seu último sopro. Depois de ter ressuscitado, Jesus apareceu aos discípulos e também soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo!” Assim aconteceu...
Se o Espírito Santo é dom, só pode ser dado. Se por um lado não O merecemos, por outro podemos nos preparar melhor para recebê-Lo. Cristo fala de duas condições para receber o Espírito Santo: pedir e querer.

Pedir:
O Espírito Santo só vem aos humildes. Quando elevamos ao céu a nossa oração, somos nós que tomamos consciência das necessidades que temos e do quanto precisamos de Deus em nossa vida. Humildade é reconhecer o nosso lugar como criaturas e sujeitarmo-nos a Deus. Não existe melhor ambiente para propiciar isso do que a oração.
O Senhor quer nos dar a Sua graça, mas quer que a peçamos; quer até mesmo ser importunado e como que constrangido com nossas orações: “Pedi e recebereis...”. Mas quando vamos rezar, não devemos fazê-lo como os pagãos que acreditam que serão ouvidos à força dos gritos. Devemos pedir com o coração cheio de amor e confiança. Deus quer cumprir o que prometeu, mas para satisfazer Sua promessa, quer que Seus filhos peçam. Ele está à nossa espera, quer ouvir nossa oração.
A experiência do Espírito Santo é pessoal, única. Há pessoas que viveram nas mais diferentes circunstâncias e lugares, apesar disso é certo que Ele [Espírito Santo] gosta de se derramar no meio da comunidade, quando os membros desta oram juntos. “Se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está no céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18, 19-20).

Querer:
A ajuda de Deus nos será concedida quando a desejarmos. Quanto mais forte for o seu desejo, tanto mais intensa será a sua oração. O Espírito Santo vem onde Ele é querido. Deus não quer que O busquemos apenas pelas graças que nos pode conceder, mas quer que o façamos por ser Ele quem é: o nosso maior bem, a maior de todas as graças. O Esṕirito Santo é o companheiro que todos sonham ter, é o melhor amigo, nunca dá conselhos "furados". Apesar de ser hóspede, não deixa faltar nada em casa, está sempre perto para enxugar nossas lágrimas. Quem O tem não fraqueja; Ele transforma o medo em coragem, dá-nos já uma sabedoria que muitos só experimentam na velhice. Torna solido nosso caráter e alicerça nossa família, pois coloca Jesus no centro de nossas vidas como pilar fundamental, que sustenta nossa existência para Deus.
(Texto tirado do livro " Quando só Deus é a resposta" de Márcio Mendes)

SANTO DO DIA

Santa Maria Madalena de Pazzi
Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 2 de abril de 1566, crescendo bela e inteligente em sua cidade natal, Florença, no norte da Itália. Tinha a origem nobre da família Pazzi, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte dos Médici, que governavam o ducado de Toscana. Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado intelectual e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, o luxo e as vaidades que a nobreza proporcionava.
Recebeu a primeira comunhão aos dez anos e, contrariando o desejo dos pais, aos dezesseis anos entregou-se à vida religiosa, ingressando no convento das carmelitas descalças. Ali, por causa de uma grave doença, teve de fazer os votos antes das outras noviças, vestiu o hábito e tomou o nome de Maria Madalena.
A partir daí, foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões.
Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de "Contemplações", um verdadeiro tratado de teologia mística. Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica.
Durante cinco anos foi provada na fé, experimentando a escuridão e a aridez espiritual. Até que, no dia de Pentecostes do ano 1690, a luz do êxtase voltou para a provação final: a da dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem uma queixa sequer, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.
Morreu com apenas quarenta e um anos, em 25 de maio de 1607, no convento Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença. Apenas dois anos mais tarde foi canonizada pelo papa Clemente IX. O corpo incorrupto de santa Maria Madalena de Pazzi repousa na igreja do convento onde faleceu. Sua festa é celebrada no dia de seu trânsito.

Obs: Hoje a Igreja também celebra o dia de São Gregório VII, Santa Madalena Sofia Barat, São Beda, São Cristóbal Magallanes Jara.
"Que tua boca não se acostume ao juramento, porque isso leva a muitos pecados. Que o nome de Deus não esteja sempre a tua boca, e que não mistures nas tuas conversas o nome dos santos, porque nisso não estarias isento de culpa. Pois assim como um escravo submetido continuamente à tortura, dela trará as cicatrizes, assim todo homem que jura pelo nome de Deus não poderá totalmente escapar do pecado". (Eclesiástico 23:8-11)

terça-feira, maio 24, 2011

Evangelho do Dia

JOÃO 14:27-31

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito con¬vosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. 

Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo "Não é à maneira do mundo que eu a dou" (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana unida à de Cristo se converte em um sacrifício que salva do pecado. "Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido" (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: "Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida".

FORMAÇÃO

AMAR COM ACOLHIDA E MATURIDADE
É permitir que o outro seja o que é.

Em meio ao mundo exigente e extremamente rápido (corrido…) em que vivemos atualmente, é fato que as pessoas acabam se tornando cada vez mais inclinadas a ser intolerantes, impacientes e propensas a rotular as outras. Sufocados por tantos dilemas e exigências, poucos conseguem ter a devida paciência para com os demais e muitos, se não alcançam respostas imediatas em um relacionamento (nos mais variados âmbitos), acabam desistindo das pessoas que deles buscavam se aproximar.
Descobrir alguém leva tempo. E quando nos tornamos superficiais demais, desistindo facilmente diante do primeiro desencanto, acabamos por perder a feliz oportunidade de descobrir pessoas maravilhosas. Não é porque a pessoa não sorriu como quereríamos ou porque tenha um defeito latente, que temos o direito de encarcerá-la em um rótulo infeliz.
Acredito que todos queiram ser bons e felizes, e todos lutam por isso. Pode ser que não sejam compreendidos assim – ou não se percebam assim -, mas, no fundo, buscam isso. Pode ser que palavras inicialmente ásperas sejam, no fundo, o pedido de socorro de alguém que recebeu pouco amor na vida e que, desesperadamente, pede que o ensinemos a amar.
Pode ser que as atitudes que mais o irritem em alguém sejam a prova do esforço profundo de um coração querendo sinceramente fazer o bem, e que nisso precisa ser estimulado/ensinado, para assim poder revelar suas melhores potencialidades.
Mesmo que o amor que recebamos não seja do jeito tínhamos buscado ou idealizado… mesmo assim é amor. Os gestos e iniciativas de amor que possam soar repugnantes para nós, podem ser o tudo do que o outro pode nos dar no momento. Precisamos aprender a acolher o que as pessoas conseguem oferecer hoje, valorizando o que elas nos oferecem.
Não podemos ser cruéis a ponto de destruir em nós aqueles que não se acomodam aos nossos estereótipos e expectativas infantis.
O verdadeiro amor se expressa em um acolhimento que permite ao outro ser simplesmente o que é, sem precisar representar para nos agradar e, assim, ser aceito. Amar é acolher e buscar compreender (o que não é fácil…). Dessa forma será possível permitir que o outro, neste universo de verdade e liberdade, se revele, expressando o amor como sabe, pois só desse modo este poderá aprender – a partir do amor/acolhida que recebeu – a melhor forma de amar e se ofertar.
Eis o desafio: amar com acolhida e maturidade, sem exigir que o outro se transforme em uma representação fiel do que “estabeleci” como verdade e valor! Assim as pessoas poderão ser, de fato, pessoas ao nosso lado – em vez de coisas –, e na verdade do que recebemos e ofertamos, poderemos também nós nos tornar melhores, sem a exigência desumana de precisarmos nos alienar para ser aceitos.
(Texto Diácono Adriano Zamdoná - Com. Canção Nova.)

SANTO DO DIA


São Vicente de Lérins
As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Os dados sobre sua vida antes desse período também não são muitos. Tudo indica que ele era um soldado do exército romano e que sua origem seria o norte da França, hoje território da Bélgica.
Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.
Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.
Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de bispos e santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "Comnitorium", também conhecido como "manual de advertência aos hereges". Mais tarde, são Roberto Belarmino definiu essa obra como "um livro de ouro", porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a "Advertência aos hereges" teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.
Enaltecido pelos católicos e protestantes, porque traz toda a doutrina dos Padres analisadas nas fontes da fé cristã e todos os critérios da doutrina ortodoxa, Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica corresponderia, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.
Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra "Homens ilustres". Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a são Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.

"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o sauda toma parte em suas obras". ( II João 1:9-11)

sexta-feira, maio 20, 2011

DICA DA SEMANA

A Paz de Cristo Galera.

Hoje temos mais dicas para vocês curtirem....

MÚSICAS:

CEREMONYA
Faço Nova todas as Coisas - http://www.youtube.com/watch?v=egQX9_w_4uk&feature=related
Sonda-me - http://www.youtube.com/watch?v=mLQKQdY-E7M

ALEXANDRE SOUL
Cantando, Dançando, Louvando - http://www.youtube.com/watch?v=82pUHOSrbH4&feature=related
Teu Amor me faz Feliz - http://www.youtube.com/watch?v=kj-gXKw90Qw&feature=related

DAVIDSON SILVA
Amar-te Mais - http://www.youtube.com/watch?v=YSvjmUvYHwY
Tomé - http://www.youtube.com/watch?v=7ATfCxLMOx8

DDD
Vem Louvar - http://www.youtube.com/watch?v=OnTRd4dXolk
Forro do Bom - http://www.youtube.com/watch?v=Sp550cILaA0

DIÁCONO NELSINHO CORRÊA
Saudade - http://www.youtube.com/watch?v=IAc35ExkEsQ
Diga Por quê - http://www.youtube.com/watch?v=XGgBHCTDpck


LIVROS:

  • ADMINISTRAR A PRÓPRIA VIDA - WELLINGTON SILVA JARDIM (ETO)
Eto é um administrador com uma grande responsabilidade sobre seus ombros: gerir a obra Canção Nova, que hoje conta com postos de missão no Brasil e no mundo, além de emissora de rádio, tv, editora, escola e obras assistenciais. Este seu livro fala de um tipo de sucesso. diferente.
"Tudo tem sido muito rápido e preciso ser exato nas decisões."
"Como lido com meus sentimentos nas horas mais difíceis?"
"Porque nossa empresa cresce a cada dia?"
"Como administro minha vida hoje?"
"Neste livro, partilho com você minhas experiências de empreendedor e o modo como atinjo minhas metas."

  • QUEM ME ROUBOU DE MIM - Pe. FÁBIO DE MELO
Esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas. É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida.
Por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.


Por hoje é só galera....a semana que vem tem mais......Deus abençoe....

Evangelho do Dia

JOÃO 14:1-6

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.
5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. 

Hoje, nesta sexta-feira da IV semana da Páscoa, Jesus nos convida à calma. A serenidade e a alegria fluem como um rio de paz, desde o seu Coração ressuscitado até o nosso, agitado e inquieto, muitas vezes sacudido por um ativismo tão febril como estéril.
São os nossos tempos de agitação, nervosismo e estresse. Tempos nos quais o pai da mentira infectou as inteligências dos homens, fazendo-os chamar bem ao mal e mal ao bem, tomando luz por obscuridade e obscuridade por luz, semeando em suas almas a dúvida e o ceticismo que nelas queimam todo broto de esperança em um horizonte de plenitude que o mundo, com suas adulações, não sabe nem pode dar.
Os frutos de tão diabólica empresa ou atividade são evidentes: a falta de sentido e a perda de transcendência que se apoderaram de tantos homens e mulheres que não apenas se esqueceram, mas também se extraviaram do Caminho, porque o desprezaram antes. Guerras, violências de todo gênero, intransigência e egoísmo diante da vida (anticoncepção, aborto, eutanásia…), famílias destruídas, juventude “desnorteada”, e um grande etcétera, constituem a grande mentira sobre a qual se sustenta boa parte do triste andaime da sociedade de tão alardeado “progresso”.
No meio de tudo, Jesus, o Príncipe da Paz, repete aos homens de boa vontade, com sua mansidão infinita: «Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim» (Jo 14, 1). À direita do Pai, ele acalenta, como um benévolo sonho de sua misericórdia, o momento de ter-nos junto a ele, "a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 14, 3). Não podemos nos escusar como Tomé. Nós sabemos o caminho. Nós, por pura graça, conhecemos, sim, a senda que conduz ao Pai, em cuja casa há muitas moradas. No céu nos espera um lugar que ficará para sempre vazio se não o ocuparmos. Aproximemo-nos, pois, sem temor, com ilimitada confiança de Aquele que é o único Caminho, a irrenunciável Verdade e a Vida em plenitude.

FORMAÇÃO

CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS ENGANE
Quem não se prostra diante de Deus, é prostrado diante da vida.

Muitas pessoas perderam a referência de suas vidas. Muitas não sabem o que querem, não sabem se estão no relacionamento certo, se vivem para si ou para os filhos. As pessoas vivem uma confusão no âmbito pessoal, e isso acontece também em nossa fé. Hoje existem muitas seitas, e se a pessoa não se cuida, ela se perde.
O medo nos engana, fazemos muitas coisas por causa desse sentimento, prejudicamos e agredimos pessoas. Muitas pessoas por medo de serem enganadas, enganam os outros primeiro. E para que não nos deixemos ser enganados, o Senhor nos deixa esta mensagem.
"Cuidado para que ninguém vos engane! Pois muitos virão, usando o meu nome e dizendo: ‘Eu sou o Cristo! ’ E enganarão muita gente" (Mateus 24,4-5).
Precisamos nos fortalecer espiritualmente. As pessoas hoje se preocupam mais com a sua saúde, com a aparência. Fazem de tudo para fortalecer o corpo, mas o escândalo é que não fazem nada para fortalecer o espírito. Quantas privações fazem para manter o corpo por meio de regimes rigorosos. Fazemos de tudo para nos apresentarmos bem fisicamente, mas nos descuidamos do que nos fará feliz.
Se não queremos ser enganados, arrancados da nossa fé e das mãos de Jesus, precisamos aprender a nos fortalecer no Senhor. É ótimo ser do Senhor quando tudo vai bem, quando eu oro e sou atendido. Mas quando somos surpreendidos por uma doença, ou um filho é apanhado por uma enfermidade incurável ou quando nasce um criança especial e o casal se questiona: “Por que, meu Deus?". Então muitas vozes aparecem dizendo: "O que você está fazendo na Igreja? Se Deus é tão bom, por que Ele permitiu que isso lhes acontecesse?"
Provações sempre virão, a vida é assim, não é a sua vida que é assim, a de todos é assim. Quando uma pessoa não aprende a se prostrar diante de Deus, para n'Ele obter a força, a vida o coloca prostrado. Quem não se prostra diante de Deus, é prostrado diante da vida. E hoje o Senhor quer fortalecê-lo.
É Jesus quem nos socorre, nos levanta, nos atende. Ele quer cuidar de você, Ele quer fortalecê-lo para você conseguir ser fiel ao seu caminho, resistir a essas dúvidas que estão em seu coração.
O que é uma cilada? Para se fazer uma boa armadilha, ela não pode parecer ser armadilha. O demônio é “expert” em montar armadilhas, as coisas que ele constrói em sua vida não se parecem com ciladas, e quando você cai nelas, não consegue sair. Por isso, Jesus diz que ele é mentiroso, ele sabe como fazer as coisas e, às vezes, ele monta tramas na nossa vida que não sabemos como sair delas. Para algumas pessoas, essas ciladas são os vícios, para outras é uma doença ou tristezas, depressão. E chega um momento em que a pessoa não sabe como sair, e aí vai precisar passar por um processo de libertação. Todos nós precisamos passar por esse processo.
O inimigo oferece o que a gente quer, quem gosta de sexo, é com sexo que será tentado; quem é carente, ele o pegará nisso; para outros, a isca é a farra, a bebedeira, o desejo do perigo. O demônio oferece o que a pessoa quer, e depois ele tira tudo o que pode e deixa a pessoa sem nada.
Quantas pessoas resolveram dar uma pausa para Deus, dizendo: "Depois a gente confessa". Feliz de você que escolheu este dia para se santificar, não é que você vá se preservar das coisas más, isso é muito pobre, você veio para se encher das coisas boas.
Abra seus olhos, nossa luta não é contra homens de carne, mas contra forças espirituais espalhados pelos ares!
Para quem não entende, parece que estamos lutando contra o vento, mas o espírito, para agir, precisa de uma pessoa que aceite seus comandos, precisa de uma pessoa para tocar, falar... Deus se vale de meios humanos, você reza e uma pessoa vem lhe trazer a resposta para sua prece. E do mesmo jeito que acontece por meio do Espírito Santo, acontece com o espírito maligno, ele se utiliza de pessoas que estão a seu serviço.
Esta é uma luta verdadeira que se manifesta de maneiras humanas, mas tem raízes espirituais. Temos três inimigos, um dentro de nós, que é o "homem velho", que é malicioso; um inimigo à nossa volta, que é o espírito mundano, espírito pervertido que este mundo vive. Muitas vezes, é vergonhoso ligarmos o televisor, pois o que vemos não deveríamos ver nem no nosso particular, espírito de sedução barata, espírito de competição, é uma coisa diabólica, que diz que quem acredita na família é ultrapassado. Existe também um inimigo acima de nós, uma força maligna que quer atuar sobre nós.
Há uma arma para vencer esses três inimigos, que é a oração, ela pode parecer pouco, mas ela é tudo. Ela tem força para vencer o inimigo de Deus nos piores dias de nossa vida.
Existe uma mão sempre pronta a nos segurar e nos colocar de pé; nos dias maus, precisamos nos revestir da armadura de Deus. Ninguém pode pôr o capacete da salvação se não rezar. Só tem fé quem reza. Você sabe que uma pessoa acredita em Deus se ela recorre a Ele. Quem não confia entra em desespero. Você sabe que uma pessoa confia no Senhor quando ela ora e sabe que será atendida, pois é impossível uma oração feita com fé não ser atendida. Quando você ora com fé, Jesus intercede por você ao Pai; e o Pai do Céu não nega algo que Seu Filho peça a Ele.
Nós temos que aprender a reabastecer a lamparina da nossa fé, pois chegará o dia em que virão trevas e, nesse dia, não só você será iluminado, mas todos os que estão à sua volta. Quem tem sido atacado, creia que, pela sua fé, todos os dardos do inimigo serão desmontados!
(Texto de Márcio Mendes - Com. Canção Nova)